A disposição para o consumo recuou 2,5% no mês de março em relação a fevereiro, segundo mostra a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgada hoje pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A manutenção de níveis ainda elevados no endividamento e na inadimplência, maiores pressões inflacionárias e o fim das desonerações fiscais impediram um aumento da confiança das famílias brasileiras nesse período.
A disposição para o consumo recuou 2,5% no mês de março em relação a fevereiro, segundo mostra a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgada hoje pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A manutenção de níveis ainda elevados no endividamento e na inadimplência, maiores pressões inflacionárias e o fim das desonerações fiscais impediram um aumento da confiança das famílias brasileiras nesse período. Apesar do resultado, a ICF registrou 132,2 pontos, mantendo-se acima da zona de indiferença (100,0 pontos) e indicando um cenário favorável para o consumo.
A percepção quanto ao mercado de trabalho também influenciou o resultado. Em março, o indicador que aponta o otimismo das famílias em relação ao mercado de trabalho recuou 4,1% na comparação mensal. “Apesar do recuo, a maior parte das famílias, 60,2%, considera positivo o cenário para os próximos seis meses. O índice situou-se em 130,8 pontos, indicando um nível favorável de satisfação”, afirma Bruno Fernandes, economista da CNC.