Fecomércio-MT torna-se canal de atendimento a empresários atrás de linhas de crédito

Com o propósito de que o acesso a crédito chegue para as micro e pequenas empresas, a Fecomércio-MT vai dispor de gerentes da Caixa Econômica Federal nas próximas terças e quintas-feiras, durante quatro semanas, para prestar assessoria e informações sobre novas linhas de crédito que têm por objetivo facilitar o acesso dos empreendedores aos financiamentos de capital de giro, além de outros produtos e serviços oferecidos pela instituição financeira. 

O atendimento presencial começa a partir hoje, terça-feira, dia 14 de julho, e vai até o dia 6 de agosto, sempre com horário marcado.

O serviço terá duração de um mês, sempre nos dias especificados (terças e quintas-feiras), respeitando as regras de distanciamento e os protocolos de biossegurança para evitar o contágio pelo novo coronavírus. Para agendar horário de visita, basta entrar em contato pelo telefone (65) 3648-1400. 

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça que a ação visa garantir o número de empresas no Estado e, consequentemente, preservar os trabalhadores contra demissões. “Mato Grosso já acumula um saldo de quase menos duas mil vagas de trabalho, puxada principalmente pela crise na saúde. Nosso papel aqui é levar mais condições para que os comerciantes consigam se manter neste período pandêmico e que preservem as vagas de trabalho.” 

Os recursos são do governo federal e destinados ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), por meio do Sebrae. O Pronampe concede benefícios como a isenção da tarifa de abertura de crédito (TAC) e vale tanto para contratos novos como para financiamentos já concedidos. 

Em troca dos créditos, as empresas deverão proteger empregos durante e até dois meses após a vigência dos contratos. Os financiamentos têm prazo de 36 meses, com oito meses de carência. 

Já o superintendente executivo de varejo da Caixa, em Cuiabá, João Henrique Cruz de Oliveira, afirma que o programa tem atendido às demandas dos empresários pelos recursos. “Podemos dizer que tem filas atrás dos recursos e que, por isso, já houve a necessidade de o governo federal precisar aumentar o aporte de dinheiro para contemplar micro e pequenos empresários que se cadastraram atrás do dinheiro.”