Não tem jeito: a economia brasileira ainda vai enfrentar, no curto prazo, uma alta da inflação, que pode chegar a 6% no ano. As pressões inflacionárias vêm de fora, como o preço das commodities, mas o cenário não é tão pessimista. A opinião é de Carlos Thadeu de Freitas, chefe da Divisão Econômica da CNC, que participou do Programa Conta Corrente, da Globo News, na noite de 24 de janeiro.
Não tem jeito: a economia brasileira ainda vai enfrentar, no curto prazo, uma alta da inflação, que pode chegar a 6% no ano. As pressões inflacionárias vêm de fora, como o preço das commodities, mas o cenário não é tão pessimista. A opinião é de Carlos Thadeu de Freitas, chefe da Divisão Econômica da CNC, que participou do Programa Conta Corrente, da Globo News, na noite de 24 de janeiro.
Para ele, o Banco Central não pode ter taxa de câmbio e inflação como metas. “Ele vai ter que escolher. Não dá para o Banco Central fazer swap reverso e o dólar continuar caindo, porque a expectativa de que vai aumentar mais os juros na frente faz com que o dólar continue caindo também”, disse, se referindo às medidas da instituição para conter a queda do dólar ante o real.
O economista acredita que o BC faça um ciclo curto de alta dos juros, para que, mais à frente, haja uma redução na taxa, o que ajudaria a segurar a queda do dólar. Quanto à Selic, Carlos Thadeu acredita que o Banco Central vai esperar a política fiscal para agir: “Se ela tiver impacto razoavelmente bom em termos de expectativas, acho que o espaço seria até 12%, no máximo (para a alta da taxa)”, ponderou.
Thadeu de Freitas também comentou a captação de 6 bilhões de dólares em emissão de títulos da Petrobras e o recorde de vendas da Toyota em 2010.