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  • Sistema Comércio AM promove palestra sobre Omnichannel

    Nesta quarta, 9/09, o Sistema Fecomércio-Sesc-Senac AM realizou a primeira edição do “Café Business: Encontro de Líderes”. O evento foi inteiramente on-line e transmitido gratuitamente pelos canais do Sistema Comércio-AM no Youtube. O tema do encontro foi “Omnichannel na prática: como melhorar suas vendas usando e-commerce e marketplace”.

    A palestra “Alavancando Vendas e aproximando o cliente –  O varejo omnichannel x futuro do ecommerce no Brasil” foi proferida por Cleber Piçarro, CEO (chief executive officer) da Nerus, empresa especializada na transformação de vendas físicas em vendas omnichannel.

    Omnichannel

    O Omnichannel é uma estratégia de conteúdo multicanal – simultâneo e interligado de diferentes canais de comunicação – que as organizações usam para promover melhores relacionamentos com seu público através de pontos de contato.

    Essa tendência do varejo permite a convergência do virtual e do físico (online e offline), aprimorando a experiência do cliente.

    Para acessar o conteúdo da palestra, clique aqui.

  • CNC revisa para 5,6% previsão de retração dos serviços em 2020 após avanço tímido em julho

    A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) revisou de 5,7% para 5,6% a previsão de retração no volume de receitas do setor de serviços em 2020. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de julho, divulgada nesta sexta-feira (11/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A projeção da CNC levou em consideração a lenta reação do nível de atividade do setor e as expectativas quanto ao desempenho da economia para os próximos trimestres. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os serviços não deverão escapar de uma queda histórica em 2020. “Desde o início da recuperação dos setores econômicos do País, a partir de maio, os serviços têm apresentando um ritmo de reação mais demorado que o comércio e a indústria”, afirma Tadros.

    De acordo com a PMS, o volume de receitas dos serviços cresceu em julho (+2,6%) em relação a junho, já descontados os efeitos sazonais. Foi o segundo avanço consecutivo do setor, que chegou a acumular retração de quase 20% entre fevereiro e maio deste ano. Na comparação com julho de 2019, contudo, houve variação negativa (-11,9%) pelo quinto mês consecutivo. O destaque ficou por conta da categoria “outros serviços” (+3%), que engloba atividades imobiliárias, serviços de reparação de equipamentos e objetos de uso pessoal e doméstico, serviços de utilidade pública, entre outros. Os transportes (+2,3%) e os serviços de informação (+2,2%) também cresceram, contrastando com o desempenho dos serviços prestados às famílias, que, após dois meses de alta, voltaram a registrar perdas (-3,9%) – especialmente em atividades típicas do turismo, como hospedagem e alimentação fora do domicílio (-5%). 

    Turismo longe do nível pré-pandemia

    Um dos segmentos mais afetados pela crise provocada pelo novo coronavírus, o turismo registrou em julho a terceira alta mensal seguida (+4,8%), segundo a PMS. Contudo, o nível de atividade do setor ainda se encontra 56,7% abaixo do verificado no primeiro bimestre de 2020, antes da pandemia. 

    A CNC calcula que, em seis meses (de março a agosto), o turismo no Brasil perdeu R$ 182,86 bilhões. A tendência é que o faturamento real do setor encolha 37,2% neste ano, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia somente no terceiro trimestre de 2023. Os Estados de São Paulo (R$ 65,84 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 26,54 bilhões), principais focos da covid-19 no País, concentram mais da metade (50,5%) do prejuízo nacional. Segundo Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo, estas perdas se refletem nas quedas de fluxo de passageiros nos principais aeroportos das duas unidades da Federação. “Ao fim de agosto, os aeroportos de Congonhas e Galeão registravam quedas de 92% e 75%, respectivamente, no fluxo de aeronaves, em comparação com o tráfego antes da pandemia”, ressalta Bentes.

    Em relação ao emprego, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, entre março e julho de 2020, a força de trabalho formal do turismo encolheu 12,8% – a maior queda quando comparada aos demais setores da economia. “Em termos absolutos, o setor eliminou 446,3 mil postos formais no período”, indica o economista da Confederação. Bares e restaurantes (-270,6 mil), hotéis e similares (-77,7 mil) e transporte rodoviário (-58,9 mil) foram os segmentos que registraram os maiores saldos negativos.

