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  • MP que recriou Ministério das Comunicações é aprovada pelo Plenário

    O Plenário do Senado confirmou a recriação do Ministério das Comunicações aprovando, nesta quarta-feira (23/09), a Medida Provisória (MP) nº 980/2020. A proposta havia passado em 21 de setembro pela Câmara. Os deputados fizeram alterações, que resultaram num projeto de lei de conversão, a ser enviado agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro. 

    No Senado, o relator foi Omar Aziz (PSD-AM), que votou favoravelmente à iniciativa. A nova pasta foi criada a partir do desmembramento do Ministério da Ciência e Tecnologia e terá três secretarias: de Radiodifusão, de Telecomunicações e Especial de Comunicação Social, que estava subordinada à Presidência da República.

    Como uma medida provisória tem força de lei desde sua edição, na prática a pasta já está em funcionamento, tendo o deputado licenciado Fábio Faria (PSD-RN) como titular. 

    Críticas

    Cinco parlamentares registraram votos contrários à MP. Entre eles, o senador Reguffe (Podemos-DF), para quem a prioridade do governo não deveria ser aumentar a estrutura ministerial. 

    —  Não tenho nada contra o atual  ministro pessoalmente, absolutamente nada contra. Agora, acho que essa não é a forma correta de se fazer administração pública, simplesmente procurando atender com cargos a um partido aqui, a um deputado ali. O nome disso é fisiologismo. Acredito que isso não é conceitualmente bom para o País — afirmou. 

    Também para a senadora Leila Barros (PSB-DF), a iniciativa é apenas política. Para ela, já que o governo quer recriar ministérios, então deveria pensar na retomada das pastas de Cultura e Esporte, que foram rebaixados à condição de secretarias no início do mandato de Bolsonaro. 

    — Também registro o meu voto contrário, pela iniciativa que vejo como apenas política. Se o governo hoje levanta a mão para o desmembramento de Ciência e Tecnologia, tirando a Comunicação, que repense também as políticas de inclusão, que são importantes, e duas pastas fundamentais no pós-pandemia neste país: Esporte e Cultura.

    O senador Major Olimpio (PSL-SP), por sua vez, disse que esse desmembramento de ministérios é para atender o que há de pior na política: um toma lá dá cá. Além disso, acrescentou, a prioridade seria a recriação do Ministério da Segurança Pública, “mas, para o presidente Bolsonaro, o tema é prioridade só na hora da campanha, na hora de fazer arminha e de enganar o eleitor”. 

    — O governo quer fazer uma reforma administrativa para diminuir o tamanho do Estado, entretanto, está separando este pedaço, recriando estruturas, ficando mais caro, só para atender a interesses de interlocução política, interesses pessoais e abrir o espaço para alguns canais de televisão e rádio — avaliou. 

    Defesa

    Diante das críticas, o relator Omar Aziz (PSD-AM) esclareceu que a indicação do ministro Fábio Faria, que também é do PSD, tem relação direta com o presidente Jair Bolsonaro, e não se trata de uma troca com o partido. 

    Aziz disse ainda que também é a favor da criação de um ministério específico para tratar da segurança, bem como da criação de uma comissão no Senado para este fim. 

    — O ministro Fábio Faria é do PSD, mas nós, senadores do PSD, não fomos sequer consultados para a nomeação dele. Vamos deixar claro isso aqui, que não é uma troca de favor. A relação do ministro é direta com o presidente; não é com a bancada. Eu só fui o relator — afirmou. 

    Fonte: Agência Senado

  • Chega ao Senado MP que amplia uso de poupança digital para recebimento de benefícios

    O Senado vai analisar a Medida Provisória (MP) nº 982/2020, que amplia o uso da conta poupança social digital para recebimento de benefícios sociais do governo federal, entre eles o abono salarial anual e os saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados na terça-feira (22/09) na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 39/2020.

    Originariamente, a poupança social digital foi criada em razão da pandemia da Covid-19, com a finalidade de receber depósitos do auxílio emergencial de R$ 600 em nome dos beneficiários dos quais a Caixa Econômica Federal não conhecia conta preexistente. Segundo o parecer aprovado pelos deputados, quaisquer instituições financeiras poderão emitir cartão físico para a movimentação da poupança social, o que era proibido no texto original do Poder Executivo.

    A partir da MP, editada no fim de abril, a poupança digital pode ser usada para receber o benefício pago ao trabalhador em caso de jornada de trabalho reduzida ou contrato suspenso (Lei nº 14.020, de 2020) e o saque extraordinário do FGTS, autorizado pela MP nº 946/2020, cuja vigência foi encerrada no dia 4 de agosto.

