A primeira reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) do Ministério da Fazenda teve como um dos pontos de discussão uma proposta para redução da carga tributária da folha de pagamento dos trabalhadores. A primeira reunião do Grupo de Avanço da Competitividade (GAC) do Ministério da Fazenda teve como um dos pontos de discussão uma proposta para redução da carga tributária da folha de pagamento dos trabalhadores. A contribuição patronal referente ao INSS seria reduzida de 20% para 14%, de forma gradativa, o que poderia significar uma redução de R$ 50 bilhões em impostos para os empregadores. A equipe econômica estuda também a extinção do salário-educação (2,5%) e do adicional a favor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra, 0,2%), mas ainda não existe um modelo de desoneração fechado. Ainda há a possibilidade de o governo poder compensar o benefício com a criação de um novo imposto, o que está gerando um impasse entre os representantes. Segundo o consultor da área tributária da Federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio Minas), Eustáquio Norberto, toda redução de impostos é bem vinda, “desde que isso não represente um aumento de impostos em outra ponta”. Norberto afirma que há outra proposta em análise que acabaria com os 20% da contribuição para o INSS para cobrar impostos sobre o faturamento, que ficaria entre 2% e 4%. Técnicos do Ministério da Fazenda devem tratar o assunto nos próximos dias, o que deve aumentar o debate em torno da desoneração da folha de pagamento, uma reivindicação antiga do empresariado. O secretário-executivo do MF, Nelson Barbosa, quer ouvir todos os envolvidos, como o Ministério da Previdência, afetado diretamente pela medida. Já existe uma proposta pronta, elaborada pelo Ministério da Fazenda. O governo tenta desonerar a folha de pagamento desde 2007 e inicialmente pretendia diminuir a contribuição à Previdência em cinco pontos percentuais. Para que ocorram estas mudanças, será preciso aprovação do Congresso Nacional de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Proposta do governo quer reduzir o INSS pago pelas empresas
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