  • Minas Gerais ocupa o terceiro lugar no ranking de concentração de e-commerces 

    O balcão deu lugar ao atendimento por aplicativos, redes sociais e chatbots. As vitrines ganharam versões para telas de smartphones e computadores. As vendas foram reduzidas a alguns cliques. Em poucos meses, a rotina de milhares de estabelecimentos do setor de comércio de bens, serviços e turismo se transformou com a adesão ao e-commerce.

    Não à toa, o Brasil atingiu neste ano a marca de 1,3 milhão de lojas on-line, como mostra a 6ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, realizada pela PayPal, em parceria com a BigData Corp.

    A expansão do mercado de compras pela internet está diretamente associada à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que provocou milhares de empresas a se reinventarem. A crise de saúde pública não só interrompeu o funcionamento presencial de dezenas de segmentos de comércio e serviços, como acelerou um processo que já estava em curso: a mudança de hábitos de consumidor, que tem usado cada vez mais os canais digitais como forma de efetivar suas compras.

    “A pandemia provocou inúmeras mudanças culturais e sociais em todo o mundo, o que inclui a necessidade de readaptação das relações comerciais. Se há um ano, o processo de digitalização estava amadurecendo em muitas empresas, hoje ele se acentua diante do impasse criado pela crise de saúde: ou o empresário espera o retorno das atividades ou investe em novos canais de vendas”, observa o coordenador comercial da Fecomércio-MG, Danilo Manna.

    Segundo o especialista, os empresários já descobriram a força dos canais digitais e perceberam como o uso assertivo dessas ferramentas pode potencializar as vendas, integrando ambientes físicos e virtuais. “A praticidade em escolher o produto na internet e conhecer ou retirá-lo na loja física aprimora a experiência do consumidor, fortalecendo o vínculo entre o estabelecimento e o cliente. Por isso, os empresários precisam estar atentos a essa nova vertente, principalmente durante o atendimento e o pós-venda,” explica Manna.

    Com um mercado consumidor expressivo, Minas Gerais ocupa o terceiro lugar no ranking de concentração de e-commerces (6,2%), atrás de São Paulo (58,95%) e do Rio de Janeiro (6,93%). No entanto, embora as pequenas empresas com faturamento até R$ 250 mil por ano já representem 48,06% desse mercado on-line, uma parte significativa dos empresários possui dificuldades financeiras ou técnicas para promover a transição digital em seus negócios.

    Soluções para empresas

    Atenta a esse cenário, a Fecomércio-MG tem oferecido assessorias, capacitações e serviços para empresários e sindicatos empresariais se adaptarem à era digital. Desde o início da pandemia de Covid-19, mais de uma dezena de lives realizadas pela entidade esmiuçaram o tema e orientaram empreendedores sobre a adoção de estratégias de vendas pelas redes sociais e aplicativos, gestão de equipes a distância, posicionamento de marca na internet e uso do e-commerce.

    Neste mês, a Fecomércio-MG e a Federação dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais (Fecon-MG), em parceria com a coach de alta performance Ana Paula Paixão e o Instituto para o Desenvolvimento de Empresas de Base Tecnológica (IEBT), inauguram o Programa de Liderança e Transformação Digital. A iniciativa, que reúne webinars, workshops, lives, assessorias e mentorias, visa mudar a mentalidade do empresário e de seus funcionários, apresentando novas formas de interagir com os clientes e monetizar os serviços de forma digital.

    Além disso, a federação conta com parceiros especializados na gestão e no aprimoramento de ferramentas digitais. Entre os serviços, estão a personalização e operação das lojas virtuais, suporte consultivo de especialistas em e-commerce, facilidade de controle dos catálogos de produtos, videoaulas exclusivas com orientações sobre a gestão das ferramentas, dentre outros.

  • Senac Ceará prorroga inscrições de cursos gratuitos para trabalhadores do comércio

    11/09/2020

    As inscrições para cursos gratuitos de aperfeiçoamento profissional, através do Programa Senac de Gratuidade (PSG), do Sistema Fecomércio, foram prorrogadas até o dia 25 de setembro. Voltados para os segmentos de Varejo, Bares e Restaurantes, Meios de Hospedagem e Salão de Beleza, os cursos têm o propósito de contribuir para a retomada dos setores econômicos mais impactados pela pandemia da covid-19.

    Ao todo, o Programa disponibiliza 1.000 vagas em 12 cursos diferentes com inscrições exclusivas pelo link: https://bit.ly/34Bu9ys. Ministradas por instrutores de referência e atualizados com o atual cenário, as aulas acontecem de forma remota e ao vivo, sendo possível acessar por meio de qualquer aparelho com internet.

