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  • Votação de projetos sobre tributação de empresas e auxílio a escolas privadas é adiada

    A falta de acordo político adiou mais uma vez a votação de duas proposições no Senado: o Projeto de Lei Complementar (PLP) 96/2020, que autoriza as pequenas e médias empresas a mudarem seu regime de tributação, em caráter excepcional, em 2020; e o PLP 195/2020, que cria o Programa Nacional de Auxílio às Instituições de Ensino da Educação Básica (Pronaieeb), com o objetivo de prestar auxílio financeiro às escolas privadas que tenham sido afetadas pela pandemia do novo coronavírus.

    Os dois projetos seriam votados em Plenário nesta quinta-feira (13), mas foram retirados de pauta a pedido do líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), com a concordância dos autores e relatores das proposições. A votação dos dois projetos ficará suspensa até que haja uma posição mais clara das consequências e dos impactos fiscais que essas matérias poderão acarretar.

    Em relação ao PLP 96/2020, Fernando Bezerra Coelho ressaltou que, “apesar de todos os esforços da Secretaria da Receita Federal, do Ministério da Economia e da Secretaria do Governo, ainda não foi possível chegar a um entendimento médio em relação aos interesses que estão em pauta”.

    — E eu fiz um novo apelo, tanto ao autor, senador Izalci Lucas [PSDB-DF], quanto ao relator, senador Jorginho Mello [PL-SC], para que essa matéria pudesse aguardar para que a gente aprofundasse um pouco mais as discussões, sobretudo com a Receita Federal, sobre as consequências e desdobramentos do projeto — afirmou.

    Sobre o PLP 195/2020, Fernando Bezerra Coelho disse que ainda não há uma posição final do Ministério da Economia sobre a proposição, de autoria de Jorginho Mello e sob a relatoria da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB).

    — Na reunião ocorrida ontem com o presidente Jair Bolsonaro, ministros e lideranças políticas, destacou-se a delicadeza da situação fiscal em nós nos encontramos, e foi renovado o apelo que a gente pudesse ter sempre em mente, quando da apreciação dos projetos, do espaço fiscal muito exíguo que temos neste ano e teremos nos anos subsequentes — afirmou.

    Após as explicações do líder do governo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, destacou a tentativa de diálogo entre as lideranças partidárias e o Executivo para a votação das duas proposições.

    Fonte: Agência Senado

  • Reforma tributária proposta por estados converge com PECs, diz relator

    O relator da Comissão Mista da Reforma Tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que há pontos convergentes entre as propostas em análise no Congresso Nacional e a sugestão apresentada pelos secretários estaduais de Fazenda aos parlamentares em audiência pública na quarta-feira (12/06). 

    Segundo ele, entre as questões em comum estão a concordância de que não é possível mais aumentar a carga tributária e de que é preciso realizar uma mudança ampla, que enfrente os principais problemas na tributação sobre o consumo.  

    — Não dá para tratar da tributação sobre o consumo sem enfrentar a legislação e a complexidade do ICMS, que traz profundas distorções ao nosso sistema. Acho que isso é uma convergência muito importante, porque muita gente dizia que os estados não queriam participar de uma reforma como essa. […] E me parece muito clara a visão dos estados que foi colocada agora, no sentido de tratarmos de uma reforma ampla e de uma reforma que não traga aumento de carga — afirmou o deputado na fase de debates da audiência. 

    Ceticismo

    A senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que lutará por uma reforma mais abrangente possível, mas disse estar cética, após 20 anos acompanhando a questão. Segundo ela, o “cobertor é curto e a conta nunca fecha, principalmente num país com grande diversidade regional”. Além disso, a parlamentar se mostrou preocupada com a interferência de outros assuntos nos debates da reforma. 

    — Estou muito preocupada dessa contaminação da reforma tributária com essa crise econômica gerada pela pandemia e mais ainda, por uma divisão dentro do próprio governo em relação a questões fiscais e mesmo de gestão. Estamos diante de uma recessão e querem colocar no bolo da reforma tributária uma Renda Brasil — com a qual eu concordo, sem entrar no mérito —, aumentar os investimentos e com isso furar teto de gastos — avaliou. 

