Estudo divulgado hoje pela consultoria PriceWaterhouseCoopers revela que 48% das empresas que atuam no Brasil já se viram estimuladas a pagar propina. A pesquisa, que entrevistou 5,4 mil executivos em 40 países, teve como objetivo medir a exposição das empresas a crimes econômicos em todo o mundo.
O resultado brasileiro ficou acima da média africana (30%), da Europa ocidental (9%) e da América do Norte (3%), e igualou-se ao da Rússia. Na comparação com outros países emergentes, o Brasil só ficou atrás da Indonésia, cujo índice foi de 54%.
Estudo divulgado hoje pela consultoria PriceWaterhouseCoopers revela que 48% das empresas que atuam no Brasil já se viram estimuladas a pagar propina. A pesquisa, que entrevistou 5,4 mil executivos em 40 países, teve como objetivo medir a exposição das empresas a crimes econômicos em todo o mundo.
O resultado brasileiro ficou acima da média africana (30%), da Europa ocidental (9%) e da América do Norte (3%), e igualou-se ao da Rússia. Na comparação com outros países emergentes, o Brasil só ficou atrás da Indonésia, cujo índice foi de 54%. Índia (38%), México e Turquia (28%) e China (21%) apresentaram melhores resultados.
Realizado em 2006, o estudo mostrou que 45% das empresas que se recusaram a pagar propina, no Brasil, perderam oportunidades de negócios para competidores dispostos a cometer o crime. Na Índia, esta proporção foi de 66%; China, de 71%; e, nos países da Europa central e do Leste, o índice chegou a 82%.