    Para participar do Programa Senac de Gratuidade, os interessados precisam preencher os seguintes requisitos básicos: possuir renda familiar per capita de até dois salários mínimos; estar matriculado ou ser egresso da educação básica; ser trabalhador desempregado ou empregado. As inscrições serão efetuadas mediante disponibilidade de vagas.

    De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Maurício Filizola, essa ação faz parte de uma série de serviços oferecidos pela instituição para apoiar tanto as empresas como os profissionais no retorno de suas atividades. “Os cursos gratuitos ampliam o conhecimento de trabalhadores que precisam inovar, empreender ou se recolocar diante das novas perspectivas do mercado de trabalho. Além dos cursos, o Sistema tem desenvolvido soluções de negócios para os empresários através de consultorias, como o ‘Programa Gestão da Retomada’, e projetos de estímulo ao comércio local, como o ‘Compre do Ceará’ e ‘Tá Fácil Comprar’, por exemplo”, aponta.

    Serviço

    Programa Senac de Gratuidade (PSG)

    Inscrições: até 25 de setembro

    Link de inscrição:  https://bit.ly/34Bu9ys

    Mais informações sobre PSG:

    Programa Senac de Gratuidade

  • Fenacor apresenta as três primeiras etapas do Conexão Futuro Seguro

    A Fenacor, a ENS e os Sincors irão apresentar no dia 15 de setembro (terça-feira) o ciclo de eventos virtuais “Conexão Futuro Seguro”, que tem como principal objetivo oferecer aos corretores de seguros associados aos Sindicatos da categoria novas soluções e ferramentas, além de oportunidades para aumentar o seu resultado.

    Nesse webinar de lançamento serão explicados os benefícios agregados e os detalhes das 22 etapas do ciclo, que ocorrerão nos estados entre 22 de setembro e 10 de novembro. “O Conexão Futuro Seguro vai gerar novas oportunidades pra você, corretor”, afirma o presidente da Fenacor, Armando Vergilio.

    As três primeiras etapas do “Conexão Futuro Seguro”, ciclo de eventos inovadores organizados em parceria pela Fenacor, ENS e os Sincors, serão disponibilizadas para os profissionais e empresas do Mato Grosso, Bahia e Minas Gerais, respectivamente nos dias 22, 23 e 24 de setembro.

    Cada encontro será exclusivo para corretores de seguros, pessoas físicas ou jurídicas (que poderão inscrever os seus funcionários) associados ao Sindicato local.

    Todos terão acesso a novas soluções, benefícios e ferramentas, além de oportunidades para aumentar o seu resultado.

    O projeto

    O projeto tem o intuito de levar um amplo volume de informação, conhecimento e novas oportunidades para o corretor. Haverá palestras sobre o cenário atual, como foco no novo comportamento do consumidor e na nova realidade para que a categoria possa “se conectar com a nova ordem já estabelecida”.

    A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) também será abordada com profundidade, até porque muitos corretores de seguros, principalmente donos de pequenas empresas, ainda demonstram dúvidas sobre a abrangência dessa lei e se terão que cumprir todos os dispositivos estabelecidos,

    Outra novidade será o curso preparado em parceria com a ENS para a formação do agente autônomo de investimento. “Temos uma força de vendas enorme. São 52 mil corretoras que englobam mais de 300 mil pessoas na ponta da venda, sem contar o relacionamento com o cliente. A Selic está abaixo de 2% e 900 mil novas pessoas físicas estão investindo na Bolsa de Valores. Há a oportunidade para abertura de novo horizonte para corretores de seguros”, observa o presidente da Fenacor.

    Conexão Futuro Seguro Brasil

    Após as etapas estaduais, será realizado um grande evento virtual, o “Conexão Futuro Seguro Brasil”, que será diferente dos demais, apresentando muitas novidades para o mercado de seguros.

    O projeto tem o intuito de levar um amplo volume de informação, conhecimento e novas oportunidades para o corretor. Haverá palestras sobre o cenário atual, como foco no novo comportamento do consumidor e na nova realidade para que a categoria possa “se conectar com a nova ordem já estabelecida”.

    A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) também será abordada com profundidade, até porque muitos corretores de seguros, principalmente donos de pequenas empresas, ainda demonstram dúvidas sobre a abrangência dessa lei e se terão que cumprir todos os dispositivos estabelecidos,

    O “Conexão Futuro Seguro” abordará ainda a importância da certificação digital como ferramenta que também poderá, inclusive, contribuir para o corretor aumentar a sua receita mensal.

