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  • Congresso promulga emenda que torna Fundeb permanente e aumenta repasses da União para o fundo

    O Congresso Nacional promulgou, nesta quarta-feira (26), a emenda constitucional (EC 108) que torna permanente o Fundeb e aumenta o repasse do governo federal para o fundo.

    A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados em julho e, na terça feira (25/08), pelo Senado, que praticamente manteve o texto dos deputados.

    No ano passado, o Fundeb distribuiu pouco mais de R$ 156 bilhões para a rede pública de ensino. O fundo é responsável por 2/3 do dinheiro investido pelos municípios na educação.

    A emenda constitucional aumenta, dos atuais 10% para 23%, o repasse do governo federal para o fundo. O reajuste será feito de forma escalonada: no ano que vem, o índice será de 12%, chegando aos 23% em 2026. Esses recursos irão para estados e municípios que não conseguirem alcançar o valor mínimo aplicado por aluno na educação. Em 2020, nove estados receberam essa complementação.

    Prioridade

    Durante a sessão do Congresso para a promulgação da emenda, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ressaltou que mais entes federativos serão beneficiados com recursos do fundo. Ele também destacou o papel do Parlamento na construção do texto final da emenda, e reafirmou a escolha da educação como prioridade.

    “Todos nós, daqui para frente, teremos novas responsabilidades, não apenas na regulamentação do Fundeb, que vai ser muito importante. Será mais uma vez um trabalho conjunto da Câmara e do Senado, como foi a relatoria da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) e do senador Flávio Arns (Rede-PR)”, disse. “Quando nós decidimos que a educação é prioridade e que precisa de mais recursos, é decisão da política de colocar mais dinheiro na área, sabendo que, sem dúvida nenhuma, outras áreas terão menos prioridade.”

    Maia destacou ainda que o Parlamento tem compromisso com o serviço público de qualidade e citou, entre outros desafios para o futuro, as reformas tributária e administrativa.

    Profissionais da educação

    Relatora da proposta do Fundeb na Câmara, a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende também destacou o protagonismo do Congresso nessa votação e elogiou os 5% obrigatórios para a educação infantil, dos 13 pontos percentuais a mais colocados na emenda.

    Ela ressaltou, ainda, a previsão de que pelo menos 70% dessa nova parcela de complementação sejam destinados ao pagamento de salários dos profissionais da educação. Hoje, o piso é de 60%, e somente para professores.

    “Esse texto assegura uma valorização para os profissionais da educação, não só os professores, mas a merendeira, aquela que cuida da segurança da alimentação, os diretores, coordenadores”, comentou. “A emenda constitucional garante o financiamento permanente, reconhece e incentiva os seus profissionais.”

    A emenda também prevê que, dentro dessa nova parcela da complementação federal, 15% sejam destinados para investimentos em infraestrutura, melhoria de equipamentos e instalações.

    Política de Estado

    O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre, afirmou que a promulgação da emenda significa que a política educacional brasileira é finalmente uma política de Estado. Ele ressaltou as negociações entre as duas Casas, que permitiram a aprovação do texto antes que o Fundeb perdesse a validade, no final do ano.

    “O modelo bicameral, que vivemos na nossa democracia, consolida-se com essa relação serena, de harmonia, de independência, mas de relação profícua da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.”

    Mobilização

    A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), líder do PCdoB, apontou a mobilização social como essencial nessa aprovação.

    “Talvez o Parlamento brasileiro nunca tenha visto uma mobilização tão grande em defesa de uma causa. Foi lindo de ver os trabalhadores em educação do Brasil atuando em conjunto.”

    Crescimento gradual e responsável

    O líder da Maioria no Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), salientou que o crescimento no aporte de recursos da União será “gradual e responsável”.

    “Isso dará, em 2021, R$ 17,5 bilhões; em 2022, R$ 22,9 bilhões; e, em 2026, R$ 39,3 bilhões. Isso é um passo muito importante na valorização do professor, na valorização do trabalhador da educação.”