    Podem ser depositados nessa conta outros benefícios sociais, incluindo os de estados e municípios, exceto os de natureza previdenciária, como aposentadoria e auxílio-doença.

    O texto vindo da Câmara permite, no entanto, que a conta seja usada para o depósito de benefícios previdenciários se a pessoa autorizar expressamente a abertura desse tipo de conta ou a utilização de outra já existente em seu nome.

    FGTS emergencial

    Em relação ao saque emergencial do FGTS, a MP nº 982 determina que os valores ficarão disponíveis em conta digital, aberta automaticamente, até 30 de novembro. Caso não haja movimentação, os recursos voltarão para a conta vinculada do trabalhador no fundo, sendo atualizados pela Caixa conforme a rentabilidade do FGTS.

    Quando estava em vigor, a MP nº 946 permitia ao trabalhador pedir novo saque após o retorno dos recursos, desde que solicitasse formalmente até 31 de dezembro. Esse saque extra era de até R$ 1.045.

    Regulamentação

    A MP nº 982 também regulamenta a poupança social digital, cuja abertura poderá ser automática (ou seja, a conta será criada mesmo que o cidadão não faça nada). A conta obedecerá às mesmas regras da poupança tradicional, podendo ser fechada a qualquer tempo, sem custos e de forma simplificada, ou mesmo convertida em conta corrente ou de poupança em nome do titular.

    No texto original, o limite de movimentação (soma de depósitos e retiradas) era de R$ 5 mil, mas o PLV fixa esse valor para o total de depósitos mensais. A proposta também proíbe as instituições financeiras de usarem os benefícios depositados para quitar dívidas ou abater saldo negativo.

    Outros pontos

    Esse valor de R$ 5 mil poderá ser aumentado a critério do Conselho Monetário Nacional (CMN). O beneficiário poderá, a qualquer tempo, pedir a ampliação dos serviços vinculados a ela e dos limites.

    O texto aprovado aumenta, de uma para três, as transferências eletrônicas mensais e gratuitas para contas em outras instituições autorizadas pelo Banco Central, mantendo a proibição de emissão de cheque ou de cobrança de tarifa. Poderá haver ainda o pagamento de boletos.

    Fonte: Agência Senado

  • Proposta obriga postos e distribuidores de combustível a adotar variação de preço da refinaria

    O Projeto de Lei (PL) nº 2367/20 obriga postos e distribuidoras de combustíveis a ajustar os valores dos produtos conforme a variação de preço definida nas refinarias. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, estabelece multa entre R$ 10 mil e R$ 1 milhão em caso de descumprimento da medida.

    O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ), autor da proposta, diz que muitos consumidores se queixam de que os aumentos de preço nas refinarias são mais rapidamente repassados aos consumidores por postos e distribuidores do que as reduções.

    “Acreditamos que esse descompasso entre os preços nas refinarias e nas bombas deve ser corrigido”, afirmou o autor. “O livre mercado nem sempre é tão ágil quanto seus defensores costumam alegar e nem sempre atua no melhor interesse do consumidor.”

    Fonte: Agência Câmara

  • Proposta prevê a recontratação de trabalhador dispensado na pandemia

    O Projeto de Lei (PL) nº 3078/20 trata da recontratação de trabalhadores demitidos em razão da pandemia. O texto abrange o período do estado de calamidade pública reconhecido pelo Congresso Nacional (Decreto Legislativo nº 6/20) e os 18 meses subsequentes.

    Conforme a proposta em tramitação na Câmara dos Deputados, o trabalhador poderá, por meio de acordo individual, ser recontratado pelo empregador em até 89 dias após a demissão, sem qualquer penalidade para as partes.

    Neste caso, o trabalhador receberá uma indenização de 10% do saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e poderá movimentar a conta vinculada, fazendo jus ainda à parte do seguro-desemprego a que teria direito.

    Caso a recontratação não ocorra, o trabalhador terá direito a todas as indenizações legais. A proposta insere dispositivos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que hoje proíbe a recontratação até três meses após a demissão.

    “É certo que a maioria preferirá preservar a possibilidade de retorno a procurar emprego em outras companhias”, avaliaram os autores, deputados Lucas Gonzalez (Novo-MG) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

    “Se frustrada essa possibilidade, o trabalhador não terá qualquer prejuízo pecuniário, uma vez que receberá a rescisão integralmente”, continuaram os autores. “Para o empregador, o benefício está em reaver um funcionário que já conhece a empresa.”

