VIII Sicomércio – Em pauta, o Sistema CNC até 2020

O presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Antonio Oliveira Santos, abriu ontem a programação oficial do VIII Congresso do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (VIII Sicomércio), evento que reunirá até amanhã, no Hotel Sofitel, em Copacabana, cerca de mil representantes de 900 sindicatos de base, sete federações nacionais e 27 estaduais do comércio de bens, serviços e de turismo.

O presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Antonio Oliveira Santos, abriu ontem a programação oficial do VIII Congresso do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (VIII Sicomércio), evento que reunirá até amanhã, no Hotel Sofitel, em Copacabana, cerca de mil representantes de 900 sindicatos de base, sete federações nacionais e 27 estaduais do comércio de bens, serviços e de turismo. Os congressistas estarão discutindo, no período, as diretrizes do planejamento estratégico do Sistema CNC para o período 2007-2020.


“Temos metas plausíveis para os próximos anos e para colocá-las em prática, a partir do Planejamento Estratégico da Confederação é preciso que haja vontade coletiva. Este evento é, portanto, uma grande oportunidade de entrosamento e discussão de ações que construiremos todos juntos e levaremos à sociedade com a participação de todos os sindicatos do País”, observou o presidente da CNC.


Após fazer uma retrospectiva do trabalho desenvolvido nas últimas duas décadas para criar e fortalecer o Sistema Confederativo, Santos enfatizou que as bases do Sicomércio começaram a ser construídas a partir da Constituição de 1988, quando o sindicalismo brasileiro passou a viver um novo contexto no cenário nacional. No início da década de 90, com a criação de um enquadramento do Registro Sindical, esse movimento, segundo afirmou, levou à melhoria da estrutura do sistema que àquela época tinha 16 federações para seis Estados.


“Foi uma luta árdua, mas contamos com a adesão e o espírito público de presidentes que abriram mão da presidência para que pudéssemos ter um sistema mais organizado e eclético, com a criação de 27 federações estaduais”, recordou o presidente da CNC. “Depois disso passamos a cogitar vôos mais altos e entre 2002 e 2004


a partir de reuniões e muito trabalho do Grupo Amana-Key (atua em processos de gestão e liderança) criamos as bases para a construção de um futuro promissor em todo o Sistema CNC”, acrescentou


Durante toda a programação do VIII Sicomércio, os congressistas, além de traçarem estratégias para o futuro do Sistema CNC, no período 2007-2020, realizarão um diagnóstico de avanços implementados nos anos de 2002, 2004 e 2006, em outros encontros promovidos pela Confederação. O evento também terá palestras de convidados ilustres, entre os quais o executivo Jorge Gerdau Johanpeter, do Grupo Gerdau, e do consultor Max Gehringer, que falarão nesta quarta-feira, sobre gestão empresarial.


 


expectativa. “Imaginamos que várias ações são esperadas para o futuro, objetivando pessoas e instituições com maior consciência de direitos, a intensificação do associativismo, a universalização do conhecimento e o crescimento do setor terciário”, destacou o presidente da CNC, ao relatar na abertura as suas expectativas em relação do evento.


Além de Oliveira Santos, a mesa de abertura do VIII Sicomercio foi composta pelo presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio-DF) e do Sebrae Nacional, Adelmir Santana; pelo vice-presidente Financeiro da CNC e presidente de honra da Fecombustíveis, Luís Gil Siuffo Pereira; e pelo vice-presidente Administrativo da CNC e presidente da Fecomércio-RS, Flávio Sabbadini.


Também participaram da mesa de abertura oficial do evento, o presidente da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz, e os consultores da entidade, Ernane Galvêas e Bernardo Cabral. O secretário de Relações do Trabalho Luiz Antonio Medeiros, representou o ministro Carlos Lupi.


“Um dos temas estratégicos presentes nas discussões é a atuação destacada que o Sistema S tem no campo da educação profissionalizante. Queremos fortalecer ainda mais esse papel relevante no que se refere à formação profissional dos brasileiros”, observou Ernane Galvêas.


Já Flávio Sabbadini enfatizou que as discussões no VIII Sicomércio são de grande relevância socioeconômica, já que o comércio de bens, serviços e de turismo reúne 5,5 milhões de empresas, que geram 40 milhões de empregos formais, a maior parte em micro e pequenos negócios. O presidente da Fecomércio-RS reforçou que o direcionamento dos debates durante o evento terá grande repercussão, além de exigir de seus participantes uma parcela de responsabilidade sobre a implementação das diretrizes.


Na programação desta terça, Oscar Motomura, fundador do Grupo Amana-Key, dedicado à criação de produtos de conhecimento na área de gestão, estratégia e liderança, que auxiliou os executivos do Sistema CNC na elaboração de seu planejamento estratégico, orientará os participantes no trabalho de diagnosticar os tópicos




Banco de dados sobre crédito busca adesões


Em quinze meses de funcionamento, a parceria Equifax/Confederação Nacional do Comércio (CNC) está atendendo 4 mil empresas em todo o Brasil e a expectativa do presidente da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio-PR), Darci Piana, é que o suporte oferecido pelo banco de dados destinado aos empresários do comércio brasileiro ganhe mais popularidade durante a realização do VIII Sicomércio.


“É um serviço que funciona como o Serasa e SPC, com tecnologia de ponta e preços extremamente competitivos. Percebemos que eventos desse tipo funcionam muito bem para ajudar a tornar o sistema mais conhecido entre os empresários. Sempre conquistamos novas adesões quanto temos a chance de expor as vantagens desse banco de dados”, enfatizou Piana.


O presidente da Fecomércio-PR que está à frente do projeto de parceria Equifax/CNC informou que o Estado do Paraná, pioneiro na implementação do banco de dados, é o que conquistou até o momento o maior número de adesões dos empresários do comércio.


“Acreditamos no potencial de crescimento desse serviço que funciona como um banco de dados sério, ético e de extrema qualidade com a vantagem de também ter custos reduzidos em relação a outras opções existentes no mercado”, reiterou Darci Piana.