    O presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), Rafael Fonteles, afirmou que a reforma tributária é realmente uma batalha muito difícil e que se arrasta há décadas. Mas, segundo ele, o ambiente nunca esteve tão favorável no país para a realização de mudanças.

    — Primeiro porque chegamos ao fundo do poço, depois temos um Congresso mais reformista e terceiro é que nossa proposta é exequível, sem aumento da carga e garantiremos isso com o período de tempo para calibragem das alíquotas. Estamos convictos de que temos a melhor oportunidade de aprovarmos uma reforma tributária nos últimos 30 anos — disse. 

    A senadora Kátia Abreu (PP-TO) afirmou que está animada com a convergência apresentada entre os secretários de Fazenda, diante de tamanha complexidade do sistema e da variedade de interesses num país com desigualdades regionais. 

    — Tenho um amigo empresário, com empresas nos Estados Unidos, Argentina e Brasil. O que ele faz em uma hora nos Estados Unidos, faz em cinco horas na Argentina e precisa de dez horas no Brasil. A complexidade é um inferno da vida das pessoas. Empreender no país é quase uma promessa. Tem que fazer uma promessa e implorar para que possa empreender. Nós temos que corrigir tudo isso — defendeu. 

    Volta aos trabalhos

    A comissão mista que avalia a reforma tributária retomou os trabalhos no dia 31 de julho para debater as três alternativas  atualmente em análise no Congresso Nacional: além da proposta enviada pelo Poder Executivo ao Parlamento, há também a PEC 110/2019, no Senado; e a PEC 45/2019, na Câmara.

    Fonte: Agência Senado

  • Projeto permite saque integral do FGTS em caso de calamidade ou pandemia

    O Projeto de Lei 4193/20 permite o saque integral de recursos disponíveis em contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em razão de estado de emergência, calamidade pública ou pandemia, reconhecidos pelos governos municipal, estadual, distrital ou federal.

    Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, o saque será permitido desde a publicação do ato que reconhece esses estados e enquanto durar a situação de excepcionalidade. O trabalhador deverá residir em áreas atingidas pela situação.

    Para a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), autora da proposta, a medida é “uma maneira eficiente de proporcionar um auxílio financeiro imediato à população brasileira para enfrentar os reflexos econômicos, já visíveis, em razão da pandemia pelo Covid-19 ou qualquer outra situação de excepcionalidade vivenciada”.

    Outras propostas

    O saque extraordinário do FGTS durante a pandemia já foi tema de uma medida provisória neste ano. A MP 946/20, que permitia ao trabalhador sacar até R$ 1.045 (um salário mínimo) do fundo, perdeu a validade por não ter sido votada dentro do prazo.

    As alterações feitas na Câmara e no Senado, que ampliaram a possibilidade de saque, fizeram o Planalto desistir da proposta.

    Depois disso, o relator da MP, deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), apresentou o Projeto de Lei 4085/20, recuperando o conteúdo do parecer. Os líderes partidários pedem urgência na votação dessa proposta.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto exige cabine de descontaminação em locais de grande aglomeração

    Para evitar a circulação e a transmissão de doenças infectocontagiosas, como a covid-19, um projeto de lei estabelece a obrigatoriedade de instalação de túneis, cabines ou pórticos de descontaminação nas entradas de espaços com potencial de grande aglomeração de pessoas. O projeto (PL 4.117/2020) foi apresentado pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

    A proposta prevê que o descumprimento dessa exigência acarretará multa, definida e regulamentada pelo ente federado competente para a fiscalização. O texto considera como circunstâncias agravantes na gradação da penalidade: ser o infrator reincidente; ser o espaço fechado; o número de pessoas comportadas pelo espaço; e a densidade de indivíduos.