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto obriga parques de diversão a disponibilizar balança de pesagem para frequentadores

     

    O Projeto de Lei (PL) nº 4282/20 obriga os parques temáticos, transitórios ou permanentes, em funcionamento no Brasil a disponibilizar balanças para pesagem dos frequentadores nas atrações que contenham restrições de peso mínimo e máximo.

    A proposta foi apresentada à Câmara dos Deputados pelo deputado Ney Leprevost (PSD-PR).

    Com a medida, ele pretende dar mais segurança aos frequentadores de parques, que podem até morrer em acidentes por causa do excesso de peso em um brinquedo, por exemplo. “Algumas atrações possuem exigências de peso mínimo e máximo como condição de entrada, mas não é disponibilizada uma maneira efetiva de controle”, observou Leprevost.

    O texto considera parques temáticos os de diversão abertos ao público, os eventos ou espaços com atrações com restrição de peso e os parques aquáticos.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Entra em vigor lei que regula partilha do ISS entre municípios

    O presidente Jair Bolsonaro sancionou, sem vetos, o projeto do Congresso Nacional que define os critérios para a redistribuição do Imposto Sobre Serviços (ISS) entre a cidade sede do prestador do serviço (origem) e a cidade onde ele é efetivamente prestado (destino).

    A Lei Complementar nº 175/20 foi publicada na edição desta quinta-feira (24/09) do Diário Oficial da União (DOU).

    Pela lei, os serviços de planos de saúde médica e veterinária, de administração de consórcios, de cartões de crédito e débito e de arrendamento mercantil (leasing) terão a arrecadação transferida para o destino. Em comum, são serviços com pulverização de usuários.

    Por exemplo, em relação às administradoras de cartão de crédito, o tomador do serviço será o primeiro titular do cartão. Caberá à cidade em que o gasto for realizado ficar com o ISS correspondente.

    A medida visa evitar a dupla tributação (na origem e no destino) e vai beneficiar os municípios menores do País, que não sediam as grandes empresas.

    O ISS será apurado pelo prestador do serviço até o 25º dia do mês seguinte à prestação do serviço, e declarado por meio de um sistema eletrônico unificado para todo o País. Os municípios e o Distrito Federal terão acesso gratuito ao sistema.

    Já o pagamento do imposto deverá ser feito até o 15º dia do mês seguinte ao da prestação do serviço.

    Período de transição

    A necessidade de aprovação de projeto que regulamenta o recolhimento de ISS decorre de mudanças feitas pela Lei Complementar nº 157/16, que transferiu a competência da cobrança desse imposto do município de origem para o de destino.

    A nova lei prevê período de transição na forma de partilha entre o município de origem e o de destino do serviço. Para 2020, o texto mantém a distribuição de 100% do ISS nos municípios-sede. Em 2021, 33,5% do tributo serão arrecadados na origem, e 66,5%, no destino. Em 2022, ficarão 15% na origem, e 85% no destino. A partir de 2023, 100% do ISS será recolhido integralmente ao município do domicílio do tomador do serviço, onde é de fato prestado.

    A Lei Complementar nº 175/20 tem origem em projeto do ex-senador Cidinho Santos (MT). Na Câmara dos Deputados, o texto foi relatado pelo deputado Herculano Passos (MDB-SP).

    Fonte: Agência Câmara 

  • Sesc-PE promove minicurso “Tradição Oral – Memória Viva de um Povo”

    O Sistema Fecomércio-Sesc-Senac-PE entende que a cultura transmitida oralmente é essencial para a preservação da história de um povo e suas tradições. Por isso, o Sesc Triunfo PE está com inscrições abertas para o minicurso “Tradição Oral – Memória Viva de um Povo”, que será realizado virtualmente de 5 a 9 de outubro, das 14h às 16h, para educadores e educadoras.

    Com mediação do educador e artista multilinguagem Anderson Barreto, o minicurso vai abordar “A Oralidade na história dos povos africanos e dos povos indígenas brasileiros”; “Oralidades contemporâneas”; “Estratégias de valorização da memória local”; “Literatura em movimento: Da fala ao texto e do texto à fala”; “O professor contador de histórias”; “O protagonismo da criança e a construção de memórias afetivas”.

    As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas por meio deste link (clique aqui)

  • Pousada Rural Sesc Lages SC ganha prêmio de Melhor dos Melhores do TripAdvisor

    Os meios de hospedagem do Sesc Santa Catarina foram premiados novamente pelo TripAdvisor, maior site de viagens do mundo. Os reconhecimentos deste ano são concedidos pelo portal, com base nas avaliações dos hóspedes em 2019, antes de quaisquer mudanças causadas pela pandemia.