    As palestras

    Os temas das palestras, serão os seguintes: Reconectando com a Nova Ordem; LGPD e seus Aspectos Práticos; Como Conquistar Novos Clientes com o Uso da Certificação Digital; Como Transformar-se em um Planejador Financeiro; e

    Empreendendo como Agente Autônomo de investimento.

    Sorteios

    Os eventos terão como outra atração a realização de sorteios de produtos de alto valor agregado, sendo um deles “a grande surpresa” do “Conexão Futuro Seguro Brasil”.

    Mas, somente terão direito a receber o prêmio os corretores que estiverem participando do evento no momento do sorteio.

    As empresas corretoras de seguros poderão inscrever todos os seus colaboradores, se desejarem.

  • Deputados se mobilizam para que o Fundeb seja regulamentado ainda neste ano

    Parlamentares temem a demora na regulamentação do novo Fundo de Manutenção de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), promulgado na semana passada, e por isso têm se dedicado ao tema. A regulamentação depende da aprovação de uma lei para definir a distribuição dos recursos entre estados e municípios.

    Como a lei (11.494/07) que regulamenta atualmente o Fundeb perde a validade em 31 de dezembro deste ano, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) já apresentou uma proposta (PL 4372/20) de regulamentação.

    Ela estabelece os percentuais de investimento em educação para estados e municípios, além de demonstrar as fontes que vão compor os Fundos de Educação.

    “A PEC necessita de vários aspectos de regulamentação: o formato da distribuição de recursos, como será considerada as especificidades da educação infantil, do ensino fundamental, do ensino médio, educação indígena, educação da pessoa com deficiência, além dos índices que serão utilizados dentro do critério de distribuição socioeconômico, indicador fiscal, enfim, um conjunto de considerações”, lembrou.

    Gestão dos recursos

    A deputada Tabata Amaral (PDT-SP), coautora da proposta, destacou a importância da regulamentação ainda neste ano para que os recursos do Fundeb estejam previstos no orçamento de 2021.

    “A gente tem um texto que aumenta os recursos especialmente para aqueles municípios que mais precisam. Um Fundeb maior e mais distributivo”, disse ela. Tabata salientou, também, que a proposta destina uma parte dos recursos para a implementação de boas práticas de gestão. “O texto traz que 2,5 % da complementação da União irão para boas práticas, que serão regulamentadas num projeto de lei posterior. Além disso, esse recurso vai ser distribuído não para aquelas redes que alcançarem os melhores resultados, mas sim as que mostrarem uma maior evolução no período¨.

    Texto do governo

    Apesar da preocupação dos parlamentares com o tempo para essa regulamentação, o líder governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), garantiu que isso será feito pelo governo, mesmo que seja necessária uma medida provisória.

    “A regulamentação será feita pelo governo e aprovada pelo Congresso Nacional necessariamente. Então, nós precisamos ter um relator que pense também no aluno, no resultado do ensino, não só em dar mais salários mais altos para os professores, mas em cobrar Ideb mais alto”, disse.

    Para Ricardo Barros, é preciso vincular, na regulamentação, o aumento do Fundeb ao aumento dos índices de desenvolvimento da educação.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Proposta limita cobrança de taxa sanitária para funcionamento de empresa

    O Projeto de Lei 4200/20 limita a cobrança de taxa para funcionamento de empresa sujeita à fiscalização sanitária. A proposta, do deputado Santini (PTB-RS), altera a lei que criou o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (Lei 9.782/99).

    Atualmente, a lei prevê cobrança de R$ 4 mil para cada alteração ou acréscimo no documento de autorização de funcionamento. O projeto estabelece que a cobrança será por pedido de alteração protocolado, independentemente da quantidade de campos ou informações a serem alterados ou acrescidos. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

    Segundo Santini, há cobrança abusiva da taxa, de competência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Para a empresa mudar dados como o endereço do estabelecimento e a responsabilidade técnica, por exemplo, a taxa seria de R$ 8 mil por serem duas mudanças, mesmo sendo em um só pedido, segundo Santini. “Considero isso um absurdo que precisa ser corrigido, pois todas as modificações desejadas podem ser implementadas de uma vez”, diz o deputado.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto obriga síndico a comunicar maus-tratos de animais em condomínios

    O Projeto de Lei 4438/20 estabelece que síndicos e administradores de condomínios residenciais são obrigados a comunicar, à polícia civil e aos órgãos especializados, a suspeita ou a ocorrência de maus-tratos a animais nas unidades condominiais ou nas áreas comuns dos condomínios. Conforme o texto, a comunicação deverá ser feita em até 24 horas após o conhecimento do fato.