    De acordo com o texto, são considerados espaços com potencial de grande aglomeração: terminais rodoviários, metroviários, portos e aeroportos; locais utilizados para realização de eventos culturais e esportivos; centros comerciais instalados em ambientes fechados; locais de culto religioso; além de outros que venham a ser definidos em regulamento federal, estadual, distrital ou municipal.

    Agentes químicos

    O projeto também exige a aplicação constante de agentes químicos visando à descontaminação e à sanitização desses locais.

    De acordo com o texto, os produtos químicos utilizados devem seguir uma série de recomendações: devem ser produtos que tenham número de registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); devem ter laudos comprobatórios de não toxicidade oral aguda, de não irritação/corrosão cutânea e de não irritação/corrosão ocular; devem comprovadamente eliminar acima de 90% de micro-organismos patogênicos; não poderão causar mancha ou descoloração nos tecidos e poderão ser diluídos em água; não poderão ser inflamáveis; não poderão causar corrosão em metais; devem apresentar laudo de citotoxidade, não apresentando toxidade celular; devem ter presença de atividade antibacteriana, antifúngica ou viral, não podendo somente impedir o crescimento; devem ter efeito tensoativo, podendo ser utilizados para limpeza.

    Caráter permanente

    Ao justificar a proposta, Nelsinho Trad destaca que a situação de calamidade pública causada pela pandemia de covid-19 tem desencadeado diversas iniciativas para contenção dessa doença. Ele observa que várias dessas iniciativas têm caráter transitório e argumenta que algumas providências podem ser tomadas em caráter permanente, como os túneis de descontaminação.

    “Essa tecnologia permite, com a pulverização de produtos inofensivos à saúde humana, eliminar agentes patogênicos nocivos presentes na pele e nas roupas das pessoas. Com isso, diminui-se radicalmente a proliferação de doenças em espaços públicos”, afirma ele.

    Fonte: Agência Senado

  • Mesa Brasil Sesc faz entregas de cestas básicas em Mossoró

    O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, cumpriu agenda em Mossoró, a 300 quilômetro de Natal, nesta quinta-feira (13/08). Ele se reuniu com a prefeita da cidade, Rosalba Ciarlini, a quem apresentou uma pesquisa e um estudo de viabilidade elaborados pelo Sistema Fecomércio sobre a Praça de Convivência de Mossoró; realizou a entrega de cestas básicas do Programa Mesa Brasil do Sesc; e visitou as obras de reforma da unidade do Senac. 
     
    No primeiro evento da agenda, acompanhado do presidente do Sindilojas de Mossoró, Michelson Frota, do diretor da TCM, Gustavo Sena, e do diretor Regional do Sesc RN, Fernando Virgilio, Queiroz realizou, na unidade Sesc Mossoró, a entrega de 520 cestas básicas para representantes de quatro instituições beneficentes cadastradas no programa Mesa Brasil, que vem promovendo a distribuição de quase 19 mil cestas, entre maio e julho em todo o Estado. Ao todo, já foram arrecadadas, desde março, e distribuídas 775 toneladas de alimentos, em 15 municípios do RN, beneficiando 245 mil pessoas. 
     
    “O programa Mesa Brasil é um ato de solidariedade, que procura levar alimentos de onde tem para onde não tem. Aqui em Mossoró, o Sistema Fecomércio contou com a parceria da TCM, beneficiando quatro instituições, graças às lives juninas. Em todo o Rio Grande do Norte vamos distribuir 19 mil cestas, dando continuidade ao programa, que não parou durante a pandemia”, ressaltou Marcelo Queiroz. 
     
    As cestas básicas foram destinadas à Associação dos Deficientes Visuais de Mossoró, ao Centro Social Heróis da Fé, à Associação Comunitária de Passagem de Pedras e ao Projeto de Assentamento de Reforma Agrária Quixaba. “Atendemos mais de 150 famílias, na cidade e na zona rural. Essa ajuda vem agregar ao nosso projeto de assistência, levando comida para essas pessoas vulneráveis, melhorando a vida de cada uma delas. Agradecemos em nome de todos, ao Sistema Fecomércio e ao Mesa Brasil, que acontece há anos”, relatou Emanuel Glefferson, representante do Centro Social Heróis da Fé. 
     