    A Pousada Rural Sesc Lages ficou em 6º lugar entre os 25 melhores Hotéis Econômicos do Brasil e conquistou o Travelers’ Choice 2020 – Best of the Best. Este é o maior prêmio dado aos estabelecimentos que estão entre os melhores dos melhores no TripAdvisor, com avaliações excelentes. Os contemplados estão entre 1% das melhores empresas em cada categoria. Clique para acessar a página da pousada no TripAdvisor.

    O Hotel Sesc Cacupé, em Florianópolis, e o Hotel Sesc Blumenau também foram reconhecidos com o Travelers’ Choice 2020. Eles receberam ótimas avaliações e estão entre 10% dos melhores estabelecimentos na plataforma de viagens. Acesse no TripAdvisor as páginas dos hotéis Sesc em Florianópolis e Blumenau.

    O TripAdvisor analisa feedbacks e avaliações de seus milhões de usuários para escolher os ganhadores. As principais características dos vencedores na escolha dos viajantes são: ​serviço, qualidade e valor. No portal, 94% dos comentários com avaliações e indicações do público sobre os meios de hospedagem Sesc-SC são positivos.

    “Os vencedores do 2020 Travelers’ Choice Awards devem se orgulhar deste distinto reconhecimento”, disse a Diretora Comercial da TripAdvisor, Kanika Soni. “Embora tenha sido um ano desafiador para viagens e hospitalidade, queremos comemorar as conquistas de nossos parceiros. Os vencedores dos prêmios são apreciados por seu serviço e qualidade excepcionais. Esses vencedores não são apenas merecedores, mas também uma grande fonte de inspiração para viajantes à medida que o mundo começa a se aventurar novamente”.

    Clique para fazer um “tour” na Pousada Rural Sesc Lages.

  • Empresários do setor de Serviços debatem na CNC negociações coletivas e projetos de reforma tributária

    23/09/2020

    A preparação dos empresários para as negociações coletivas e o trâmite de projetos de interesse no Congresso Nacional foram temas em destaque na reunião da Câmara Brasileira de Serviços (CBS) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Realizado de forma on-line em 9 de setembro, o encontro debateu ainda a questão da reforma tributária e a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

    O vice-presidente da entidade e coordenador das Câmaras Brasileiras do Comércio, Luiz Carlos Bohn, disse na abertura da reunião que a evolução da legislação trabalhista permitiu, entre outros avanços, a prevalência do negociado sobre o legislado, sem prejuízo dos direitos sociais mínimos. “Com isso, pode-se ampliar para melhorar e adequar a lei para cada tipo de atividade.”

    A Comissão de Negociação Coletiva do Comércio (CNCC) da CNC é um instrumento disponibilizado pela entidade para ser usado por suas federações e sindicatos, explicou Bohn. “É fundamental que o empresário perceba a relevância dessa ferramenta como suporte à melhoria da negociação coletiva. E as câmaras de comércio têm importância nesse processo, pois, ao agregarem setores econômicos, captam suas necessidades específicas.”

    A chefe da Divisão Sindical (DS) da Confederação, Patrícia Duque, explicou que a CNCC está sendo reativada com outro foco e propósito, dando ênfase à flexibilização das relações de trabalho. Ela entende que é preciso usar os benefícios que vieram com a reforma trabalhista, dos quais o principal é a preponderância do negociado sobre o legislado.

    A Comissão da CNC é composta por representantes das federações, das câmaras de comércio e por empresários do comércio de bens, serviços e turismo. “Queremos conhecer as demandas setoriais para poder treinar nossos dirigentes sindicais e focar nas suas reais necessidades”, detalhou Patrícia.

    A chefe da DS informou que a Comissão funcionará na forma de grupos de trabalho, respeitando as reivindicações de cada segmento. “Daí a importância da contribuição dos empresários das câmaras de comércio, que podem levar os subsídios para municiar o trabalho da Comissão na elaboração de cláusulas de negociação e na construção de treinamento de qualificação dos dirigentes.”

    O coordenador da CBS e diretor da Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac), Edgar Segato Neto, considerou fundamental formar o empresário para ser um negociador e melhorar o resultado final das convenções coletivas.

    Ele disse que a classe laboral vem, há algum tempo, dando um bom exemplo nesse sentido: “Eles são experts em negociação coletiva, e o que está faltando do lado patronal é exatamente o que começa a ser construído agora com a nova visão de trabalho da CNCC, por inspiração do presidente José Roberto Tadros”, disse Segato Neto, referindo-se ao presidente da CNC.

