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  • Sesc-DF realiza festa junina com atrações virtuais e comidas típicas

    O mês das festas juninas chegou, e diante da pandemia do coronavírus já tem muita gente pensando em alternativas para não ficar sem os festejos de São João. O Sesc-DF elaborou uma programação especial de festa junina que já está a todo o vapor e vai até 27 de junho.

    Vai ter show, atividades recreativas, apresentações de forró e quadrilhas, que serão transmitidos no canal da instituição no Youtube (https://www.youtube.com/user/sescdf), além de muita comida típica com retirada takeout.

    O serviço é uma novidade e ocorrerá nas unidades do Sesc do Guará, Taguatinga Norte, Gama e Ceilândia, no horário das 12h às 17h. A programação faz parte do Tradições Juninas.

    Como os planos de comemoração mudaram, festejos foram cancelados para evitar aglomeração. Mas ficar parado não é uma opção para os apaixonados por São João. Com todas as mudanças, dois itens se tornaram essenciais para a festa: máscara e celular.

    De 22 a 26 de junho, a programação oferecida pelo Sesc-DF conta com a venda de comidas típicas, recreadores caracterizados e unidades decoradas.

    Cardápio

    No cardápio, há opções de comida que variam entre galinhada, baião de dois, arroz carreteiro, canjica, caldo, bolos típicos, doces e pamonha. A forma de retirada das comidas será takeout.

    O cliente terá na entrada da unidade álcool em gel para higienizar as mãos e aferição da temperatura facial. E o serviço será feito respeitando o distanciamento de 2 metros entre uma pessoa e outra.

    Como parte da programação junina, no dia 24 tem live dançante para o Grupo dos Mais Vividos do Sesc (GMV). A apresentação com a banda Adail Moreira e Sanfona.

    “Os idosos já estão ensaiando passos em casa enviados pelo grupo de quadrilha Formiga da Roça pra gente fazer um lindo quadrilhão virtual”, explica a coordenadora de assistência do Sesc-DF, Adriana Costa.

    Programação cultural

    No dia 26, tem apresentação musical e sanfona, das 11h30 às 14h, para quem for buscar a comida típica de festa junina, no Sesc no Guará. A atividade faz parte do projeto Sesc Viva Cultura, que está inserido no Tradições Juninas com diversas atividades artísticas.

    O coordenador de cultura do Sesc-DF, Alexandre Costa, diz que o Sesc Viva Cultura pretende ser um respiro para a cadeia cultural do Distrito Federal. “Na semana de São João, o Sesc Viva Cultura se junta às outras áreas do Sesc-DF com atividades juninas, debates e shows”, explica Alexandre.

    O projeto Sesc Viva Cultura selecionou mais de 250 profissionais do setor, para mais de 100 apresentações artísticas, palestras, debates e oficinas, durante os meses de junho, julho e agosto.

    Já no sábado (27/06), a programação tem live do artista convidado de São Paulo, Chambinho do Acordeon.

    Todas as atrações serão transmitidas pelo canal do Sesc-DF no YouTube.

    Veja a programação completa do Tradições Juninas no site do Sesc-DF.

  • MP que reduz contribuições ao Sistema S é aprovada no Senado e vai à sanção presidencial

    24/06/2020

    O Senado aprovou terça-feira (23) a Medida Provisória (MP) nº 932 que reduz, por conta da pandemia da covid-19, as contribuições devidas pelas empresas para financiar o Sistema S. A MP original determinava um corte de 50% dessas contribuições nos meses de abril, maio e junho. Mas o texto aprovado no Congresso (a matéria já havia sido aprovada na Câmara) restringe o corte aos meses de abril e maio, mantendo a contribuição normal para o mês de junho. A matéria, aprovada em votação simbólica, será encaminhada à sanção presidencial.

    Para o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, o grande vencedor foi o Brasil. “Ao evitar perdas ainda maiores para as entidades que compõem o chamado Sistema S, o Senado Federal, assim como a Câmara dos Deputados já havia manifestado, deu uma demonstração do quanto considera importante para o País e para a população o trabalho realizado por instituições como o Sesc e o Senac”, afirmou Tadros. “Vamos seguir trabalhando para ajudar o País a superar a crise sem precedentes que estamos vivendo e retomar o caminho do desenvolvimento e de prosperidade, como sempre fizemos ao longo de quase 75 anos de história”, completou o presidente da CNC, renovando o agradecimento aos parlamentares e aos presidentes das Federações do Comércio de todo o Brasil, que se mobilizaram em defesa do Sesc e do Senac.  

    O Sistema S reúne um conjunto de entidades privadas vinculadas ao sistema sindical patronal responsável por aplicar recursos na formação profissional e na prestação de serviços sociais aos trabalhadores. As entidades são mantidas pelas contribuições, pagas compulsoriamente pelos empregadores, que incidem sobre a folha de salários com alíquotas variadas. A MP alcança as contribuições cobradas pelas seguintes entidades: Sescoop (setor de cooperativas), Sesi e Senai (indústria), Sesc e Senac (comércio), Sest e Senat (transporte) e Senar (rural).