    Outros pontos da emenda promulgada estabelecem, por exemplo, que o Custo Aluno-Qualidade, constante no Plano Nacional de Educação, será considerado como parâmetro para o padrão mínimo de qualidade do ensino; e que os entes federados devem redistribuir os recursos entre as unidades de ensino, para diminuir desigualdades dentro de uma mesma rede de ensino.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Aprovada MP que regula pagamento de auxílio emergencial; texto vai a sanção

    Em sessão remota nesta quarta-feira (26), o Plenário aprovou o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 34/2020, que define regras para o pagamento do auxílio emergencial em decorrência da pandemia da covid-19. O projeto, que teve origem na Medida Provisória (MP) 959/2020, cuja vigência expira à meia-noite desta quarta, será encaminhado à sanção presidencial.

    A matéria foi relatada em Plenário pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO), que manteve o texto do deputado Damião Feliciano (PDT-PB), relator da matéria na Câmara, onde a MP havia sido aprovada na terça-feira (25). Eduardo Gomes é o líder do governo no Congresso.

    A MP 959/2020 define as regras para os bancos federais pagarem os benefícios aos trabalhadores atingidos pela redução de salário e jornada ou pela suspensão temporária do contrato de trabalho em razão da pandemia de coronavírus. Os benefícios foram criados pela MP 936/2020, que foi transformada na Lei 14.020, de 2020.

    O texto original da MP também previa o adiamento da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que regulamenta o uso de dados pessoais de clientes e usuários por empresas públicas e privadas, para o fim do período de calamidade pública, conforme estabelecido no artigo 4º do PLV. Contudo, em atendimento à questão de ordem apresentada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) e a solicitações de lideranças partidárias, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, declarou a prejudicialidade desse dispositivo, que passou a ser considerado “não escrito” no projeto.

    Em sua questão de ordem, Eduardo Braga citou itens do regimento interno que impedem o Senado de deliberar sobre matéria já decidida pelos parlamentares. Davi Alcolumbre lembrou que, em maio, o Senado aprovou destaque do PDT e do MDB que mantinha a vigência da Lei 13.709, de 2018, para agosto deste ano.

    Proteção de dados

    Durante a votação, Davi Alcolumbre explicou que não há previsão de nenhuma penalidade a empresas e pessoas quanto à entrada em vigor da LGPD. A Lei 14.010, de 2020, adiou de 1º de janeiro de 2021 para 1º de agosto de 2021 a vigência das sanções que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), ainda pendente de instalação, pode aplicar nos órgãos, entidades e empresas que lidam com o tratamento de dados.

    — Teremos a visualização de regras claras para todas as empresas e pessoas a partir de agosto de 2021, prazo para adequação e modernização à nova normatização — afirmou o presidente do Senado.

    O PLV foi aprovado com emenda de redação apresentada por Eduardo Gomes, que retirou a expressão “social” da poupança digital autorizada a ser aberta pelo artigo 2º do PLV.

    “Na verdade, essa emenda de redação destina-se a corrigir erro técnico de especificação de produto bancário a ser utilizado pelas instituições financeiras para a operacionalização dos pagamentos dos benefícios. O produto bancário possui diferentes denominações em diferentes instituições. A redação original da MP já considerava essa particularidade ao não denominar a conta digital de conta poupança social digital, que é a denominação utilizada por somente uma das instituições financeiras contratadas”, explica Eduardo Gomes no relatório da proposição.

    Pagamento de benefícios

    De acordo com o texto a ser encaminhado à sanção presidencial, se os bancos tiverem de depositar os benefícios em uma conta digital de poupança (poupança social), seus titulares terão 180 dias para movimentar o dinheiro antes que ele retorne à União. O prazo previsto na MP era de 90 dias.

    Quanto ao auxílio pela redução ou suspensão de contratos de trabalho, a MP permite ao governo federal contratar sem licitação a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil para repassar os recursos aos bancos em que os trabalhadores possuem conta.

    Para que ocorra o depósito, a conta deverá ser do tipo poupança ou conta corrente, segundo dados repassados pelo empregador por meio de autorização do trabalhador. A MP proíbe o depósito em conta-salário.

    Se o trabalhador não tiver indicado uma conta ou se, por algum motivo, o depósito voltar, os bancos federais poderão usar outra conta de poupança do titular do benefício de que tenham conhecimento por meio do cruzamento de dados.

    Caso o beneficiário não possua outra conta, o depósito será feito em conta de poupança digital aberta em seu nome, com dispensa de apresentação de documentos, isenção de tarifas e sem emissão de cartões ou cheques.

