Após quase dois meses com os estabelecimentos fechados, como medida para evitar a disseminação do Coronavírus (Covid-19), determinada pelo Governo do Estado, os empresários capixabas retomaram os seus negócios de forma gradual e alternada nos municípios considerados de alto risco no dia 11 de maio.
Com a reabertura, os comerciantes se mobilizaram para adotar todas as orientações sanitárias definidas. A cada dia novos investimentos estão sendo feitos na compra de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), além da disponibilização de máscaras, álcool em gel, locais para higienizar as mãos com água e sabão, aferição diária de temperatura dos colaboradores e marcações locais nos estabelecimentos comerciais nos segmentos lojistas, atacadistas e supermercadistas.
De acordo com o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri, os empresários e sindicatos filiados a entidade estão cumprindo rigorosamente para o bem da sociedade e da economia capixaba. “Estamos retornando gradualmente com a plena conscientização de todos os envolvidos para buscarmos a contenção do vírus e manter nossos comércios abertos, visando o desenvolvimento das comunidades e municípios e preservando os empregos de milhares de capixabas”, explica.
Neste cenário, Sepulcri ainda reforça o otimismo para as próximas semanas. “A entidade está confiante na retomada e na expectativa, quem sabe, de um novo cenário com mais flexibilização do governo. O comércio é uma grande fatia do PIB capixaba e precisa se reerguer trabalhando. Por isso, estamos em contato diário com o governo estadual, empenhados nisso”, conta.
Reabertura
O decreto de flexibilização da abertura do comércio, anunciado no dia 8/05, pelo governador do estado Renato Casagrande estabeleceu que o atendimento presencial nos estabelecimentos comerciais, galerias e centros comerciais só devem acontecer em dias alternados, de segunda à sexta-feira, de 10h às 16h. Sendo que, nos dias pares do calendário, somente lojas de produtos para uso pessoal podem abrir, como como vestuário, calçados, cosméticos, perfumarias, acessórios, óticas, artigos esportivos e similares.
E nos dias ímpares, lojas de produtos não pessoal como eletrodomésticos e eletrônicos, materiais de construção, lojas de venda de peças automotivas, lojas de venda de veículos automotores, móveis, colchões, cama, mesa e banho, artigos de festas e decoração, e artigos de informática.