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  • Câmara confirma derrubada de veto sobre regime jurídico especial durante pandemia

    A Câmara dos Deputados derrubou nesta quinta-feira (20) seis vetos presidenciais sobre o regime jurídico civil emergencial para a pandemia de covid-19. Os vetos já haviam sido derrubados pelo Senado. Com isso, os dispositivos recuperados serão promulgados e voltam para o texto da Lei 14.010/2020.

    Um dos dispositivos recuperados proíbe a concessão de liminar ordenando a desocupação de imóveis urbanos nas ações de despejo abertas a partir de 20 de março. A proibição vale até o dia 30 de outubro.

    Também foi restabelecido item que restringe reuniões e assembleias presenciais de associações, sociedades e fundações. No entanto, os parlamentares mantiveram veto ao dispositivo que concedia aos síndicos de condomínios o poder de restringir acesso às áreas comuns, proibir festas e encontros e impedir o uso de garagens por visitantes.

    Os deputados também derrubaram o veto sobre o trecho da lei que veda efeitos jurídicos retroativos para as consequências da pandemia na execução de contratos. Além disso, retornará ao texto dispositivo de acordo com o qual eventos como inflação, variação cambial e troca da moeda nacional não devem ser considerados fatos imprevisíveis para efeitos de algumas normas do Código Civil (Lei 10.406, de 2002).

    Pronampe

    A Câmara também analisaria nesta quinta os vetos sobre o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) (Lei 13.999, de 2020). Porém, a análise foi adiada para setembro. O Senado já decidiu pela recuperação de quatro trechos da lei, entre os quais a carência de oito meses para que os beneficiados comecem a quitar o empréstimo. Durante esse período, as parcelas serão reajustadas apenas pela taxa básica de juros (taxa Selic).

    O adiamento vai ao encontro de um alerta feito na quarta-feira (19), pelo senador Jorginho Mello (PL-SC), autor do projeto que deu origem à lei do Pronampe. Ele afirmou que alguns dos dispositivos vetados afetariam o aporte de R$ 12 bilhões adicionais ao programa, valor que foi sancionado nesta quinta.

    — O Banco do Brasil alega que, se nós derrubarmos os vetos, eles vão ter que readaptar o sistema, e vai demorar uns 30 dias ou mais para fazer essas adaptações. Se mudarem as regras, tem que fazer novo contrato, o fundo garantidor vai ter que reavaliar tudo, e vai atrasar a aplicação desses R$ 12 bilhões — disse o senador.

    Fonte: Agência Senado

  • Municípios defendem compensação de perdas com a reforma tributária

    Trinta e três dos cem maiores municípios do Brasil perdem, em um primeiro momento, com a reforma tributária defendida pelo governo (PL 3887/20) porque a tributação passará a ser feita no consumo do bem e não onde ele é produzido. Por esse motivo, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, disse na quarta-feira (19/08) aos parlamentares da Comissão Mista da Reforma Tributária que é importante manter a proposta de criação de um fundo de compensação, para que essa perda seja diluída ao longo de um certo período.

    Aroldi afirmou que, apesar de haver quase 3.500 municípios considerados “produtores”, existe consenso sobre a necessidade da reforma porque, no médio prazo, ela vai gerar mais crescimento econômico e beneficiar a todos. “Quando a reforma começar a dar a resposta que todos nós esperamos – e nós esperamos isso, é convicção –, vai acontecer um ‘ganha-ganha’. Todos iremos ganhar pelo aumento da arrecadação em função do aumento do Produto Interno Bruto. ”

    Para o deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP), é possível pensar até em uma reindustrialização do País a partir da reforma. “O sistema tributário brasileiro hoje é um matador de indústrias, com ICMS, PIS e Cofins sobre insumos”, comentou. “Quando a gente soltar essas amarras e tiver um sistema tributário mais justo, os municípios vão sair ganhando bastante com isso. ”

    Arrecadação

    Glademir Aroldi alertou os deputados que os municípios recebem apenas 19% do bolo da arrecadação, mas têm de lidar com muitas responsabilidades. Ele apontou que a legislação obriga os prefeitos a gastar 15% da receita com saúde, porém, na prática, a média hoje seria de 23% porque o dinheiro que entra não é suficiente.