    Os bancos, públicos ou privados, não poderão fazer descontos, compensações ou quitação de débitos de qualquer natureza usando os valores depositados pelo governo. Na Câmara, o relator retirou a possibilidade de o titular autorizar prévia e expressamente os descontos. Essa alteração foi mantida pelo Senado.

    Outra mudança feita na MP aumenta de uma para três as transferências eletrônicas ao mês que o beneficiário poderá fazer, sem custo, para outra conta bancária mantida em outro banco. De igual forma, o beneficiário também poderá fazer um saque ao mês, sem custo.

    Também ficou estabelecido prazo de dez dias para a Caixa e o Banco do Brasil fazerem os depósitos, contado da data de envio das informações necessárias pelo Ministério da Economia.

    Fonte: Agência Senado

  • E agora, Brasil? reúne economistas para debater propostas de reforma tributária

    26/08/2020

    A reforma tributária, em análise no Congresso Nacional, foi o tema que reuniu hoje (26) quatro economistas do setor privado e do governo na 2ª edição deste ano do E agora, Brasil?, promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, com apoio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo |(CNC).

    Atualmente, tramitam a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 110/2019, do Senado Federal, e a PEC nº 45/2019, na Câmara dos Deputados. Ambas visam simplificar a tributação sobre a produção e a comercialização de bens e a prestação de serviços. Já a primeira parte do projeto do governo encaminhado ao Congresso institui a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), imposto que substituirá o PIS/Pasep e a Cofins.

    A assessora especial do Ministério da Economia, Vanessa Canado, defendeu o diálogo com os parlamentares em busca de uma reforma ampla, com o trâmite em conjunto das três propostas. Segundo ela, na avaliação do governo, a CBS colabora com a construção de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) no Brasil, tanto do ponto de vista federativo como setores empresariais.

    O objetivo da proposta, disse Vanessa, é permitir a facilitação dos negócios e simplificação dos procedimentos tributários. Em sua participação, ela fez questão de deixar claro que o setor de serviços não será prejudicado pela reforma tributária proposta pelo governo.

    A assessora do ministro Paulo Guedes lembrou que a maioria das empresas do setor está no Simples Nacional, que não terá alteração de regras. “Vai haver inclusive um impacto positivo no setor de serviços com o fim da cumulatividade na cobrança dos tributos”, afirmou.

    Pacto Federativo

    A economista-chefe do Banco Santander e ex-secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, considerou importante o governo ter começado por bens e serviços a primeira parte de sua proposta de reforma enviada ao Congresso: “são setores responsáveis por 75% da economia. É um acerto iniciar o debate pela tributação ao consumo, dado o elevado volume de litígios administrativos e judiciais que concentra”, declarou.

    “Isso trará ao debate questões muito importantes. Entre elas a forte possibilidade de reduzir ou mesmo acabar com distorções que existem no sistema tributário, que têm reflexos no comportamento da economia, têm potencial para elevar a arrecadação e gerar empregos.”

    Elogiou ainda o fato de estar embutido na iniciativa o pacto federativo (acordo constitucional, administrativo e político, firmado entre os entes da Federação, que determina o respeito à autonomia e delimita os campos de atuação) porque explicita a questão da distribuição do bolo tributário. Nesse sentido, ela destacou dois pontos: a lei complementar que convalidou os benefícios fiscais da chamada “guerra fiscal” e o recente acordo mediado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em torno da Lei Kandir.

    Para Ana Paula, a convergência política para abrir espaço à discussão é um dos pontos mais importantes do debate da reforma tributária. Mas alertou para o risco de os entes aproveitarem o debate com “oportunismo”, tentando trazer mais custos para a União. Estudos apontam que a reforma tributária eleva o crescimento do PIB potencial da economia brasileira em 20%, destacou.

    O economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal, disse estar otimista porque, na sua opinião, há muitos anos não há como agora um clima político tão favorável à aprovação de uma ampla reforma tributária, tanto no Congresso quanto nos 26 Estados e no Distrito Federal. “Hoje há apoio unânime dos secretários de Fazenda pela reforma tributária nos moldes da PEC nº 45, isto é, unificando os tributos federais, estaduais e municipais, sem nenhum benefício fiscal.”