    De março a julho de 2020, o Sistema Fecomércio-RN, por meio do Sesc-RN, viabilizou a entrega de quase 19 mil cestas básicas, precisamente a 18.986 cestas, a 100 entidades cadastradas em municípios potiguares. 
     
    “Os empresários de Mossoró vão precisar de todo o apoio que o Sistema Fecomércio possa dar, como por exemplo, capacitações em educação financeira, bom atendimento e biossegurança, ainda mais neste momento que enfrentamos. Estamos dispostos a discutir com a prefeitura essas necessidades”, ponderou o presidente do Sindilojas Mossoró, Michelson Frota. 

  • Especialistas de 15 países debatem inovação em um dos maiores festivais de cultura digital do mundo

    O Hacking.Rio 2020, um dos maiores festivais de cultura digital do mundo, vai realizar, de 17 a 21 de agosto, das 14h às 21h, o Hacking.Rio Talks, evento on-line que contará com cerca de 155 palestrantes de 15 países. O tema central será o conceito “Humanicity”, para debater inovação, tecnologia, empreendedorismo e o chamado Novo Normal, com soluções geradas para combate aos efeitos da pandemia do covid-19. O Hacking.Rio tem patrocínio do Senac e conta com apoio institucional da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).

    o Hacking.Rio Talks será realizado de forma 100% online do dia 17 a 21 de agosto, das 14h às 21h, com inscrições gratuitas que podem ser feitas pelo site: https://hackingrio.com

    Eventos simultâneos

    Rio Summit – congresso de palestras sobre Inovação, Novas Tecnologias, Transformação Digital e Empreendedorismo. Serão dois dias com aproximadamente 100 palestrantes e público previsto de 1.500 pessoas;

    Expo Tech – exposição interativa de novas tecnologias de diferentes áreas do conhecimento, como, por exemplo, reconhecimento facial e Big Data; e

    Fórum Internacional de Tecnologia e Inovação (FITI), em dois dias de evento com especialistas, empresários, cientistas, pesquisadores, investidores e startups do ecossistema internacional e nacional. Além dos painéis, promove-se uma rodada de negócios.

    Quarta das mulheres

    A programação de quarta-feira, 19 de agosto é reservada apenas para speakers mulheres. “No Brasil, apenas 25% dos cargos de TI são ocupados por mulheres, queremos incentivá-las cada vez mais a aprender a programar”, afirma Lindalia Junqueira, CEO e fundadora do Hacking.Rio e da Íons Innovation. “ No Hacking.Rio 2020 pretendemos criar um cluster exclusivo para elas criarem soluções de mulher para mulher e, assim, gerar visibilidade à esses talentos”, reforça.

    O Hacking.Rio Talks visa também ajudar quatro instituições que enfrentam dificuldades, diante do atual cenário da pandemia: a Junior Achievement (jovens empreendedores de comunidades), a Amebras (Associação Mulheres Empreendedoras do Brasil), o Instituto DonadeSi e a Jornada Colaborativa Devs.

    Serviço

    Hacking.Rio Talks
    Data: 17 a 21 de agosto
    Inscrições: https://hackingrio.com/HACKINGRIO_TALKS.php
    Mais Informações: https://hackingrio.com/

