Durante sabatina de Arthur Badin na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) classificou a atuação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tacanha e atrasada. Mesmo manifestando voto favorável à indicação de Badin à presidência do conselho, Dornelles criticou as decisões do órgão em processos de compra ou fusão de grandes empresas.
– O Cade não entendeu que nossas empresas precisam ser grandes e fortes para competir com gigantes no exterior.
Durante sabatina de Arthur Badin na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) classificou a atuação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tacanha e atrasada. Mesmo manifestando voto favorável à indicação de Badin à presidência do conselho, Dornelles criticou as decisões do órgão em processos de compra ou fusão de grandes empresas.
– O Cade não entendeu que nossas empresas precisam ser grandes e fortes para competir com gigantes no exterior. O Cade vê todo processo de fusão de forma atrasada, tendo uma visão antiempresa – disse Dornelles.
Também participando da audiência, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) manifestou voto favorável à indicação do advogado à presidência do Cade. Para Simon, o Congresso deveria dar maior importância ao conselho, que, observou, tem atuação essencial à evolução da economia do país.
– É um cargo muito difícil. Imagine se vier uma polêmica entre a Petrobras e uma possível nova empresa de exploração de petróleo na camada do pré-sal – disse Simon, ao desejar sucesso a Badin.
Na presidência da reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) anunciou, ao final, a aprovação do nome de Arthur Badin à presidência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A indicação recebeu 21 votos favoráveis e nenhum voto contrário. Dois senadores abstiveram-se de votar. A mensagem da Presidência da República com a indicação de Arthur Badin será enviada para exame pelo Plenário do Senado.
Agência Senado, 26 de agosto de 2008.