    Vídeo institucional

    Como tem acontecido em reuniões de câmaras de comércio, foi mostrado um vídeo institucional com falas do presidente da CNC, José Roberto Tadros, e do coordenador das Câmaras Brasileiras de Comércio da entidade, Luiz Carlos Bohn, sobre organização sindical e a estrutura disponibilizada para mitigar os conflitos entre capital e trabalho. Segundo Tadros, depois do advento da Covid-19, os empresários têm procurado a Confederação em busca de orientação sobre as negociações coletivas e chamado a instituição para participar.

    “É importante lembrar que, nas bases onde houver representação sindical de patrões e empregados, a negociação se dá via sindical. Na ausência de sindicatos, essa tarefa é exercida pelas federações de comércio”, disse o presidente da CNC, enfatizando que os sindicatos têm que ser fortes e intimamente ligados às federações, e estas, à Confederação.

    Tadros conclamou os empresários a acompanhar o Banco de Dados da Contribuição Sindical (BDCS) e o Sistema de Negociação Coletiva do Comércio (SNCC) como fontes fundamentais de informação. Além disso, destacou que as Câmaras Brasileiras de Comércio são o principal espaço para que as lideranças do setor ouçam os empresários para conhecer a realidade e necessidades de cada segmento, dirimindo suas dúvidas.

    Em sua participação, o 2º vice-presidente da CNC, Luiz Carlos Bohn, reforçou que a entidade quer ampliar a eficiência e o alcance das negociações por meio das reuniões das câmaras de comércio, pois é uma oportunidade de envolver os diversos setores e as empresas de cada base.

    A pandemia afetou muito as relações jurídicas, notadamente a representação sindical, destacou Bohn. Por isso, novas ações precisam ser discutidas e implementadas “para que as entidades sindicais não só atendam às necessidades de seus representados, como estreitem ainda mais as relações dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo.”

    A negociação coletiva passou a ser importante ferramenta, ponderou o dirigente, “pois só com a negociação é que poderemos flexibilizar a legislação trabalhista. Isso significa maior atuação e comprometimento da entidade com seu principal consumidor, a empresa.”

    Para auxiliar nesse trabalho, está sendo reforçada a divulgação de ferramentas disponibilizadas pela CNC, como o Sistema de Excelência e Gestão Sindical (Segs), o Banco de Dados da Contribuição Sindical, o Sistema de Negociação Coletiva do Comércio, a Rede Nacional de Assessorias Legislativas (Renalegis) e a Rede Nacional de Representações do Sistema Confederativo (Renar) do Comércio.

    “É importante reforçar nosso compromisso e exercer a prerrogativa constitucional da negociação coletiva, para atuarmos de forma diferenciada e contribuirmos para a retomada da economia, bem como o constante crescimento do setor do comércio de bens, serviços e turismo”, reforçou Bohn.

    Legislativo

    Assessor da Divisão de Relações Institucionais (DRI), Reiner Leite fez um relato sobre o Projeto de Lei (PL) nº 1.885/2020, em tramitação no Senado e que proíbe a suspensão ou rescisão unilateral dos contratos de planos privados de assistência à saúde em virtude de inadimplência durante a pandemia da covid-19. Filiada à CNC, a Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor) manifestou-se favoravelmente à proposição, defendendo a manutenção e o atendimento dos beneficiários. A proposta está pronta para apreciação em Plenário.

    A Federação também apoia o PL nº 2.113/2020, que também se encontra no Senado. O projeto proíbe que seguros de assistência médica ou hospital e seguros de vida ou invalidez permanente contenham restrições à cobertura em razão de eventos decorrentes da emergência de saúde pública relacionada à covid-19. A matéria está pronta para votação.

    A advogada Luciana Diniz Rodrigues, da Divisão Sindical, relatou a situação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei nº 13.352, que criou o Salão Parceiro. A CNC enviou carta a todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ingressou no processo como amicus curiae (fornece subsídios ao órgão jurisdicional para o julgamento da causa).

    A Lei vigora há quatro anos. Ela permite o contrato de parceria entre salões de beleza e profissionais do setor que exercem atividades como cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure etc.

    “Defendemos a legalidade da lei, pois está em consonância com os princípios constitucionais. Ela trouxe uma orientação para o setor para uma prática há muito existente, que não prejudica a relação nem os direitos das partes.”, disse Luciana. O julgamento foi suspenso em junho em virtude do pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.

    Reforma tributária

    Advogado da Divisão Jurídica, Marcus Lima fez uma avaliação da posição da CNC em relação à proposta de reforma tributária do governo encaminhada ao Congresso por meio do Projeto de Lei (PL) nº 3.887/2020. Ele observou que a Confederação não vê como positivo o momento para a apresentação do projeto, bem como seu conteúdo, “complexo e burocrático”.

