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  • Pequenas escolas poderão ter linha de crédito especial com garantia

    O Projeto de Lei 4.809/20 cria um programa de crédito para as micro e pequenas escolas e faculdades, que vai fornecer financiamento e 100% da garantia exigida nas operações. Os recursos emprestados poderão ser usados para investimentos e capital de giro. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

    O Programa de Crédito às Escolas de Micro ou de Pequeno Porte (Pró-escola) é baseado no Pronampe, linha de crédito criada durante a pandemia para financiar pequenos empreendimentos.

    A garantia dos financiamentos virá do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que já funciona no Pronampe. O projeto autoriza a União a colocar mais R$ 5 bilhões no FGO exclusivamente para a cobertura das operações contratadas no âmbito do Pró-escola.

    O projeto é do deputado Pedro Uczai (PT-SC). Segundo ele, as pequenas escolas brasileiras vêm sofrendo duplamente este ano. Por um lado, houve aumento de inadimplência. Por outro, parte dos custos não mudou, como os salários de professores e funcionários ou aluguel de imóveis.

    “Essa situação é agravada pela dificuldade na obtenção de crédito junto ao Sistema Financeiro Nacional”, disse o deputado. O Pró-escola visa fornecer um meio de superar a crise provocada pela pandemia.

    Condições

    Pela proposta, bancos públicos e privados e outras instituições financeiras poderão participar do Pró-escola.

    O financiamento corresponderá a até 30% da receita bruta anual das escolas, calculada com base no exercício de 2019. A taxa de juros do empréstimo será equivalente à Selic, acrescida de 1,25% sobre o valor concedido. O prazo de pagamento será de 36 meses.

    A garantia do tomador do financiamento só será exigida em montante igual ao empréstimo contratado (incluindo encargos). Para empresas com menos de um ano de funcionamento, a garantia pessoal poderá alcançar até 150% do valor contratado.

    O projeto também autoriza os bancos a dispensar as pequenas escolas da apresentação de documentos geralmente exigidos em empréstimos, como certidão negativa de tributos e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

    Fonte: Agência Câmara 

  • Maia quer aprovar PEC Emergencial antes do Orçamento de 2021

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a PEC Emergencial (PEC 186/2019) precisa ser aprovada antes do Orçamento de 2021. No entanto, ele considera o calendário apertado por causa das eleições municipais e da necessidade de cumprir os prazos regimentais. Segundo sua previsão, as votações devem ocorrer entre o Natal e o Ano-Novo, ou então será necessário prosseguir com uma autoconvocação do Congresso em janeiro. A declaração foi dada em “live”, nesta quinta-feira, no auditório do Banco BMG, em São Paulo.

    Rodrigo Maia afirmou que, se o Congresso abrir mão do recesso de janeiro, a sucessão da presidência da Câmara e do Senado não deve ser prejudicada. No entanto, ele alertou que a eleição para a Mesa deve ser misturada com os debates da agenda legislativa. “Vai ser uma confusão dos diabos. Vamos deixar a eleição da Câmara para última semana”, alertou.

    “Impossível aprovar Orçamento sem PEC Emergencial. Do meu ponto de vista, é um risco para o governo”, alertou o presidente da Câmara. “Fora do teto de gastos não há saída, com um futuro mais difícil ainda do que tivemos num passado recente. Bons marcos regulatórios, com credibilidade, trazem investimentos. Mas o investimento não virá se o teto de gastos não for resolvido. Não adianta ter Lei do Gás e Cabotagem sem teto de gastos.”

    Espaço para cortar

    Rodrigo Maia avaliou que, apesar do cenário econômico pessimista, ele está otimista com o apoio das deputadas e dos deputados para agenda econômica. “Eles têm dado demonstração muito firme de apoio a esta agenda. A gente vai conseguir avançar. É difícil, os temas são duros, vão gerar desgaste a curto prazo, mas é melhor do que ter a economia afundando e as desigualdades aumentando.”

    Para o presidente da Câmara, é necessário não apenas cortar despesas para garantir recursos do programa de renda mínima, mas também para organizar os gastos públicos para o período pós-pandemia. No entanto, Maia lamentou que parte do Parlamento não compreende o que significa o teto de gastos. “Nosso problema não é receita, mas despesa. Esta é uma questão que tenho conversado com muitos parlamentares para que compreendam onde há espaço para cortar. Quanto mais reduzir despesas, mais espaço o parlamentar vai ter para alocar recursos com melhor qualidade para suas regiões eleitorais.”