    O dirigente da CNM voltou a dizer que é necessário colocar mais recursos no Orçamento de 2021 para a assistência social porque, após a pandemia, a área deve ser muito pressionada por vários tipos de demandas.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Atuação das Representações CNC|Sesc|Senac| Agosto de 2020 – Informativo on-line

    Atuação das Representações CNC|Sesc|Senac| Agosto de 2020 – Informativo on-line

    Atuação das Representações CNC|Sesc|Senac| Agosto de 2020 – Informativo on-line

    Educação e Cultura

    Ministério do Turismo (MTur)
    Representação
    Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC)

    Representante:
    Titular

    Caroline Soares de Souza
    Analista Cultural
    Serviço Social do Comércio (Sesc) – Departamento Nacional 
    (Compareceu)
    Saiba mais aqui:
    Reunião Ordinária realizada no período de 21 a 23 de julho de 2020.

    Infraestrutura

    Ministério de Minas e Energia (MME)
    Representação
    Comissão de Apoio ao Processo Regulatório sob a Perspectiva do Consumidor

    Representantes:
    Titular

    Antonio Florencio de Queiroz Junior
    2º Diretor Administrativo da CNC
    Suplente
    Evandro Américo Costa
    Economista
    Divisão Econômica (DS)     
    CNC 
    (Compareceu)
    Saiba mais aqui:
    Reunião ordinária realizada no dia 29 de julho de 2020

    Meio Ambiente

    Ministério do Desenvolvimento Regional
    Representação
    Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH)

    Representantes:
    Titular

    Mario Reynaldo Tadros
    Vice-Presidente  da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomércio-AM) 
    (Compareceu)
    2º Suplente
    Vinícius Rocha Crespo de Oliveira
    Advogado
    Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) 
    (Compareceu)
    Saiba mais aqui:
    Reunião ordinária realizada no dia 27 de julho de 2020

    Ministério do Desenvolvimento Regional
    Representação
    Câmara Técnica de Segurança de Barragens (CTSB)

    Representantes:
    Titular

    Bernardo Peixoto dos Santos Oliveira Sobrinho
    Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE) 
    Suplente
    Aurélio Ferreira Da Silva Rosas
    Gestor da Assessoria de Gestão das Representações (AGR)
    CNC
    (Compareceu)
    Saiba mais aqui:
    Reunião ordinária realizada no dia 22 de junho de 2020

    Ministério do Desenvolvimento Regional
    Representação
    Grupo de Trabalho para Custeio das Entidades Delegatárias

    Representantes:
    Titular

    Wilson de Azevedo Filho
    Representante da Associação das Empresas Mineradoras das Águas Termais de Goiás (AMAT)     
    Suplente
    Cristiane de Souza Soares
    Especialista Executiva
    Assessoria de Gestão das Representações (AGR)
    CNC
    (Compareceu)
    Saiba mais aqui:

    Reunião ordinária realizada no dia 20 de julho de 2020.

    Ministério do Meio Ambiente (MMA)
    Representação
    Comitê Gestor do Fundo Clima

    Representantes:
    Titular

    Marco Aurélio Sprovieri Rodrigues
    1º Diretor Financeiro da CNC
    (Compareceu)
    Suplente
    Cristiane de Souza Soares
    Especialista Executiva
    Assessoria de Gestão das Representações (AGR)
    CNC
    Saiba mais aqui:
    Reunião ordinária realizada no dia 15 de julho de 2020

    Relações de Trabalho 

    Ministério da Economia
    Representação
    Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS)

    Representantes:
    Titular

    Antônio Lisboa Cardoso
    Advogado
    Divisão Sindical (DS)
    CNC 
    Suplente
    Abelardo Campoy Diaz
    Consultor da Vice-Presidência de Habitação Econômica do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP)
    (Compareceu)
    Saiba mais aqui:
    Reunião Ordinária, realizada no dia 11 de agosto de 2020

    Ministério da Economia
    Representação
    Conselho Nacional do Trabalho (CNT)

    Representantes:
    Titular

    Ivo Dall’Acqua Júnior
    Vice-Presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP)
    (Compareceu)
    Suplente
    Edgar Segato Neto
    Membro do Conselho de Representantes da CNC
    Saiba mais aqui:
    Reunião Ordinária, realizada no dia 12 de agosto de 2020

  • “Fecomércio em Conexão” e Sebrae Minas promovem webinar “Como aproveitar créditos tributários no Simples Nacional”

    A fim de esclarecer e orientar os empresários do segmento farmacêutico sobre assuntos tributários, o projeto “Fecomércio em Conexão” e o Sebrae em Minas, promovem no dia 26 de agosto, às 19h, o webinar “Como aproveitar créditos tributários no Simples Nacional”. 