    “A CNC considera que o governo deveria estar focado na garantia da sobrevivência empresarial, em função da situação atípica vivida em todo o mundo. Assim, antes da questão tributária, deveria ser discutida uma reforma administrativa, enxugando a máquina estatal”, disse Lima.

    O projeto do Ministério da Economia prevê a criação da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), imposto do tipo valor agregado (IVA) que substituirá o Programa de Integração Social e o de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social (Cofins), com alíquota de 12% e regime não cumulativo.

    Para o advogado, o segmento de Serviços será muito afetado. Por ser um setor no qual os contribuintes são de cadeias mais curtas, a empresa está muito próxima do consumidor final e terá pouco crédito a compensar. Restarão, então, duas alternativas: suportar o novo custo tributário ou repassá-lo para o consumidor.

    “Ambas são opções ruins neste momento. O projeto chega com o conceito de simplificar e diminuir a carga tributária, mas, ao contrário, a onera ainda mais”, afirmou Lima.

    O assessor Reiner Leite informou que, na avaliação técnica das três propostas de reforma tributária, a Divisão de Relações Institucionais (DRI) da CNC concluiu que “haverá uma penalização exorbitante para a classe média”, e todas trarão um aumento de pelo menos 30% nos preços dos serviços.

    No que diz respeito à suposta neutralidade tributária defendida pelo parlamento, acerca das propostas, Leite entende que há controvérsias. Para ele, as alterações na tributação não podem trazer distorções no sistema de preços, o que implicaria menor eficiência nas decisões econômicas e redução do nível de bem-estar das pessoas.

    Portanto, avalia o assessor, a partir do momento em que um segmento da economia seja beneficiado em detrimento de outro, não há que se falar em neutralidade tributária. “Neste particular, a PEC nº 45 traz uma elevação da carga fiscal para o setor de serviços, de modo que a classe média será bastante penalizada com esse aumento. Além do mais, o legislador tem que ter cuidado para que não haja o efeito inverso: informalidade e desemprego.”

    Em relação especificamente à proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, a ideia de substituir o PIS/Pasep e a Cofins pela CBS deixou claro, segundo Leite, que a Receita Federal não calculou o impacto do novo imposto sobre os diferentes setores. “O governo não se preocupou em levar em conta as especificidades regionais. Assim, com essa alíquota de 12%, a tributação final sobre o consumo será a maior do mundo”, previu o assessor da CNC. “Esse percentual vai se juntar aos tributos estaduais e municipais, e a CBS chegará a mais de 35% para o setor de Serviços, algo inconcebível.”

    Leite lembrou que, pelo menos, o Poder Executivo encaminhou mensagem ao Congresso cancelando o pedido de urgência de tramitação do PL nº 3.387. Com isso, vai aguardar a constituição de uma Comissão Temporária para que volte ao processo natural de tramitação.

    Edgar Segato argumentou que, se o projeto for aprovado, os empresários do setor de Serviços vão sofrer pesadamente, particularmente as empresas intensivas no uso de mão de obra, como as de vigilância e limpeza, cujos custos com a folha de salários chegam a 80% das despesas.

    Em uma análise econômica dos projetos, a economista Catarina Carneiro da Silva, da CNC, confirmou que, da forma como propostos, eles afetarão gravemente o setor de Serviços. Uma opção para amenizar o seu impacto, em sua opinião, seria reavaliar o imposto sobre a folha de pagamentos.

    Ela reforçou o conceito de todos os especialistas e técnicos da Confederação: de que o mais importante agora seria focar na reforma administrativa. “O Estado é muito pesado, e com esta reforma, buscando mais eficiência, os custos certamente diminuiriam”, disse Catarina.

    Ela citou estudo realizado pela Fecomércio São Paulo, segundo o qual, somente com melhor produtividade do Estado, a tributação, que hoje é de 35%, cairia para 25%. “Ao mesmo tempo, nos daria mais tempo para avaliar as prioridades de cada setor e estabelecer uma tributação mais justa para todos e não beneficiar apenas alguns.”

    Serviços na pandemia

    A economista fez a seguir uma apresentação sobre o comportamento do setor de Serviços durante a pandemia. Conforme seu relato, o volume de serviços já havia registrado queda, mesmo que pequena, em fevereiro. Em março, quando a covid-19 realmente se espalhou, a queda foi forte e se agravou em abril. Em maio, apesar de ainda estar negativo, já houve uma melhora, e em junho começou a recuperação do segmento.

