A intenção de consumo das famílias brasileiras atingiu em janeiro 139,3 pontos – uma queda de 2,9% na comparação com dezembro, segundo a Pesquisa Nacional de Intenção de Consumo das Famílias (ICF-Nacional), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A intenção de consumo das famílias brasileiras atingiu em janeiro 139,3 pontos – uma queda de 2,9% na comparação com dezembro, segundo a Pesquisa Nacional de Intenção de Consumo das Famílias (ICF-Nacional), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No período tradicionalmente afetado por oscilações decorrentes do efeito sazonal do final do ano, a satisfação do brasileiro com o emprego (em estabilidade em janeiro, na comparação com dezembro) e com a sua renda atual (alta de 0,1% no primeiro mês do ano, frente ao último de 2010) foram os itens que mais se destacaram na composição do índice. Na comparação com igual período de 2010, quando ainda vigoravam os incentivos fiscais para a compra de diversos produtos da chamada linha branca, o ICF registrou alta de 2,8%.
O momento favorável do mercado de trabalho, refletido nos subitens do ICF, corrobora a queda do nível de inadimplência. Em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC-Nacional), 22,1% dos consumidores tem dívidas ou contas em atraso, ante 23,5% em dezembro. E 7,9% dos pesquisados fecharão o mês sem ter condições de pagar suas dívidas, ante 8,3% no mês passado. O endividamento das famílias, entretanto, aumentou – reflexo do aumento dos gastos das famílias no final do ano, sobretudo com as compras de Natal. O total de famílias brasileiras endividadas subiu para 59,4% em janeiro, ante 58,3% em dezembro. Na comparação anual, houve recuo no total de endividados (61,2% em janeiro de 2010, ante os 59,4% deste mês), no percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso (29,8% em janeiro de 2010, ante 22,1% este mês) e no total dos brasileiros sem condições de quitar seus débitos (9,9% em janeiro de 2010 e 7,9% em igual período de 2011).