    As dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19 fizeram o interesse em assuntos tributários crescer entre os empresários de diversos setores, incluindo o farmacêutico. Diante disso, milhares têm buscado na legislação uma forma de aliviar as contas no fim do mês e, assim, manter suas atividades em operação.

    O encontro será mediado pelo consultor jurídico tributário e legislativo da Fecomércio-MG, Marcelo Morais, e pelo coordenador do Conselho Tributário da Federação dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais (Fecon-MG), Túlio César Silva. Eles irão debater sobre a utilização de créditos tributários no Simples Nacional.

    O seminário visa demostrar aos empresários do segmento farmacêutico como aproveitar os créditos provenientes da aquisição de mercadorias, como PIS e Confins, de acordo com o medicamento. Além disso, o webinar esclarecerá dúvidas em sobre o ICMS Substituição Tributária (ICMS ST).

    O evento também busca orientar o que deve ser avaliado pelas empresas farmacêuticas no momento de escolha do regime tributário, permitindo ao empresário adequar o seu negócio ao melhor modelo: seja o Simples Nacional, o Lucro Presumido ou o Lucro Real.

    O evento on-line e gratuito – voltado aos empresários de drogarias e farmácias – é uma realização do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Minas Gerais (Sincofarma Minas Gerais), além de uma parceria entre os sindicatos filiados da Fecomércio-MG e as regionais do Sebrae Minas. Nesta transmissão, a Federação dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais (Fecon-MG) é a apoiadora do evento.

    As inscrições para o webinar já estão abertas e podem ser feitas no site do Sympla até o dia 26 de agosto. O evento será transmitido pelo perfil oficial da Fecomércio MG no Youtube.

    Serviço | Webinar “Como aproveitar créditos tributários no Simples Nacional”
    Data e horário: 26 de agosto (quarta-feira), às 19h
    Inscrições: pelo site do Sympla

    Sobre os palestrantes

    Marcelo Morais

    Consultor jurídico tributário e legislativo da Fecomércio MG
    Mestre em Direito Público, com ênfase em Direito Tributário (PUC Minas), e membro do Conselho de Contribuintes do Estado de Minas Gerais, possui MBA Executivo Internacional com ênfase em Direito Tributário (FGV) e extensão na Universidade da Califórnia – Campus Irvine.

    Túlio César Silva

    Coordenador do Conselho Tributário da Federação dos Contabilistas do Estado de Minas Gerais (Fecon-MG)
    Contabilista e advogado, possui MBA em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além disso, é CEO da Cecol Contabilidade Consultiva, sócio na TC Advocacia Empresarial e presidente da Comissão de Direito Tributário da 48º Subseção da OAB/MG.

  • Atuação das Representações CNC|Sesc|Senac| Agosto 2020

    Atuação das Representações CNC|Sesc|Senac| Agosto 2020 |Assessoria de Gestão das Representações| Agosto de 2020

     

    Resumo dos relatórios elaborados pelos representantes, contendo as ações e decisões apresentadas nas reuniões.

  • Síntese da Conjuntura – 15/08/2020

    Publicação quinzenal que aborda a evolução da conjuntura econômica brasileira, examinando os resultados sob o ângulo dos interesses do setor empresarial privado.

  • Reforma tributária é pauta de reunião entre Fenacon e senador Luiz do Carmo

    Reunião virtual foi realizada entre empresários, nesta quinta-feira (20/8), para debater a primeira fase da proposta de reforma tributária apresentada pelo governo e os seus impactos ao setor empresarial brasileiro, com a participação do presidente da Federação das Empresas de Serviços (Fenacon), ligada à CNC, Sérgio Approbato, e o presidente do Sescon-GO, Edson Cândido Pinto.

    O senador Luiz do Carmo (MDB-GO) iniciou a reunião dizendo do aumento da carga tributária, “Não temos como aumentar mais os impostos no Brasil”.

    O texto da Reforma prevê a unificação do PIS e da Cofins, e a criação da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS).