    O percentual de 5% registrado naquele mês, contudo, não compensou a grande queda dos meses anteriores, de 19,4%. “Vai demorar um pouco para voltar ao nível de atividade do período pré-pandemia”, previu Catarina.

    Ela falou ainda sobre medidas tomadas pelo governo para amenizar a situação. Entre elas, a redução, pelo Banco Central, da taxa Selic (que representa os juros básicos da economia brasileira) a 2%, o menor nível da série histórica, iniciada em 1999. “Isso ajudou a diminuir os custos da dívida, tanto do governo quanto dos estabelecimentos e da população”, explicou.

    Catarina esclareceu, contudo, que a Selic não é exatamente a taxa observada para as pessoas físicas e jurídicas. Existem os spreads bancários, cujas taxas, invariavelmente mais elevadas, são fixadas pelo mercado. “Mesmo não estando no mesmo nível da Selic, as taxas de juros do mercado financeiro estão em queda, influenciadas pela taxa oficial do BC.”

    Outra medida tomada foi aumentar a liquidez das empresas, com a concessão de crédito via Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que já liberou mais de R$ 18,7 bilhões. Agora, o programa entrou em sua segunda fase, com o aporte de R$ 12 bilhões no Fundo de Garantia de Operações (FGO).

    Nesta nova etapa, a União fixou a taxa de juros anual máxima igual à da Selic (2%) mais 1,25% sobre o valor concedido, com o prazo para pagamento de 36 meses e carência de até oito meses.

    Ainda na área creditícia, a economista destacou as alterações feitas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no Programa Emergencial de Suporte a Empregos (Pese) – criado para financiar a folha de pagamento –, visando aumentar o seu alcance.

    A instituição estendeu a vigência do programa até 31 de outubro de 2020 e ampliou o limite de faturamento anual das empresas beneficiadas de R$ 10 milhões para R$ 50 milhões, beneficiando um número maior de empresas. O empréstimo tem taxa prefixada de 3,75% ao ano e prazo total de 36 meses, incluindo carência de seis meses.

    A economista chamou a atenção para o Pix, uma nova modalidade de pagamento criada pelo Banco Central, que entra em vigor em 16 de novembro. Trata-se de um meio de pagamento digital e sem limite de horário ou dia da semana, podendo ser usado por pessoas físicas ou jurídicas nas transferências e pagamentos de bens, serviços e salários.

    Um dado importante é a agilidade, além de evitar intermediários nas operações. Isso implica redução de custos. “É uma grande oportunidade para os empresários aderirem e usarem da melhor forma possível para atrair clientes.”

    Estatuto da Segurança Privada

    Na reunião, Reiner Leite ainda falou sobre o projeto que cria o Estatuto da Segurança Privada, o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 135/2010. Ele disse que a CNC apoia a posição da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), pois criará uma regra oportuna às empresas de segurança privada e trará segurança jurídica às sociedades civil e empresarial.

    Há apenas uma ressalva, que é a supressão do art. 29, § 5º, que constava do texto aprovado na Câmara dos Deputados. Nele, o cumprimento da cota era vinculado ao quadro administrativo da empresa, e não de todos os funcionários da organização.

    Na tramitação legislativa, foi concedida vista coletiva à matéria em reunião da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). O assessor da DRI ressaltou que o presidente da comissão, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), tentou algumas vezes pautar o projeto, “porém o relator, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), não demonstrou vontade política para apreciar o texto.”

    Leite falou ainda sobre o PL nº 4.131/2020, do deputado Delegado Waldir (PSL-GO), que dispõe sobre o pagamento do adicional de insalubridade no percentual de 40% aos profissionais que desempenham serviço da limpeza hospitalar e garis coletores de lixos hospitalar e domiciliar.

    Conforme o assessor da DRI, considera-se atividades ou operações insalubres aquelas que exponham os empregados a agentes nocivos à saúde acima dos limites de tolerância. Na sua avaliação, no enquadramento não se delimita a insalubridade, salvo constatado por meio da realização perícia que comprove, efetivamente, a existência de tal insalubridade.

    Proteção de Dados

    O advogado Marcus Lima, da DJ, atualizou os participantes sobre a situação da Medida Provisória (MP) nº 959/2020, que, entre outras providências, no art. 4º do seu texto original propôs adiar para maio de 2021 o início da vigência dos principais pontos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Ele lembrou, contudo, que o dispositivo não havia sido bem aceito pelo Congresso.

    Na tramitação, o Senado suprimiu o art. 4º e encaminhou à sanção do presidente da República o Projeto de Lei de Conversão (quando qualquer alteração é feita no texto) da Medida Provisória.