  • Sumário Econômico – 1631

    Endividamento de curto prazo em reais não é um problema – Com o início da flexibilização da quarentena em diferentes cidades e sinais de que a economia começou a se recuperar entre maio e junho, a política fiscal voltou à cena como o tema decisivo para nortear o crescimento no pós-pandemia. O aumento dos gastos sociais durante a crise está sendo fundamental para socorrer as famílias mais vulneráveis e manter as pessoas empregadas no setor formal. Porém, o espaço no orçamento é curto para a manutenção dos benefícios que estão em andamento, e o governo não pode afrouxar o esforço fiscal, pois isso resultaria na desconfiança de agentes e investidores. Com isso, o déficit primário do governo central acumulado de janeiro a maio chegou a R$ 222,5 bilhões, contra um resultado negativo de R$ 17,5 bilhões no mesmo período de 2019. Em maio, o saldo negativo chegou a 4,1% do PIB, e, segundo as projeções do IFI, o resultado de 2020 deve ser de -R$ 877,8 bilhões, ou 12,7% do PIB, proporção recorde para a série histórica do indicador. Mais do que nunca, é extremamente importante sinalizar o esforço para melhora fiscal, com foco na trajetória da dívida. O aumento do déficit primário exigirá mais emissões de títulos para rolagem da dívida mobiliária, pelas maiores necessidades de financiamento, mas os juros em níveis baixos desafiarão ainda mais as estratégias para o financiamento.

    Expectativa para o PIB melhora, mas continua com queda acima de 5% – No último relatório Focus divulgado pelo Banco Central (07/08), a mediana das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permaneceu em 1,63%. No curto prazo, as projeções dos analistas para o IPCA são de 0,08% para agosto, 0,17% para setembro e 0,24% para outubro. As cinco instituições que mais acertam – TOP 5 – projetam IPCA de 0,07%, 0,16% e 0,22%, respectivamente. A mediana das projeções dos analistas para o IPCA de 2021 permaneceu em 3,00%, e, para 2022, a estimativa foi de 3,50%. A estimativa para a evolução do PIB de 2020 é de queda de 5,62%. Apesar desse valor negativo, representa uma melhora nesse indicador em comparação à projeção de 6,10% de quatro semanas passadas. Caso se realize, será o primeiro resultado positivo após três anos seguidos de avanço. No primeiro trimestre deste ano, houve queda de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado; enquanto, em comparação com o trimestre anterior, houve retração de 1,5%. Já para 2021, espera-se uma evolução de 3,50% na economia; já para 2022, as estimativas são de 2,50%.

    A retomada dos trabalhos do Fórum Permanente das MPE – Quando as medidas de isolamento social foram aplicadas, o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Por te (MPE) teve seus trabalhos suspensos. Isso significou a interrupção de alguns projetos, como, por exemplo, o da recuperação judicial para as MPE tendo como base o tratamento diferenciado. Em meados de abri l , a depressão econômica já se configurava para 2020. Abri l e maio foram os piores meses para a atividade econômica. Pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional mostrou que as MPE conseguiriam suportar apenas 28 dias fechadas. Com as contas a pagar chegando, e sem receitas, a situação apontava para o caos. Mais recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE) mediu a quebradeira de mais de 600 mi l empresas, sendo 99,2% destas MPE. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) está na coordenação do CT Investimento, Financiamento e Crédito. Alinhada com o governo na coordenação, elegeu temas que considera interessante para virem a ser discutidos neste segundo semestre: 1 . Acompanhamento e atualização das linhas de crédito (Pronampe, Pese, BNDES, etc.). Entre outras coisas, sugerir que o governo faça um hotsite Pronampe nos moldes do Pese; 2 . Acompanhamento das Empresas Simples de Crédito e da proposta do crédito direto nas maquininhas de cartões para as empresas e empreendedores; 3. PIX (Programa Instantâneo de Pagamentos) do Banco Central; 4. Simples Nacional . Tentar obter do governo informações a fim de que as entidades possam elaborar e propor políticas públicas; 5. FGI (Fundo Garantidor para Investimentos) e FGO (Fundo de Garantia de Operações); 6. Sistema Nacional de Garantias de Crédito.

  • Hotel Sesc Copacabana reabre neste sábado (15/8) com rígido protocolo de segurança contra a Covid-19

    Depois de mais de quatro meses fechado por conta da pandemia da Covid-19, o hotel do Sesc Copacabana reabre as portas neste sábado, dia 15 de agosto. A retomada, que acontece uma semana após o estabelecimento ser agraciado com o Prêmio Traveller’s Choice 2020, da plataforma Trip Advisor, não inclui os demais serviços da unidade Sesc Copacabana, como teatros, oficinas e aulas de atividade física, estes ainda sem previsão de reinício.
     