    Titular da Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária, o parlamentar pediu apoio da Fenacon no sentido de realizar um estudo das consequências do novo sistema tributário para os entes da Federação, além de um diagnóstico aprofundado sobre o fechamento e das dificuldades que as empresas têm para cumprimento das obrigações tributárias.

    “O Sistema Fenacon tem abrangência nacional, o que facilita uma análise real das consequências das propostas de reforma tributária que tramitam no Congresso Nacional”, frisou Approbato. 

    A gestora do Sescon Goiás e vice-presidente de Ética e Disciplina Conselho Regional de Contabilidade de Goiás (CRC-GO), Sucena Hummel, aproveitou a ocasião para solicitar o apoio do senador Luiz do Carmo na aprovação da Medida Provisória (983/2020), que absorveu o texto da MP 951/2020, sobre a emissão primária de certificados digitais por meio de videoconferência. A proposta foi aprovada na Câmara no último dia 11 de agosto e, agora, seguirá para apreciação do Senado Federal.

  • Sustentabilidade é investimento e não custo, diz especialista

    20/08/2020

    A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) firmou parceria com o Sustentaí, uma startup que, por meio da tecnologia, busca democratizar o conhecimento sobre sustentabilidade nas empresas e, com isso, está realizando uma pesquisa para entender o que as pessoas pensam sobre sustentabilidade.

    Atualmente, em parceria com a PUC-Rio, o Sustentaí está desenvolvendo a LAIS, uma inteligência artificial capaz de medir o engajamento das pessoas em relação à sustentabilidade. A LAIS está sendo calibrada para que possa ter maior autonomia na análise do engajamento. Essa calibragem aumenta à medida que mais e mais pessoas respondem a um questionário super-rápido e simples.

    As respostas das pessoas vão ajudar a LAIS a ter uma capacidade melhor de análise, e a CNC terá um diagnóstico do engajamento do seu público interno, Federações e Sindicatos, em sustentabilidade. Esse diagnóstico vai nortear as ações do Ecos – Programa de Sustentabilidade da CNC para serem mais efetivas: http://programa-ecos.blogspot.com/

    Confira a entrevista da sócia-fundadora do Sustentaí, Julianna Antunes, e idealizadora da LAIS. Ela explica como a sustentabilidade pode ser uma vantagem para as empresas do comércio de bens, serviços e turismo.

    O que é sustentabilidade e como você acredita que as empresas do comércio de bens, serviços e turismo podem incorporar a temática em seus negócios?

    JULIANNA ANTUNES: Tenho uma visão de sustentabilidade de uma forma bem processual. A empresa é sustentável porque seus processos são sustentáveis ​​e, diante dessa visão, qualquer tipo de empresa, seja indústria, agronegócio, infraestrutura, transporte, serviços, comércio, startup, pode e deve ser sustentável. Então, estou falando de processos sustentáveis no marketing, em finanças sustentáveis ​​e principalmente na operação.

    Por exemplo, como evitar o desperdício de alimentos na operação de varejo de um supermercado, como reduzir o consumo de água e energia na operação logística dos fornecedores, no acondicionamento dos produtos. No campo do turismo, seria se perguntar como aplicar o turismo de forma que não se gerem grandes impactos naquela região de entorno do empreendimento. A atividade do turismo pode gerar valor ao se pensar em preservar a memória do local, da cidade, o patrimônio cultural; então, em tudo isso, podemos relacionar a perspectiva da sustentabilidade.

    Na sua opinião, quais as vantagens dessas empresas ao incorporarem a sustentabilidade em seus negócios?

    J.A: Ao contrário do que o mito prega, sustentabilidade não é custo, é investimento. E, por definição, investimento se paga ao longo do tempo. Em uma rede de supermercados, por exemplo, quando pensamos nas instalações, dá pra trabalhar a construção sustentável, conforto climático. Com isso, tem-se menos necessidade de gasto com ar-condicionado, menos custo energético. Se é feito o uso eficiente da água, gasta-se menos com a conta. Se há redução de desperdício, vai precisar comprar menos. Se gerencia o estoque de forma inteligente, vai ter menos perda. Isso acontece também no salão de beleza, no restaurante e no bar. Você vai precisar de um investimento inicial, mas ele retornará ao negócio. Tem muitas vantagens.