    Em 17/09/2020, a Medida Provisória nº 959/2020 foi convertida na Lei n.º 14.058. Com isso, a LGPD passou a vigorar a partir de 18 de setembro. Contudo, a Lei nº 14.010, de 10 de junho de 2020, em seu art. 20, já havia adiado para 1º de agosto de 2021 o início da vigência apenas das sanções administrativas da Lei. “Isso significa que, em um primeiro momento, o Poder Público pode exigir o cumprimento da lei, mas não pode penalizar administrativamente as empresas por descumprimento.”

    No encerramento da reunião, o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), Sérgio Approbato Machado Júnior, fez breve alerta sobre a LGPD. Ele disse que a lei implicará impacto em todas as empresas, “que vão precisar se adaptar”.

    Nesse sentido, Machado Júnior afirmou que haverá necessidade de os empresários de todos os portes se apoiarem em empresas especializadas para conhecer a fundo os detalhes da lei.

    “É uma legislação complexa, com reflexos em contratos, atividades empresariais e fluxos de processos, mas que trará mais segurança ao mercado”, observou o presidente da Fenacon. Segundo ele, a LGDP determina que os dados coletados só podem ser usados para finalidades específicas, e os fornecedores deverão ser informados.

  • “Amazone-se”, o programa de retomada da Atividade Turística do Amazonas

    No dia 18 de setembro, o governador Wilson Lima lançou o programa “Amazone-se”, que visa estimular a retomada da atividade turística no estado. Na ocasião, foi anunciada a abertura da Temporada de Pesca Esportiva da Calha do Rio Negro, que gera uma receita estimada de mais de R$ 80 milhões para o Estado, segundo a Empresa Estadual de Turismo (Amazonastur).

    “Desde o dia 1º de junho que o Estado do Amazonas está fazendo um trabalho de retomada das atividades econômicas, e nós estamos abrindo gradualmente. Hoje, nós damos mais um passo importante, que é a retomada das atividades turísticas, de forma responsável e seguindo todos os protocolos sanitários. Ontem, os primeiros turistas da pesca esportiva começaram a chegar, e aí a gente vai implementando gradualmente uma série de outras ações”, afirmou o governador, ressaltando a importância da parceria com o Governo Federal.

    O turismo foi um dos setores mais prejudicados em todo o mundo por conta da pandemia da Covid-19. Segundo a pesquisa “Ambiente de Negócios do Turismo no Amazonas”, realizada pela Amazonastur, 86,32% das empresas do mercado turístico do estado tiveram diminuição de faturamento em razão da pandemia e 86,32% registraram redução do número de clientes.

    Diante disso, o Governo do Amazonas começa a adotar medidas para estimular a recuperação do segmento, em parceria com a Embratur e o trade local. Entre as ações estão o ordenamento do setor, apoio ao empresariado e investimentos em promoção do destino Amazonas. Segundo a presidente da Amazonastur, Roselene Medeiros, o estado recebe em média 600 mil turistas ao ano, mas tem potencial para avançar ainda mais no setor. “Nosso desafio enquanto Estado e nação é convencer as pessoas a visitarem o Amazonas, a viverem a experiência mágica de receber um abraço de fartura e de vida existentes aqui, colocando a atividade turística como uma das ferramentas do desenvolvimento econômico e social”, ressaltou Roselene.

    Na cerimônia de lançamento do “Amazone-se”, também foi assinado um termo de cessão de imagens (vídeos e fotos) do Amazonas para promoção nacional e internacional pela Embratur.

    Temporada de pesca

    Com a abertura da Temporada de Pesca Esportiva da Calha do Rio Negro, que vai de outubro a fevereiro, a expectativa é que o segmento seja um dos principais impulsionadores do turismo neste momento de retomada no Amazonas.
    O estado é o principal destino nacional para a pesca desportiva, atraindo brasileiros e estrangeiros que vêm atrás do “peacock bass”, o tucunaré, a grande estrela da atividade em áreas de rio.

    Entrega de carta

    Na solenidade, o governador Wilson Lima formalizou o pedido para que o Governo Federal mantenha diálogo com os Estados Unidos para retirada do Brasil do nível 4 de alerta aos norte-americanos em relação às viagens internacionais. Esse nível recomenda que o americanos evitem qualquer viagem ao exterior que não seja essencial.

    Para acessar a cartilha disponibilizada pela AmazonasTur com detalhes do “Amazone-se”, clique aqui.

    *Com informações da Secretaria de Comunicação Social do Estado do Amazonas.