A Fecomércio-AL reconheceu a importância das medidas anunciadas, em coletiva no dia 4 de março, pelo governador Renan Filho. A volta à fase amarela se faz necessária diante do momento de gravidade devido ao crescente número de casos de covid-19, na capital e no interior. Essa luta é coletiva. Autoridades públicas, empresários e consumidores, cada um precisa fazer a sua parte no enfrentamento à pandemia. O trabalho que vem sendo realizado pelo Governo Estadual e sua Secretaria de Saúde tem garantido a Alagoas um lugar de referência no combate ao novo coronavírus, e a Fecomércio-AL reconhece isso.
A entidade volta a defender que a permanência do comércio aberto também é importante para superarmos este momento com o mínimo de consequências negativas possível. Não podemos esquecer que no período de março a junho de 2020, quando boa parte dos estabelecimentos alagoanos precisou fechar as suas portas temporariamente, mais de 3 mil empresas foram extintas e, só no primeiro semestre, o Estado perdeu quase 30 mil empregos; destes, 5.751 no segmento de comércio e serviços, apenas em Maceió.
A Federação entende a necessidade de mais restrições, como a redução da capacidade mínima permitida em bares, restaurantes, academias e igrejas, a redução dos horários de funcionamento de shoppings, lojas do Centro e demais lojas de rua e também de bares e restaurantes, assim como a proibição da realização de eventos. Essas medidas, que valem pelos próximos sete dias, são necessárias para frear o crescente número de mortes e infectados e evitar um colapso no sistema de saúde pública e privada.
São muitas famílias envolvidas, muitos empregos, muitas vidas. Em apoio às políticas públicas, à sociedade e aos empresários, a Fecomércio-AL pede o engajamento de todos os alagoanos e, por meio da campanha #nãodeixeocomérciofechar, reforçaremos, com as recomendações preventivas de saúde, a importância dos cuidados anunciados desde o início da pandemia e da conscientização coletiva pelo bem de todos. A prevenção é a melhor solução!