    Além de tudo isso, a sustentabilidade permite que você faça uma gestão de riscos melhor, e aí o empresário tem como mostrar ao banco ou para algum investidor que a sua empresa é mais saudável e oferece menos risco à captação de recurso financeiro.

    Como você considera que a pandemia do coronavírus está influenciando positivamente para que a discussão da temática ganhe força dentro das empresas?

    J.A: A pandemia assustou muita gente e é uma tendência do ser humano pagar para ver. Já se fala dos riscos de sustentabilidade, dos impactos, há muito tempo, mas fomos jogando para frente, e aí veio a pandemia. Uma série de estudos faz relação da causa da pandemia com a questão ambiental. Isso ganhou destaque porque, segundo muitos estudos, a pandemia é resposta de um processo que não está dando certo, de um estilo de vida que não dá certo. Com isso, a sustentabilidade está chegando no centro da tomada de decisão.  

    O mercado financeiro ficou muito assustado no início da pandemia, a bolsa de valores caiu mais de 30%. Então, quando o mercado financeiro sente o problema, ele passa a valorizar e, consequentemente, ele passa a cobrar. Tem vários estudos afirmando que, para a empresa captar recursos no mercado financeiro, ela vai ter que ser sustentável. Uma série de fundos de investimento já está cobrando das empresas questões de sustentabilidade porque senão não vão conseguir alavancagem financeira. Temos países fechando as portas para as empresas que não têm princípios sustentáveis. E eu espero que isso ​​ganhe ainda mais força e não saia mais de moda.

    A mudança de processos e a otimização de recursos dentro das empresas, sejam pequenas, médias ou grandes, são uma das vantagens de se ter um olhar sustentável para os negócios, como essa mudança acontece dentro das empresas? Ela necessariamente requer um engajamento das altas e médias lideranças e das equipes em geral, então como tornar isso possível em diferentes níveis hierárquicos?

    J.A: Sim, microempresa também entra, muito grande, startup e qualquer tipo de empresa. Olhar a operação, processos, incluir a sustentabilidade nos processos, focar a otimização de recursos é fundamental porque gera valor, economia e imagem positiva. Só tem benefícios.

    Por exemplo, quando se trabalha a mudança do ponto de vista tecnológico, é aquela gestão de mudança dentro da empresa que vai ficar na cabeça do funcionário das 8h às 18h, ou seja, quando chegar em casa, ele vai esquecer. Em sustentabilidade, não tem como. Não dá para ser sustentável só em horário comercial porque ela é um valor.

    Por teste, afirmo que o método top-down (de cima para baixo) de focar o engajamento do CEO, do executivo, da alta liderança, no primeiro momento, não dá certo. No Sustentaí, utilizamos o método middle-up down (do meio para cima e para baixo), porque o coração da sustentabilidade, independentemente do segmento da empresa, está na operação, seja uma operação de alto ou baixo impacto. Então, na minha visão, o foco é engajar primeiro as médias lideranças que estão na operação, onde de fato a sustentabilidade acontece, e que transitam com as altas lideranças, que são aquelas que dão as diretrizes, mas não executam. No Sustentaí, é a partir das médias lideranças que começamos o engajamento para entrar nas empresas com a sustentabilidade de forma mais efetiva.

    O Sustentaí está criando uma inteligência artificial, chamada LAIS, para mensurar e impulsionar o engajamento da sustentabilidade nas empresas, como este projeto foi criado e em que fase se encontra?

    J.A: Para falar dele, tenho que contar uma história antes. Eu tinha uma empresa de consultoria e fazia consultoria de temas muito sofisticados de sustentabilidade. Acontece que a minha maior dor era justamente o engajamento porque, com essa visão processual e visão estratégica de sustentabilidade, sempre trabalhei com sustentabilidade na empresa como um todo, não numa área isolada. Então, eu enfrentava muita dificuldade e barreiras por falta de engajamento das pessoas.

    Em 2017, passei a trabalhar basicamente com engajamento, e nasceu o Sustentaí. Somos focados no engajamento para sustentabilidade, a nossa proposta de valor é a de democratizar o conhecimento da sustentabilidade nas empresas e para as pessoas em geral. Ficava martelando na minha cabeça que a tecnologia tinha de me auxiliar no engajamento. O problema é que não tem como você pensar em ações de massa dentro de uma empresa sendo que a motivação e o engajamento são questões individuais. O que leva uma pessoa a se engajar em sustentabilidade são motivações pessoais.