    Na avaliação de Appy, o regime tributário brasileiro não é progressivo nem competente. “É preciso corrigir distorções que hoje aumentam custos de exportações, por exemplo, e não permitem que a economia se organize de maneira ineficiente”, sustentou. Para ele, além disso, “se não for para beneficiar todos os segmentos, melhor não fazer”.

    Appy criticou a proposta do governo. O Ministério da Economia está propondo algo modesto: um IVA que unifique apenas os impostos federais: PIS, Cofins e IPI. “É necessária uma ampla reforma tributária que inclua também ICMS e ISS. Pode ser a diferença entre o Brasil quebrar ou ter uma trajetória sustentável da dívida pública.”

    Reforma administrativa

    O economista da Fecomércio São Paulo Fabio Pina afirmou que não é bom discutir qualquer proposta sem que as receitas não estejam claramente amarradas.

    “Com qualquer uma das três propostas em análise no Congresso, daqui a cinco anos vamos estar discutindo, em vez dos 35%, 40% de carga tributária no Produto Interno Bruto (PIB). O Brasil já teve ao redor dos 12%, 13% de carga tributária. Vamos voltar para esse patamar e aí, sim, poderemos debater de forma mais tranquila uma reforma no sistema tributário. Por isso, é preciso, antes, amarrar o tamanho do Estado com a reforma administrativa”, defendeu.

    Pina lembrou que a Fecomércio-SP se posicionou formalmente, na semana passada, contra a mudança tributária agora, entendendo que é preciso dar prioridade às necessidades do Brasil. “Não é hora de se votar uma reforma tributária. É preciso, primeiro, fazer a reforma administrativa para conter os gastos com os servidores e, depois disso, abrir caminho para a simplificação dos tributos.”

    A entidade alega que, com aumento da produtividade dos servidores e partindo de cortes de gastos provavelmente acima do legalmente determinado, o País poderia ter uma carga de tributos equivalente a 25% do PIB, ou 10 pontos percentuais abaixo dos atuais 35%. Esses 10 pontos percentuais equivalem a R$ 730 bilhões de economia, segundo a Federação.

    Ele repetiu a posição da Federação segundo a qual esses recursos que as empresas deixariam de pagar em tributos poderiam ser revertidos principalmente em duas ações: investimento em capital físico e investimento em capital humano. Para ele, o ideal é reduzir a atual tributação sobre bens, o que só é possível com a redução da carga tributária para níveis civilizados.

  • Ultima semana do Sesc Viva Cultura tem show de Paulo Miklos e apresentações de circo e teatro

    Após três meses de atividades intensas todos os finais de semana, o Sesc Viva Cultura se despede do público com um show especial do artista convidado Paulo Miklos, no domingo (30), às 20h.

    A programação, que conta com apresentações de teatro e circo, além de oficina de literatura, começa nesta quinta-feira, às 15h, com palestra de Marcelo Augusto Santana sobre a importância da iluminação no teatro. Para ver toda programação acesse o link.

    Sesc Viva Cultura

    O projeto tem como objetivo oferecer apoio aos artistas locais que ficaram desempregados por causa do fechamento de teatros, cinemas, museus, bibliotecas, circos e galerias de arte após a pandemia do Coronavírus. As lives tiveram início em junho e terminam no próximo domingo (30).

    De acordo com o coordenador de cultura do Sesc-DF, Alexandre Costa, essa experiência foi um novo momento para a arte. “Lidamos com uma nova forma de entregar arte e cultura, mas atingimos nossos objetivos e conseguimos apresentar uma proposta ampla e diversificada com todas as linguagens representadas”, afirma Costa.

    A programação do fim de semana também inclui oficina de literatura com Roberto Klotz, Show de lançamento do CD Vênus em Fogo, de Natália Carreira e apresentação da cia víÇeras com o espetáculo A Solidão de Não Estar Só.

  • FBHA participa do 5º Fórum Brasileiro de Turismo

    O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, participará do 5º Fórum Brasileiro de Turismo, que acontece na próxima segunda-feira (31/08), das 14h às 19h30. Na ocasião, serão discutidos temas voltados ao mercado de trabalho para buscar a retomada do setor após a pandemia.