    O texto aprovado no Senado restringiu o corte aos meses de abril e maio, sendo que, no mês de junho de 2020, já será retomada a alíquota de contribuição permanente. Essa alteração, feita durante a votação da matéria na Câmara, no último dia 16, foi mantida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), relator da MP no Senado.

    Paim também manteve no texto dispositivo aprovado anteriormente na Câmara, que retirou da MP dispositivo segundo o qual as entidades do Sistema S teriam que destinar à Receita Federal 7% do valor arrecadado como retribuição pelos serviços de recolhimento e repasse. O percentual é o dobro (3,5%) do previsto na Lei 11.457/07, que criou a atual Receita Federal.

  • Comissão realiza debate sobre medicamentos sedativos

    A Comissão Externa do Coronavírus da Câmara dos Deputados promove debate hoje por videoconferência, com o tema “Medicamentos sedativos – tabelamento de preços e requisição de estoque”.

    Foram convidados:

    – o consultor de assistência farmacêutica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) Heber Dobis Bernarde;

    – o coordenador-geral de Estudos e Monitoramento de Mercado da Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Andrey Vilas Boas de Freitas;

    – o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Economia, Geanluca Lorenzon;

    – o presidente do Conselho da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed) e presidente da Aliança Brasileira da Indústria de Inovação em Saúde (Abiis), Walban Damasceno;

    – o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini; e

    – o presidente do laboratório Hipolabor Farmacêutica, Renato Alves;
    além de representantes do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União, da Anvisa e do Ministério da Saúde.

    O evento será realizado no plenário 3, às 14 horas. O debate será interativo.

    Acesse : https://edemocracia.camara.leg.br/audiencias/sala/1559

     

    Fonte: Agência Câmara 

  • Parlamentares se mobilizam para votar projeto que torna Fundeb permanente

    Presidentes das frentes parlamentares ligadas à educação pediram, nesta terça-feira (23), a mobilização da sociedade civil para que a proposta que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja votada até a próxima semana na Câmara. Eles participam da Semana da Ciência e da Educação Pública Brasileira, que será realizada durante toda a semana.

    Os deputados que participaram dos debates informaram que já se reuniram com o presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tratar da votação. O fundo será extinto em dezembro, mas a proposta (PEC 15/15) torna o mecanismo definitivo. Maia afirmou que a proposta deve ser votada dentro das próximas duas semanas.

    Os participantes do debate lembraram que atualmente o Fundeb financia em média 63% da educação básica pública no País. A proposta em discussão na Câmara aumenta gradativamente a participação da União nos recursos, indo dos atuais 10% para 20% em 2026. Também passa a analisar a situação individual dos municípios, e não somente dos Estados, para definir os repasses.

    Fundeb x FPM

    A relatora da proposta, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) acrescentou que os recursos pagam professores, funcionários e as despesas de manutenção, das creches às escolas de ensino médio. Ela fez uma comparação com o dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios.

    “Se o fundo deixasse de existir, vários municípios – e, portanto, milhares de escolas – não teriam como voltar a funcionar, porque elas recebem via Fundeb. Em alguns casos, municípios recebem mais dinheiro via Fundeb do que recebem no seu FPM”, afirmou.

    Pandemia

    Para o deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), o fundo precisa entrar na previsão orçamentária para 2021, já que os recursos são essenciais neste momento.

    “Se o Fundeb já era importante antes da pandemia, agora tem um relevo maior. Porque estamos perdendo recursos com a arrecadação dos impostos, e isso afeta fortemente o Fundeb. E, segundo, porque temos novas despesas a serem feitas, como essa questão da tecnologia, formação de professores, preparação da escola para esse novo contexto.”

    Plano Nacional de Educação

    Outro eixo de discussão da Semana de Ciência e Educação Pública Brasileira é o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação. O PNE estabelece 20 metas até 2024, em temas que vão do aumento do investimento público na área até a valorização dos professores. Os deputados lembraram que o plano foi aprovado por unanimidade no Congresso, mas reclamaram da não implementação do Sistema Nacional de Educação, que articularia as ações da União, estados e municípios.

    Durante o debate, os parlamentares também apontaram como entrave a Emenda do Teto de Gastos Públicos, que congela investimentos na área social, e acusaram o governo federal de combater a ciência e a produção de conhecimento.

    A deputada Professora Rosa Neide (PT-MT) lamentou que, seis anos depois da implantação do Plano Nacional de Educação, não haja muito o que comemorar.

    “Infelizmente, grande parte das nossas metas deixaram de ser cumpridas. O PNE, hoje, é praticamente um plano que vem sendo acompanhado pelos órgãos de controle no País, e os relatórios não são promissores em relação àquilo que nós devíamos ter conquistado”, aponta.