    O presidente da Câmara observou que o crescimento histórico das despesas correntes “olha o passado e esquece o futuro”. “O orçamento público já tira da sociedade uma carga tributária que compete com os países ricos. A sociedade não está mais disposta a colaborar, e com razão, porque não vê o retorno daquilo que entrega ao Estado.”

    Rodrigo Maia teme que, se o País não resolver o problema principal de credibilidade, haverá um crescimento maior do juros de longo prazo, aumentando o risco de perder o controle sobre a dívida pública.

    Tributos

    O presidente da Câmara afirmou que os fundos de compensação não são um entrave para a reforma tributária. “Claro que não vamos fazer reforma tributária tirando receitas do governo federal para inviabilizar o governo”, analisou. “O governo federal emite dívida e moeda. Estados e municípios precisam da melhoria no ambiente de negócios.”

    Rodrigo Maia lembrou que, ao compartilhar a mesma base tributária em um IVA nacional, os entes federados terão menos conflitos. “Haverá uma lei complementar pequena, com poucas páginas, que organize isso. E precisamos de um comitê gestor onde governadores, prefeitos e governo federal participem.”

    O presidente da Câmara ainda lamentou as distorções do sistema tributário, com cargas diferentes para sistemas de pessoa física, lucro presumido e Simples. “Quem é pessoa física usando pessoa jurídica deveria pagar como qualquer trabalhador”, defendeu. Ele chegou a apoiar a tributação sobre os dividendos, “mas com uma redução da alíquota da pessoa jurídica”. “Essa divisão, toda concentrada no IRPJ, não acaba estimulando os investimentos”, ponderou.

    Rodrigo Maia apontou a necessidade de rediscutir o Simples, que conta com subsídio tributário de R$ 80 bilhões. “Dá impressão que a produtividade das empresas do Simples não é equivalente a das outras. A gente não sabe se está gerando tanto emprego assim. Do tamanho que o Simples ficou, virou uma produção de empresas que acaba gerando custo alto para sociedade com pouco resultado efetivo de emprego para o Brasil.”

    O presidente da Câmara ainda voltou a criticar as desonerações, que segundo ele foram “um desastre” no governo Dilma Rousseff. “No máximo gerou manutenção de emprego e aumento de resultados em alguns setores”, afirmou.

    Agenda econômica

    Em uma análise da tramitação das principais propostas econômicas do governo no Congresso, Rodrigo Maia acredita que a modernização da lei cambial seja votada rápido. Já a Lei da Cabotagem seria mais complexa, por causa da quantidade de interesses envolvidos “Mas também deve ser votada neste ano”, espera. O presidente da Câmara também afirma que a privatização da Eletrobrás deve ficar apenas para depois das eleições.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto prevê reajuste de aluguel pela metade neste ano

    O Projeto de Lei 4.800/20 determina que, neste ano, o aluguel de imóveis residenciais e comerciais seja reajustado pela metade do índice definido em contrato. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

    Autor do projeto, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) avalia que a crise instalada pela pandemia de coronavírus afetou a renda da população, que não terá como arcar com o aumento dos aluguéis neste ano.

    “Ao assinar os contratos de aluguel, os locatários, sejam pessoas jurídicas ou físicas, não poderiam prever o estado de coisas que o País está passando”, diz Frota. “Neste momento, deve prevalecer o bom senso.”

    Fonte: Agência Câmara 

  • Proposta proíbe venda de bebida alcoólica a portador de arma de fogo

    O Projeto de Lei 671/20 proíbe a venda de bebidas alcoólicas a portadores de armas de fogo. A infração resultará em multa de R$ 1.500 para o estabelecimento – no caso de reincidência dentro de 12 meses, a multa será aplicada em dobro e o local ficará fechado por um até ano.

    O texto em tramitação na Câmara dos Deputados determina ainda que todos os estabelecimentos abrangidos pela futura lei deverão afixar, em local de ampla visibilidade, aviso da vedação da venda de bebidas alcoólicas a pessoas armadas.

    “O consumo abusivo de bebidas alcoólicas é um problema de saúde e de segurança pública”, afirmou o autor, deputado Celso Sabino (PSDB-PA). “Para utilizar uma arma, a pessoa deve estar integralmente sóbria e em gozo completo da capacidade mental.”

