Desafios para Copa 2014 abrem o Fórum Panrotas

Uma grande oportunidade para debater o desenvolvimento do turismo nos próximos anos, especialmente com a aproximação dos grandes eventos internacionais. Com essas palavras, o presidente da Panrotas, Guilermo Alcorta, deu início, nesta terça-feira, 19 de março, ao Fórum Panrotas 2013, evento que conta com a aliança institucional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Uma grande oportunidade para debater o desenvolvimento do turismo nos próximos anos, especialmente com a aproximação dos grandes eventos internacionais. Com essas palavras, o presidente da Panrotas, Guilermo Alcorta, deu início, nesta terça-feira, 19 de março, ao Fórum Panrotas 2013, evento que conta com a aliança institucional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Na abertura do Fórum, Alcorta agradeceu o apoio da CNC por mais um ano na realização do evento, afirmando que, em 2013, o número de inscrições chegou a 1.257, recorde absoluto das 11 edições do Fórum Panrotas.

Logo em seguida, o primeiro painel trouxe os ministros do Turismo da África do Sul, Marthinus van Schallkwyk, e do Brasil, Gastão Vieira, para falar das experiências dos dois países com a Copa do Mundo Fifa, em 2010 e 2014, respectivamente.

Em seu discurso, o ministro da África do Sul ressaltou que os investimentos para a Copa de 2010 foram realizados sempre pensando no legado que deixariam para a comunidade no futuro. “Existe vida após os megaeventos. A Copa foi uma oportunidade de desenvolver o turismo local como parte do plano de desenvolvimento do país como um todo”, afirmou van Schallkwyk.

Dados apresentados pelo sul-africano mostraram que, durante a Copa, a África do Sul recebeu mais de três milhões de turistas, com reflexos que podem se estender até 2020. “Não é um evento apenas sobre futebol, por mais que todos amem o esporte; é também um evento global que apresenta o nosso mercado para todo o mundo”, disse o ministro.

Ainda segundo van Schallkwyk, o Brasil tem nas mãos uma grande chance de realizar um evento de muito sucesso, atraindo ainda mais a atenção do mercado internacional. “O mundo precisa nos ver não apenas como mercados emergentes, mas também como ótimos destinos turísticos”, finalizou.

O ministro do Turismo do Brasil, Gastão Vieira, apresentou todas as ações que o Ministério tem realizado junto ao governo federal para desenvolver o setor e garantir o sucesso da Copa 2014. “O Ministério tem uma reflexão estratégica: o evento como investimento efetivo com resultados a longo prazo. Precisamos pensar como a Copa vai trazer esses resultados a longo prazo para as 12 cidades-sede”, afirmou Vieira.

Segundo o ministro, a expectativa do Ministério do Turismo (MTur) é que o turismo cresça em torno de 5% em 2013, com um aumento ainda maior em 2014. “O objetivo do MTur é que o Brasil se torne a terceira maior economia do turismo até 2020”.

Gastão Vieira ainda falou sobre os problemas que o setor enfrenta, como a questão tarifária da hotelaria e a desoneração do setor. Ele afirmou que pretende manter diálogo com os empresários do setor para garantir tarifas mais acessíveis aos turistas. “Não interessa a ninguém que o Brasil fique conhecido como um país muito caro. Precisamos conversar com os empresários para que eles entendam como recuperar o investimento que eles estão fazendo”, concluiu.