    Então, surgiu o desafio: como usar a tecnologia para motivar pessoas num nível individual? Um dia, em um momento eureca, veio a ideia de criar uma inteligência artificial. Procurei pessoas que entendem do assunto para saber se era possível. Criamos um questionário aberto com cinco perguntas, conseguimos 128 voluntários, que retornaram com 640 respostas. Essas respostas foram classificadas, as palavras-chave foram tagueadas, e criamos seis personas de sustentabilidade. Dentro do que engenharia de produção faz, a gente fez o que se chama de customização de massa.

    Não temos um perfil individualizado para cada pessoa, mas criamos seis perfis clássicos de comportamento de sustentabilidade. Temos o negacionista, que é aquela pessoa que acha que sustentabilidade é besteira. Tem a pessoa que faz porque tem de fazer, porque a empresa pede. Tem o que acha que é moda, e adere por isso. Tem o pragmático, que enxerga os benefícios, então faz porque tem algum retorno. Tem o que enxerga a geração de valor e que influencia outros em relação à sustentabilidade, e tem aquele que é agente de mudança, ou seja, ele trabalha relações e articula a sustentabilidade no seu entorno.

    Como a LAIS vai poder ajudar as empresas a impulsionar o engajamento em sustentabilidade?

    Ela vai ajudar ao mapear o perfil de cada público, com as personas, ou seja, ter essa análise vai permitir que as ações de engajamento sejam muito mais efetivas nas empresas, porque serão ações diferentes para cada público. Por exemplo, o público que estiver no nível básico não se interessa por receber input sofisticado de sustentabilidade, de quem está no nível mais alto. Do mesmo modo que, se entregarmos uma ação que pode parecer simples para uma pessoa que está no nível mais sofisticado de sustentabilidade, isso pode acabar desmotivando-a. A LAIS permite identificar e medir o engajamento em sustentabilidade, visando direcionar melhor as ações no ambiente corporativo.

    Se você trabalha nas Federações e quer contribuir para a construção da inteligência artificial, clique no link e responda às cinco perguntas, vai levar até 5 minutos: https://bityli.com/Mmath

    Se você trabalha em um Sindicato, acesse: https://bityli.com/sfmht

    O público em geral pode participar também acessando: https://bit.ly/SustentaiLais

  • Mais de 343 toneladas de produtos são arrecadados pela Campanha Estadual do Mesa Brasil no Paraná

    Promovida pelo Sistema Fecomércio-Sesc-Senac PR em parceria com empresas de comunicação do estado – Rede Massa, Grupo RIC TV Paraná, Band TV Bandeirantes Paraná; rádios associadas à Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná (AERP Radiodifusão Paraná), e jornais que fazem parte da Associação dos Diários do Interior do Paraná (ADI-PR) – a Campanha Estadual do Mesa Brasil tem sido fortalecida pela solidariedade do paranaense. De 16 de abril, quando iniciou, até o dia 13 de agosto, 343.785 quilos de produtos, entre alimentos, materiais de higiene e limpeza foram arrecadados em 30 cidades do estado.

    Idealizada em resposta aos impactos da pandemia da Covid-19 na vida dos paranaenses em situação de vulnerabilidade social, a campanha arrecadou 335.986 quilos de alimentos, 5.334 quilos de materiais de limpeza e 2.265 quilos de itens de higiene pessoal, nos postos de coleta localizados nas unidades do Sesc-PR e no Senac-PR em Castro, Irati, Prudentópolis e São Mateus do Sul.

    As doações são redistribuídas pelo Programa Mesa Brasil do Sesc, presente em sete cidades no Paraná, para instituições sociais cadastradas e pessoas em extrema vulnerabilidade social e nutricional. O Exército Brasileiro, parceiro da iniciativa, auxilia nesta logística. Também apoiam a campanha os sindicatos empresariais patronais do comércio, as Câmaras da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios, as prefeituras, empresas e pessoas físicas que também podem doar para a ação.