    Sampaio fará parte do Painel 1, responsável por abordar a importância do turismo e da hotelaria para a economia do Brasil, juntamente com relevantes nomes do setor. “Esse encontro, apesar de remoto, é crucial para que possamos visualizar novas formas de recuperar o nosso segmento. Só no ano passado, movimentamos cerca de R$ 238,6 bilhões. Entretanto, com a chegada do coronavírus, estamos passando por grandes dificuldades. Temos um déficit significativo e, cada vez mais, preocupante. Agora, precisamos buscar formas para voltar a crescer e, acima de tudo, sobreviver”, informa.

    Desde março, a FBHA busca minimizar os impactos negativos no turismo nacional. Apesar das perdas progressivas, a entidade oferece suporte aos empresários do setor para que não acumulem prejuízos irreversíveis. Ainda assim, nota-se a falência de empreendimentos tanto no âmbito da hotelaria quanto da alimentação.

    O encontro será online e disponibiliza inscrições gratuitas pelo link https://bit.ly/3317v1F.

    Sobre a FBHA 

    A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) é uma entidade sindical patronal constituída com a finalidade de coordenação, defesa administrativa, judicial e ordenamento dos interesses e direitos dos empresários da categoria e atividades congregadas.Integra a chamada pirâmide sindical, constituída pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pela própria FBHA, pelos Sindicatos e pelas empresas do setor.

    É uma das maiores entidades sindicais do país e tem representação nos principais órgãos, entidades e conselhos do setor empresarial e turístico do Brasil, tais como o Conselho Nacional de Turismo (CNT), do Ministério do Turismo, ou o Conselho Empresarial do Turismo (Cetur) da CNC. 

    Está presente em todas as regiões, através de 67 sindicatos filiados. Representa em âmbito estadual e municipal cerca de 940 mil empresas, entre hotéis, pousadas, restaurantes, bares e similares.

    Por: Joana Mares

  • Sistema Fecomércio-CE abre 1000 vagas de cursos gratuitos para trabalhadores do comércio

    Com o propósito de contribuir para a retomada dos setores econômicos mais impactados pela pandemia da COVID-19, o Sistema Fecomércio Ceará disponibiliza 1000 vagas em 12 cursos gratuitos para aperfeiçoamento profissional através do Programa Senac de Gratuidade (PSG). Voltados para os segmentos de varejo, bares e restaurantes, hospedagem e salão de beleza, os cursos terá início em setembro com inscrições a partir do dia 29 de agosto no site do Senac Ceará.

    Com instrutores de referência e atualizados no atual cenário, as aulas acontecem de forma remota e ao vivo, sendo possível acessar por meio de qualquer aparelho com internet. As inscrições acontecem de 29 de agosto a 09 de setembro, mediante disponibilidade de vagas.

    Para participar do Programa Senac de Gratuidade, os interessados precisam preencher os seguintes requisitos básicos: possuir renda familiar per capta de até 2 salários mínimos; estar matriculado ou ser egresso da educação básica; ser trabalhador desempregado ou empregado.

    De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Maurício Filizola, essa ação faz parte de uma série de serviços oferecidos pela instituição para apoiar tanto as empresas como os profissionais no retorno de suas atividades.

    “Os cursos gratuitos ampliam o conhecimento de trabalhadores que precisam inovar, empreender ou se recolocar diante das novas perspectivas do mercado de trabalho. Além dos cursos, o Sistema tem desenvolvido soluções de negócios para os empresários através de consultorias, como o ‘Programa Gestão da Retomada’, e projetos de estímulo ao comércio local, como o ‘Compre do Ceará’ e ‘Tá Fácil Comprar’, por exemplo”, aponta.

    Oportunidade de aperfeiçoamento 

    Diante de uma previsão de retração de 10,1% no volume de vendas no varejo ampliado em 2020, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), o setor do varejo precisa de inovação para enfrentar os desafios. Pensando nisso, estão disponibilizados os cursos de Processo de Marketing e Comercialização do Atacarejo; Prospecção de Clientes: Identifique Clientes Potenciais; Estratégias de Negociação para o Vendedor.

    Para os negócios do setor de beleza estão abertas as inscrições para os cursos de Estratégias de Visual Merchandising; Maquiagem para Fotografia e Ferramentas de Marketing Digital.