    Para garantir a segurança dos hóspedes e dos funcionários, o hotel adotará um protocolo que inclui diversas medidas, começando pela limitação da capacidade. Apenas 30% dos apartamentos – no total são 120 – estão disponíveis, capacidade que deve aumentar para 50% em setembro e seguir assim até o fim do ano.

    Medidas prudentes

    As medidas, extensivas aos funcionários, serão sentidas pelos hóspedes já na entrada do hotel, onde passarão por aferição de temperatura e por um tapete sanitizante. O equipamento está presente em outros espaços do estabelecimento, assim como os dispensers de álcool em gel 70%.

    Além disso, ao invés de self-service, o café da manhã será à la carte, e os elevadores só poderão ser usados individualmente ou então por grupos do mesmo convívio. Em respeito à legislação, espaços de convivência, como a sala de jogos, permanecem fechados.
     
    Dentro do apartamento, mais novidades. A arrumação dos quartos e a troca do enxoval serão realizadas mediante pedido do hóspede, reduzindo o ingresso de funcionários, que, por sua vez, terão reforço nos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras e face shields, além das luvas.

    Durante a estada, o frigobar ficará desabastecido, devendo o cliente consultar e solicitar os produtos por telefone à recepção e pagar no ato. A medida evita a aglomeração no check out e reduz o acesso dos funcionários ao apartamento.
     
    “Todas as medidas que estamos tomando para a reabertura do hotel foram elaboradas por profissionais multidisciplinares e estão em consonância com os protocolos de segurança das autoridades de saúde nacionais e internacionais. Nosso objetivo é proporcionar maior segurança possível, sem abdicar do conforto e excelência no atendimento ao nosso hóspede, com vistas a preservar a saúde do cliente e dos nossos colaboradores”, diz Fábio Machado, gerente do Sesc Copacabana.
     
    Todas as informações sobre as medidas de segurança adotadas pelo hotel serão informadas aos hóspedes antes da reserva. Também estarão expostas, por meio de sinalização, nos apartamentos e áreas comuns. As reservas podem ser feitas em www.sescrio.org.br.
     
    Hotel Sesc Copacabana

    Localizado no número 160 da Rua Domingos Ferreira, o Sesc Copacabana completa 25 anos em 2020. No local onde hoje está o prédio do hotel, funcionava uma unidade do Sesc RJ que era conhecida como Casa de Pedra. Tratava-se de um casarão de dois andares cuja vocação era o serviço social, com ênfase no atendimento médico e odontológico junto às comunidades mais carentes do entorno. O casarão foi demolido em 1983 para a construção da nova unidade, cujas obras iniciaram em 1984.
     
    Sua fachada, assinada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, chama a atenção pelas “ondas amarelas”, projetadas sob inspiração do mar de uma das praias mais famosas do mundo, a poucos metros dali. Além de todo o conforto dos seus 120 apartamentos, o hotel conta com um grande diferencial: abriga um dos espaços culturais mais tradicionais do Rio de Janeiro, que recebe projetos de vanguarda artística nas áreas do teatro, dança e música, além de exposições, oficinas e exibições de filmes.
     
    Recentemente, o Hotel Sesc Copacabana foi agraciado com o Prêmio Traveller’s Choice 2020. A distinção é dirigida a 10% dos melhores hotéis do mundo, conforme apuração realizada pela plataforma Trip Advisor com base na avaliação dos seus usuários.

  • Senac-PE oferece cursos gratuitos para serviços de delivery

    O programa Comércio Seguro, iniciativa do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, segue com inscrições abertas para cursos gratuitos, realizados de forma remota, voltados para vários segmentos econômicos. A ideia é preparar empreendedores e funcionários do comércio para os protocolos e boas práticas do “novo normal”. As inscrições podem ser realizadas pelo site www.fecomercio-pe.com.br/comercioseguro até o esgotamento das vagas.