    O deputado Fred Costa (Patriota-MG) é autor da proposta, apresentada à Câmara dos Deputados.

    Com a medida, o parlamentar espera contribuir para o enfrentamento da violência contra os animais, ainda que maltratá-los seja considerado crime no Brasil. Ele cita pesquisa realizada pelo Ibope, em 2019, segundo a qual 92% dos entrevistados já presenciaram maus-tratos a animais. Entre os principais atos, a pesquisa destacou animais passando fome (50%) ou sede (42%) e sendo agredidos (38%). No entanto, apenas 17% das pessoas disseram ter feito alguma denúncia.

    “Além dos atos mais alarmantes de violência e abandono de animais, proliferam os casos nos quais as pessoas não têm ciência de suas responsabilidades ao se tornarem tutoras de um animal de estimação. Em muitas situações, o animal pode sofrer mesmo que não esteja submetido a abuso direto. Um caso comum é o animal mantido sem água e alimentação adequadas. Também comete crime aquele que mantém o animal em local inadequado, sem higiene, espaço e luz solar”, lista Fred Costa.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto cria regras de proteção do consumidor na contratação de banda larga

    O Projeto de Lei 4310/20 cria regras de proteção para o consumidor no que diz respeito à velocidade de banda larga contratada nos serviços de telecomunicação. Entre outros pontos, a proposta classifica como propaganda enganosa a prática de informar uma velocidade e prover outra menor.

    A proposta foi apresentada pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e tramita na Câmara dos Deputados.

    O texto obriga as operadoras a fornecer a velocidade efetivamente contratada por pelo menos 90% do tempo, para não configurar prática abusiva. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá garantir que a velocidade seja efetivamente prestada e que ocorra uma cobertura uniforme no serviço de comunicação de voz e dados dentro de uma área geográfica.

    A proposta faz adaptações no Código de Defesa do Consumidor e na Lei Geral de Telecomunicações.

    “A popularização da internet ocorreu após a edição do Código de Defesa do Consumidor; e o serviço de banda larga, após a lei que rege a Anatel. Assim, tais leis não previram situações específicas envolvendo o serviço de internet por banda larga, que se tornou extremamente popular, requisitado e até vital no Brasil”, justifica Kataguiri.

    Informações claras

    Ainda de acordo com o projeto de lei, a oferta e a apresentação de serviços de telecomunicação deverão prever, de forma clara, a cobertura do plano e a velocidade de conexão, inclusive a média e a mínima.

    Pelo texto, serão consideradas nulas as cláusulas contratuais relativas ao serviço de banda larga que possibilitem o fornecimento de serviço de conexão em velocidade média inferior à contratada.

    “É prática comum no mercado que os provedores anunciem uma velocidade de conexão grande; mas, quando o serviço é contratado, constata-se que a velocidade é muito inferior. O provedor justifica que a propaganda trata da velocidade máxima, e não média, e que regulamentos da Anatel permitem que a velocidade média seja inferior à máxima”, diz ainda Kim Kataguiri.

    Ele acrescenta que o serviço deve ser comercializado de forma justa, com informações claras, a fim de que o consumidor saiba o que está contratando.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Proposta prevê isenção fiscal para computador adquirido por estudante na pandemia

    O Projeto de Lei 4094/20 prevê a desoneração de tributos federais na aquisição – por alunos e professores – de computadores, telefones celulares e outros equipamentos durante a pandemia de Covid-19. O Congresso Nacional reconheceu estado de calamidade pública no País, com vigência até dezembro, em virtude da crise sanitária.

    O texto, em tramitação na Câmara dos Deputados, estabelece que os itens comprados para uso próprio serão isentos de IPI e PIS/Cofins. Caberá ao comerciante verificar a finalidade, e ele responderá pelos tributos caso o item seja vendido a um não beneficiário.

    “A fim de evitar o contágio na pandemia, as aulas foram suspensas ou são ministradas pela internet, mas nem todos os professores e alunos dispõem de telefones celulares ou equipamentos eletrônicos suficientemente adequados para a realização do ensino a distância”, afirma o autor da proposta, deputado Celso Maldaner (MDB-SC).

    Fonte: Agência Câmara de Notícias