    Para fortalecer o setor de bares e restaurantes, que segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Estado do Ceará (Abrasel-CE), já perdeu cerca de 30 mil postos de trabalho no Estado, as vagas são para os cursos de Técnicas de Vendas em Alimentos e Bebidas; Boas Práticas em Manipulação de Alimentos; Mídias Sociais para Serviços de Alimentos e Bebidas.  

    Também com perdas significativas, o setor do turismo no Ceará perdeu R$ 1,88 bilhão em três meses, de acordo com estimativa da CNC, e para auxiliar na reestruturação desse segmento, o Sistema Fecomércio-CE proporciona o aperfeiçoamento profissional com cursos de Atendimento de Excelência em Meios de Hospedagem; Técnicas de Recepção em Meios de Hospedagem; Técnicas de Governança em Meios de Hospedagem.  

    Serviço 

    Programa Senac de Gratuidade (PSG)  

    Período das inscrições: de 29 de agosto a 09 de setembro, mediante disponibilidade de vagas

    Site: www.ce.senac.br   

    Início das aulas: a partir de 09 de setembro 

    Mais informações: (85) 991913667 (whatsapp Senac) / (85) 3270-5400 

  • DisrupTur premia melhores soluções para fomentar turismo catarinense

    Depois de mais de 300 horas de trabalho em ambiente virtual e engajamento de 1500 pessoas, o DisrupTur chegou ao fim com a premiação dos projetos “Vale Seguro”, da Instância de Governança Regional do Turismo (IGR) do Vale Europeu, em primeira colocação; “Ca$h Verde Mar”, da região turística Costa Verde & Mar, em segunda; e “Centro de Experimentação Turística”, da IGR Encantos do Sul, em terceira. As apresentações foram realizadas nesta segunda-feira (24). 

    A proposta vencedora prevê uma plataforma/aplicativo de turismo focada em segurança, com base em curadoria e inteligência artificial. Após realizar uma pesquisa sobre o impacto da Covid-19 no turismo, a segurança apareceu como uma das principais preocupações do consumidor, de acordo com Juliano Sant´Ana, da IGR Vale Europeu.

    “Nós ouvimos o cliente e percebemos essa mudança no comportamento do turista. A plataforma quer utilizar a dinâmica da reputação para posicionar o Vale Europeu como um destino seguro. Estamos muito felizes em ganhar o DisrupTur, foi uma grande oportunidade de sair da zona de conforto. Agora, contamos com apoiadores e patrocinadores para tirar o projeto do papel”, afirma.

    O juri foi composto por autoridades do turismo: Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Antônio Henrique Borges Paula, diretor de Relações de Institucionais do Senac Nacional, Rogério Siqueira, secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina, Ricardo Stodieck, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Estado de Santa Catarina, e Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC.

    Os jurados levaram em conta não só a viabilidade da proposta para o desenvolvimento da região turística, como também o grau de inovação e sustentabilidade, além da própria apresentação dos pitchs. Os três primeiros lugares ganharam uma premiação em dinheiro, nos valores de R$ 15 mil, R$ 10 mil e R$ 5 mil.

    “Santa Catarina é referência em diversos segmentos e o DisrupTur é um grande trabalho. É uma revolução silenciosa que o turismo está fazendo”, declarou Antonio Henrique Borges Paula, diretor de Relações de Institucionais do Senac Nacional.

    Conforme o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Siqueira, iniciativas como esta contribuem para o desenvolvimento sustentável  do Estado por meio do turismo. “Conhecemos aqui excelentes iniciativas que, por meio da inovação, nos trazem um mundo de possibilidades, conexões e de desenvolvimento de políticas perenes em nosso estado.  São ações que contribuem para o fortalecimento da espiral de prosperidade, esperança e confiança”, afirma.

    Fomento ao ecossistema

    Iniciativa do Senac SC e Fecomércio SC, o DisrupTur assumiu o propósito de promover projetos para fomentar o ecossistema turístico no Estado diante dos cenários complexos que se formaram devido à pandemia do coronavírus. Por meio de metodologias inovadoras e utilização de recursos tecnológicos, ajudou a desenvolver soluções para enfrentar a atual crise econômica do turismo, atendendo às necessidades das IGRs.

    “A cadeia produtiva do setor vivem um momento muito desafiador, que requer uma resposta à altura. Com a identificação desses projetos e insights, podemos alavancar a vocação turística das regiões e ampliar o portfólio de produtos turísticos de Santa Catarina. O Estado tem potencial de ampliar sua participação no mercado doméstico e de atrair  investimentos estrangeiros”, avalia Breithaupt.