    A programação disponível está voltada para os serviços de delivery e lojas de móveis. Todos os cursos foram concebidos com o objetivo de aprofundar as especificidades de cada área econômica. A carga-horária é de 15 horas para cada formação, e os participantes que cumprirem as atividades propostas terão direito, além de certificado, a placa, adesivo ou bottom a ser colocado no estabelecimento comercial.

    Dentro das ações do Comércio Seguro, ainda acontece live sobre Tendências de Negócios Pós-covid-19, com o mestre em Economia e consultor de Negócios Arnott Ramos Caiado e mediação do doutor em Tecnologia na Educação, Jobson Sampaio. A live será transmitida no Instagram, Facebook e YouTube da Fecomércio Pernambuco (@fecomerciope), com retransmissão nas contas do Senac (@senacpe).

    O programa Comércio Seguro é uma iniciativa do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac para a otimização do retorno do comércio pernambucano. Ao todo, foram mais de 380 horas de conteúdo e 1,7 mil vagas em 34 atividades totalmente gratuitas, entre lives, cursos e workshops voltados a preparar setores da economia do estado para uma retomada alinhada às melhores práticas de higiene, segurança e prevenção do contágio pelo novo coronavírus.

    Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 0800.081.1688 ou (81) 3413.6728/ 6729/ 6730.

    Serviço:

    Programa Comércio Seguro
    Inscrições: www.fecomercio-pe.com.br/comercioseguro
    Mais informações: 0800.081.1688 (Senac Pernambuco)

    Lista de cursos disponíveis:

    Loja de Móveis
    17 a 21 AGO | 19h às 22h

    Transporte por Aplicativo e Serviços de Delivery 
    17 a 21 AGO | 9h às 12h
    24 a 28 AGO | 9h às 12h

  • Recuperação lenta dos serviços faz CNC revisar para 5,7% previsão de retração do setor em 2020

    A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) revisou de 5,9% para 5,7% a previsão de retração no volume de receitas do setor de serviços, em 2020. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de junho, divulgada nesta quinta-feira (13/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que, apesar de ter interrompido uma sequência de quatro retrações mensais consecutivas (com queda acumulada de 18,7%), os serviços não têm acompanhado o ritmo de recuperação de outros setores da economia, como indústria e comércio. “Ainda que tenha voltado a apresentar uma perspectiva de reação no médio prazo, há uma evolução mais lenta do nível de atividade dos serviços”, afirma Tadros.

    De acordo com a PMS, o volume de receitas do setor de serviços voltou a crescer em junho (+5%), em relação a maio, já descontados os efeitos sazonais. Contudo, ainda se encontra 15% abaixo da média verificada no primeiro bimestre de 2020. O destaque ficou por conta dos serviços prestados às famílias (+14,9%) e das atividades de transportes (+6,9%), que voltaram a evoluir positivamente. Esses segmentos, entretanto, continuam como os mais afetados pela retração econômica no segundo trimestre.

    Turismo ainda sofre

    Após resultado positivo em maio, as atividades turísticas medidas pela PMS apresentaram novo crescimento em junho, avançando 19,7%. O Turismo, porém, segue como o setor que se encontra mais distante do nível de atividade verificado antes da pandemia (-59%).

    A CNC calcula que, em cinco meses, o segmento de turismo perdeu R$ 153,84 bilhões, operando com 14% da sua capacidade de geração de receita. “Nossa projeção aponta um encolhimento de 32,1% no faturamento real do setor, neste ano, com perspectiva de volta ao nível pré-pandemia no terceiro trimestre de 2023”, explica Fabio Bentes.

    Do ponto de vista do emprego, os dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que, entre as 21 principais atividades econômicas, aquelas ligadas a atividades turísticas, como alojamento e alimentação fora do domicílio e atividades culturais e de lazer, acusam as maiores baixas, com perdas, respectivamente, de 14,1% e 9,5% da sua força de trabalho formal.