    Tramitação
    A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    Fonte: Agência Câmara

  • Proposta regulamenta extrapolação eventual do limite de horas extras no trabalho

    O Projeto de Lei 4.753/20 regulamenta as extrapolações de horas extras no trabalho. Prevê a possibilidade de compensação de até dez minutos por dia, mas também exige a ampliação dos sistemas de controle de ponto se essa extrapolação deixar de ser eventual.

    O texto em tramitação na Câmara dos Deputados insere dispositivo na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Atualmente, a norma autoriza o limite máximo de até duas horas extras por dia após a jornada regular de cada trabalhador.

    “A coleta biométrica ou a assinatura de livro envolvem deslocamentos e filas. Mesmo que a jornada termine dentro do limite legal, a marcação do ponto pode extrapolar por alguns minutos o padrão”, explicou o autor, deputado Marcelo Brum (PSL-RS).

    Fonte: Agência Câmara 

  • Proposta que recria Ministério das Comunicações é sancionada

    Foi publicada nesta quinta-feira (15) a lei que cria o Ministério das Comunicações a partir de desmembramento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Lei 14.074/20). A norma foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro sem vetos.

    A lei tem origem em medida provisória (MP 980/20) aprovada na Câmara dos Deputados com parecer do deputado Cacá Leão (PP-BA).

    Conforme a lei, o Ministério das Comunicações terá três secretarias subordinadas, entre elas a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), que passa da Presidência da República para o novo ministério. As outras duas secretarias são de Radiodifusão e de Telecomunicações.

    A Secom é responsável por comandar a propaganda oficial do governo federal e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que controla a TV Brasil e outros veículos.

    Além da publicidade oficial do governo, o novo ministério cuidará da política nacional de telecomunicações e de radiodifusão; dos serviços postais; do relacionamento do governo federal com a imprensa; e do sistema brasileiro de televisão pública. Será ainda responsável pela convocação de rede obrigatória de rádio e televisão para pronunciamentos de autoridades.

    A Lei 14.074/20 contém ainda regras sobre redistribuição de cargos e funções, sem aumento de despesa.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Proposta altera Orçamento de 2020 para cobrir gasto extra de R$ 3 bi no seguro-desemprego

    O Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional proposta para reforçar com quase R$ 3 bilhões os pagamentos de seguro-desemprego devido à pandemia (PLN 40/20). Acabou nesta quinta-feira (15) o prazo para entrega de textos que atualizam o Orçamento de 2020.

    Esse dinheiro representa 48% do total previsto no projeto, que destina crédito suplementar superior a R$ 6,2 bilhões para o reforço de dotações da Presidência da República e de dez ministérios e para a quitação de obrigações do Brasil com organismos internacionais.

    O texto faz várias alterações na lei orçamentária, em receitas e despesas, a fim de cobrir gastos extras com seguro-desemprego e, ao mesmo tempo, assegurar o cumprimento da regra do teto dos gastos e de decisões recentes do Tribunal de Contas da União (TCU).

    As despesas com seguro-desemprego e abono salarial somam juntas R$ 60,6 bilhões no Orçamento deste ano, mas projeções feitas em setembro pelo Ministério da Economia indicam que essas duas ações deverão consumir cerca de R$ 63,0 bilhões até dezembro.

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou no mês passado que o desemprego no Brasil havia crescido 27,6% durante a pandemia, considerando os dados a partir de março. Em agosto, 12,9 milhões de pessoas estavam sem trabalho no País.

    Espaço fiscal

    No último dia 7, o TCU decidiu que o governo poderá utilizar eventual espaço fiscal no teto de gastos para cobrir dispêndios extras causados por ações emergenciais em razão da covid-19. Mas deverá ser mantido o limite do teto neste ano (R$ 1,455 trilhão).

    Graças ao “orçamento de guerra”, medidas provisórias abriram créditos extraordinários que, na prática, acabaram substituindo dotações ordinárias. O auxílio emergencial de R$ 600, por exemplo, foi pago, devido ao maior valor, aos beneficiários do Bolsa Família.

    Assim, alguns recursos previstos na lei orçamentária ficaram “empoçados”, sem atingir o destino. Inicialmente, o TCU criou restrições, mas depois cedeu à equipe econômica e liberou o uso desse dinheiro “empoçado”, desde que em ações relacionadas à covid-19.