    Veja como foram os pitchs das IGRS.

  • Liderança sob pressão é assunto de live no Senac Gestão & Negócios (RS)

    No momento de pressão como esse, reflexo da pandemia da COVID-19, a habilidade de liderar com equilíbrio emocional é ainda mais importante. Para os gestores essa necessidade é urgente devido a função de destaque que a liderança exerce sobre as demais. Pensando nisso, o Senac Gestão & Negócios promove a live “Liderança sobre pressão”, no dia 10 de setembro, às 20h.

    No encontro on-line serão abordados o contexto organizacional da exigência de bater metas e atingir resultados e como manter o equilíbrio emocional sob pressão. O bate-papo será conduzido pelo docente Henrique Canfield, especialista em Gestão de Pessoas, Desenvolvimento de Líderes e Equipes.

    Ao lado dele, participará o comentarista de esportes e ex-árbitro de futebol, Márcio Chagas, que falará sobre como os aprendizados do árbitro de futebol pode ajudar o líder no contexto atual.

    A palestra é gratuita e os inscritos recebem o link via e-mail no dia do evento. Inscrições pelo www.senacrs.com.br/gestaoenegocios, na aba “Agenda”. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3286-4008 ou pelo WhatsApp (51) 99201-8344.

  • Perspectivas para o varejo pós-pandemia, por Abram Szajman

    O presidente da FecomércioSP, Abram Szajman teve artigo publicado na revista Eletrolar News, em 25/08. O texto aborda os desafios que os varejistas deverão enfrentar pós-pandemia, com as mudanças de comportamento do consumidor e, também, a orientação nos aspectos jurídicos e econômicos, que a FecomércioSP tem dado ao empresário do setor. Segue, abaixo, a íntegra.

    No mês de julho, três meses após a imposição de medidas de isolamento social em decorrência da pandemia de covid-19, os setores de comércio e serviços iniciaram o processo de reabertura gradual, seguindo as recomendações do governo e dos órgãos de saúde pública.

    O setor varejista foi um dos mais afetados, e algumas atividades tiveram queda de 80% na média diária de faturamento. No período, o setor foi prejudicado em três importantes datas: Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados.

    Para recuperar esse prejuízo, além da revisão de aspectos gerenciais – como estoques e fluxo de caixa o varejista deve estar preparado para atender às possíveis mudanças de comportamento do consumidor. Caberá a cada segmento avaliar as mudanças e entender quais serão permanentes e quais ficarão restritas ao período da pandemia, para (re)planejar estratégias.

    A digitalização dos negócios, por exemplo, se tornou obrigatória, e muitos consumidores tiveram sua primeira experiência de compra online. Segundo o relatório Webshoppers, produzido pela Ebit/Nielsen, o percentual de novos consumidores no e-commerce subiu de 16%, nas semanas anteriores à quarentena, para 20%, com as medidas de isolamento social.

    Os setores de eletrônicos e informática tiveram vendas melhores do que o esperado, indicando que, para além das medidas de flexibilização da legislação trabalhista e do pagamento de auxílio emergencial, a necessidade de upgrade tecnológico é uma realidade para as empresas que passaram a operar em home office.

    As projeções de perdas são em torno de R$ 115 bilhões no faturamento do varejo nacional em 2020, o que representa queda de aproximadamente 6% em relação a 2019. Os desafios são grandes. Por isso, a FecomercioSP vem orientando as empresas nos aspectos jurídicos e econômicos, e elaborando estudos que possam ajudá-las a garantir a sobrevivência de seus negócios

  • Comissão da Reforma Tributária promove audiência com representantes de confederações patronais

    A Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária realiza nesta quinta-feira (27), a partir das 10h, audiência pública por videoconferência com cinco confederações patronais de setores da economia nacional. O evento será interativo, através do Portal e-Cidadania.

    Os debatedores convidados são:

    • João Martins da Silva Junior, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA)
    • José Roberto Tadros, presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
    • Márcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg)
    • Márcio Lopes de Freitas, presidente da Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop)
    • Sérgio Agapito Lires Rial, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF)

    A Comissão Mista é presidida pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e tem como relator o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

    Fonte: Agência Senado