    “Implantado no Sesc Paraná em 2003, o Mesa Brasil beneficia, anualmente, mais de 150 mil pessoas, cadastradas em mais de 800 instituições sociais, em 82 municípios no Paraná. Na proposta do Programa incide também um trabalho de solidariedade humanitária, de enfrentamento da situação e responsabilidade de todos diante do atual cenário de calamidade pública e insegurança alimentar da população economicamente vulnerável”, enfatiza o diretor de Esportes, Lazer e Saúde do Sesc PR, Marcus Vinicius de Mello.

    Mais informações sobre a Campanha Estadual do Mesa Brasil estão disponíveis aqui.

  • Sistema Fecomércio-MA lança pacote de ações para organizar setor produtivo

    A reunião do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac com as principais entidades empresariais do estado resultou na criação oficial do Programa Avança Maranhão, em 13 de agosto, que tem por objetivo garantir empregos, organizar o setor produtivo e dar apoio social aos maranhenses.

    Com o plano de ações, o Sistema Fecomércio-MA espera contribuir para redução dos impactos causados pela pandemia da covid-19, assegurando a sobrevivência das empresas e garantindo emprego e renda no estado, por meio de inúmeras ações que totalizam um investimento de R$ 5,6 milhões do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac para o desenvolvimento econômico do Maranhão.

    Para o presidente do Sistema Fecomércio, José Arteiro da Silva, o plano vai acelerar e fortalecer esse processo de retomada da economia. “O Sistema Fecomércio vem desempenhando um trabalho fundamental nesse processo de retomada econômica e, agora, soma esforços com as demais entidades empresariais no Programa Avança Maranhão”, disse.

    Arteiro reafirmou que a Fecomércio-MA e seus braços sociais, o Sesc e o Senac, estão prontos para auxiliar à sociedade no que for preciso, “fortalecendo nosso papel de apoio e incentivo na construção histórica, social e econômica do nosso estado”, destacou.

    Ações

    Entre as ações, a Fecomércio-MA oferece suporte aos empresários quanto aos procedimentos e documentações necessárias para a obtenção de financiamento, assessoria jurídica para esclarecimento de medidas que precisam ser observadas durante esse período de pandemia, além de contribuir com a área de pesquisa e desenvolvimento, provendo o mercado de informações técnicas a partir de pesquisas econômicas.

    Na atuação social, a Federação do Comércio lançou dentro do Avança Maranhão, a campanha Saúde para Empreender, mobilizando sindicatos filiados e empresas associadas para arrecadação de doações de alimentos, materiais de limpeza e higiene pessoal que serão destinadas a instituições sociais ao longo dos próximos meses.

    Além disso, o sistema Fecomércio-MA por meio do Sesc-MA, promove a arrecadação e entrega de toneladas de alimentos através do Programa Mesa Brasil. De março até julho deste ano, já foram entregues mais de 250 mil quilos de alimentos, beneficiando milhares de maranhenses.

    O Sesc oferece ainda, os programas Sesc Alerta, que atende empresas e orienta sobre os protocolos sanitários com treinamento de 16 mil trabalhadores; Sesc Nutrição, com o fornecimento de 87 mil refeições (prato comercial) nas unidades do Sesc; Saúde Bucal, com a realização de 1.250 atendimentos odontológicos.

    No âmbito de capacitação profissional, o Sistema Fecomércio, por meio do Senac oferece gratuitamente consultorias a 120 empresas dos segmentos de gastronomia, hospedagem, beleza e comércio varejista, visando o exercício de suas atividades em uma realidade pós-pandemia.

    O Senac disponibiliza, ainda, o Programa Formação Profissional, com oferta remota e gratuita de 1.485 matrículas em cursos de formação continuada na perspectiva de aumentar a empregabilidade no setor de comércio de bens, serviços e turismo.

    A instituição oferece também o Programa Senac de Gratuidade, com objetivo de oferecer 2.272 matrículas em cursos presenciais de qualificação profissional nos segmentos de Beleza, Comércio, Gestão, Design, Comunicação, Informática, Saúde, Moda, Gastronomia e Produção de Alimentos.

    Avança Maranhão

    Ao todo, o Plano de Retomada das Atividades Econômicas – Avança Maranhão contempla recursos da ordem de R$ 30 milhões em ações para a retomada da economia e do desenvolvimento do estado, que serão investidos pelas cinco entidades que compõem o projeto: Sistema Fecomércio, Sistema Fiema (indústria), Sistema Faema (agricultura e pecuária), Sebrae e Associação Comercial.