    Emendas parlamentares

    Para reforçar o seguro-desemprego com os R$ 3 bilhões, a equipe econômica revisou quatro MPs de crédito extraordinário (924, 941, 942 e 967). Esses textos envolveram emendas parlamentares remanejadas após acordo entre deputados, senadores e governo.

    “As MPs cancelaram R$ 7,7 bilhões em despesas dentro do teto e suplementaram dotações fora do teto, abrindo espaço fiscal em igual montante”, explicou o ministro da Economia, Paulo Guedes, na exposição de motivos que acompanha a proposta.

    Foram canceladas ainda dotações condicionadas no Orçamento à aprovação, neste ano, da Proposta de Emenda Constitucional 186/19. A chamada PEC Emergencial prevê o corte de salários e jornada de servidores, a fim de liberar dinheiro para outros gastos.

    Na última terça-feira (13), o secretário de Orçamento Federal, George Soares, afirmou em videoconferência que, sem a aprovação pelo Congresso dessas alterações neste ano, restará ao governo cortar despesas discricionárias (de livre utilização) do Executivo.

    Tramitação

    O reforço no seguro-desemprego e outras oito propostas formam pacote enviado nesta quinta que altera o Orçamento deste ano em R$ 10,2 bilhões. Os nove textos devem ser analisados pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) e depois pelo Congresso.

    A CMO ainda não foi instalada nesta sessão legislativa. Mas ato das Mesas da Câmara e do Senado regulamenta a deliberação de propostas orçamentárias durante a pandemia, em casos de urgência ou relacionados à covid-19 e com apoio de líderes partidários.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Síntese Ambiental 22

    Apresenta os assuntos de maior destaque das reuniões realizadas pelo Grupo Técnico de Trabalho de Meio Ambiente (GTT-MA).

    Apresenta os assuntos de maior destaque das reuniões realizadas pelo Grupo Técnico de Trabalho de Meio Ambiente (GTT-MA).

  • Síntese Ambiental 21

    Apresenta os assuntos de maior destaque das reuniões realizadas pelo Grupo Técnico de Trabalho de Meio Ambiente (GTT-MA).

    Apresenta os assuntos de maior destaque das reuniões realizadas pelo Grupo Técnico de Trabalho de Meio Ambiente (GTT-MA).

  • Boletim Informativo Diário (BID) 165/2020

    DESTAQUES:

    Sancionada lei dispondo sobre as relações financeiras entre a União e o Banco Central do Brasil

    Divulgado o valor médio da renda mensal do total de benefícios pagos pelo INSS para o mês de abril de 2019

    Sancionada lei do Estado do Rio de Janeiro que modifica a norma dispondo sobre a proibição de cobrança por uso de banheiro instalado em shopping centers, centros comercias, galerias, supermercados e quaisquer outros estabelecimentos coletivos voltados para o comércio de modo geral

    DESTAQUES:
    •    Reconduzido Conselheiro, representante dos Contribuintes (CNC), junto ao CARF.
    •    Substituído representante do Ministério da Economia, junto ao Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio – SESC.
    •    Publicado pedido de alteração estatutária de interesse do Sindicato Intermunicipal do Comércio Atacadista de Materiais de Construção, Louças, Tintas, Ferragens, Vidros Planos, Cristais, Espelhos, Agregados de Concreto, Sucata de Ferro, Ferros Planos, Ferros Não Planos do Estado do Rio Grande do Sul.
    •    Arquivados pedidos de alteração estatutária do Sindicato do Comércio Varejista de Produtores Farmacêuticos do Vale do Itajaí; do Sindicato de Autopeças, Motopeças, Bicipeças Pneumáticos, Acessórios, Máquinas e Implementos Agrícolas e Concessionárias de Vendas de Veículos Automotores de Imperatriz; e do Sindicato do Comércio Atacadista de Papel e Papelão de São Paulo.
    •    Publicado pedido de registro sindical de interesse do Sindicato das Auto-Escolas e Centros de Formação de Condutores do Estado de Mato Grosso.
    •    Convocação da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores – FENAVIST para os membros do Conselho de Representantes para 3ª Assembleia Geral Extraordinária da Gestão 2018-2022, para se reunir, extraordinariamente, por meio eletrônico, no dia 27 de outubro de 2020.