Os executivos das Federações estaduais do Comércio e das Federações Nacionais ligadas à CNC reuniram-se em 21 de março, na CNC em Brasília, para discutir demandas dos empresários e trocar informações sobre o cenário sindical. O evento foi presidido pelo secretário-geral da CNC, Eraldo Cruz, que apresentou a agenda de eventos do Sicomércio 2013.
Os executivos das Federações estaduais do Comércio e das Federações Nacionais ligadas à CNC reuniram-se em 21 de março, na CNC em Brasília, para discutir demandas dos empresários e trocar informações sobre o cenário sindical. O evento foi presidido pelo secretário-geral da CNC, Eraldo Cruz, que apresentou a agenda de eventos do Sicomércio 2013.
Um dos assuntos abordados diz respeito aos Institutos de Pesquisa das Fecomércios. Marcos Arzua, diretor executivo da Fecomércio-SC, informou que sua federação tem promovido encontros para discutir a forma de trabalhar as pesquisas e os resultados. “A produção das pesquisas serve para obtermos visibilidade na mídia e nos aproximarmos do cliente. Viramos fonte de informação para ambos. Ao mesmo tempo, temos percebido a necessidade de trabalhar junto com a CNC. Precisamos ter um alinhamento na produção dessas pesquisas”, disse Arzua. Da mesma forma, João Feijão, representante da Fecomércio-DF, também defendeu a produção de pesquisas. “O Instituto Fecomércio-DF é uma forma de prestarmos contas aos empresários”, argumentou.
Ainda sobre os institutos de pesquisa, o economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica (DE) da CNC, falou da importância do trabalho dos institutos regionais e dos dados produzidos por eles. “As pesquisas produzidas hoje, que são restritas às capitais, podem ser ampliadas no campo de coleta de dados. Acho que vale muito a pena trabalhar com as federações, explorar essas divergências locais. Trabalhamos na DE com dados formais do Banco Central, mas esse tipo de parceria é muito importante, pois pode haver contrastes de dados regionais. Por isso a necessidade da troca direta com as federações”, afirmou o economista.
Ele sugeriu a realização de encontros regionais, visando a troca de informações entre os institutos regionais e a CNC, para que se dê um mesmo formato às pesquisas do comércio.
Para alinhar todos os trabalhos e trabalhar as demandas do setor, o chefe do Departamento de Planejamento (Deplan) da CNC, Daniel Lopez, pediu aos empresários que incentivem a participação dos sindicatos nos Sicomércios, que, segundo ele, visam, principalmente, à revisão dos planos estratégicos. Durante o encontro, Guilherme Brandão, da Divisão Sindical da CNC, abordou a história do o Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio) e as demandas do setor do comércio. Brandão destacou a importância e a necessidade de os executivos das federações do Comércio conhecerem o cotidiano dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo.
Nova marca do Sistema
Os participantes foram apresentados à nova marca do Sistema CNC-SESC-SENAC pelo designer Marcelo Vital, da Assessoria de Comunicação da CNC, que explicou a importância de seu uso pelo Sistema. Vital também abordou o valor do marketing associativo, que traça um alinhamento visual entre identidades do Sistema, para que a apresentação dos sindicatos siga sempre o mesmo modelo e, assim, facilite a identificação, fortalecendo a entidade.
A CNC pretende produzir um manual de identidade visual dos sindicatos e materiais gráficos, além de elaborar folders e lâminas. A entidade conta com a participação das federações para fornecimento de imagens, textos e apoio aos sindicatos. “É preciso aderir à nova marca. A diferença dos nomes pode causar ruídos. Precisamos que as federações interajam com os sindicatos e a CNC, para desenvolvermos o trabalho”, explicou Marcelo Vital.