    A programação da Semana de Ciência e Educação Pública Brasileira vai até esta sexta-feira, com dois debates virtuais a cada dia.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto obriga sites de comércio eletrônico a dispor de botão para denúncias de violência doméstica

    O Projeto de Lei 3.314/20 obriga sites e aplicativos de comércio eletrônico a disponibilizar “botão de pânico” para ser usado por mulheres em caso de violência doméstica.

    Pela proposta em análise na Câmara dos Deputados, o botão, uma vez acionado, deve direcionar para a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Ligue 180), mantida pelo Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos.

    “Procuramos usar o crescimento exponencial dos sites e aplicativos de comércio eletrônico, sobretudo após a pandemia da covid-19, para fomentar e facilitar, por parte das mulheres, a denúncia de violência”, afirma o autor da proposta, o deputado Walter Alves (MDB-RN).

    Segundo dados divulgados pelo Ministério da Mulher, as denúncias de violência feitas ao canal Ligue 180 tiveram aumento de 35,9% no mês de abril, em comparação ao mesmo período de 2019.

    Experiência já existente

    A empresa Magazine Luiza incluiu no aplicativo de compras Magalu um botão para denunciar casos de violência contra a mulher. A funcionalidade começou a ser implementada em março de 2019, mas, com o aumento de casos de violência doméstica durante a pandemia, a rede de lojas usou as redes sociais para reforçar a possibilidade de utilização desse canal e recentemente anunciou uma nova versão de seu botão de denúncia.

    Além de dar acesso ao Ligue 180, o botão no aplicativo do Magalu oferece acesso direto via chat ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, por meio do qual é possível realizar uma denúncia on-line.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Comissão externa vai debater remuneração da telemedicina no pós pandemia

    A comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de combate ao novo coronavírus realiza reunião técnica por videoconferência nesta quinta-feira (25), com o tema: “Telemedicina, Teleconsulta e aspectos remuneratórios no pós pandemia”.

    Foram convidados para o debate:

    – o representante da Associação Paulista de Medicina (APM), Jefferson Gomes Fernandes;

    – o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto Ribeiro;

    – o gerente de Telemedicina do Hospital Israelita Albert Einstein, Eduardo Cordioli;
    – a secretária substituta de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Daniela de Carvalho Ribeiro;

    – o professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Chao Lung Wen;

    – o diretor de Desenvolvimento Setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Rodrigo Rodrigues de Aguiar;

    – o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Ferreira;

    – o coordenador científico do Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde, e professor da UFSC, Aldo Von Wangenheim;

    – a coordenadora de telessaúde do Sistema Integrado Catarinense de Telemedicina e Telessaúde, e professora do Departamento de Saúde Pública da UFSC, Maria Cristina Marino Calvo; e

    – o presidente da Iniciativa Fórum Inovação Saúde (FIS), Josier Vilar.

    Hora e local

    A reunião será realizada no plenário 3, às 9h30. O debate será interativo.

    Acesse: https://edemocracia.camara.leg.br/audiencias/sala/1560

     

    Fonte: Agência Câmara

  • Maia defende mais agilidade na liberação de recursos para empresas

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu menos burocracia e mais agilidade na liberação de crédito para as empresas afetadas pela crise causada pela pandemia de covid-19 — financiamento previsto em duas medidas provisórias em tramitação na Câmara (MPs 944/20 e 975/20). Para Maia, depois do devido tratamento hospitalar para as vítimas do coronavírus, a medida mais importante é a garantia de crédito para as empresas.

    “Vamos ter uma piora na economia se o governo e o sistema bancário não conseguirem garantir recursos para as empresas manterem suas atividades e os empregos. É preciso parar com tanta burocracia. O risco (do crédito) tem que ser do governo federal”, disse, em evento na internet voltado para investidores do mercado financeiro.

    Para o presidente da Câmara, as regras rígidas e a burocracia dificultam o crédito para o pequeno e o médio empresários. “No mundo inteiro os governos estão dando dinheiro quase a fundo perdido”, disse.

    Rodrigo Maia disse que as duas medidas provisórias serão alteradas na Câmara, de modo a permitir que os recursos cheguem às empresas. Uma das alterações, na MP 944, é ampliar a linha de crédito de modo a atingir empresas com faturamento de até R$ 50 milhões – contra R$ 10 milhões do texto original do governo.

    Outra medida em análise, segundo ele, é beneficiar também o setor de aviação, um dos mais afetados pela crise. “Estamos tentando resolver a questão das grandes empresas, como as de aviação, que precisam de capital de giro financiado pelo BNDES”, disse.

    A MP 975/20 destina R$ 20 bilhões para o Fundo Garantidor para Investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que dessa forma passa a garantir as operações de empréstimo. A MP beneficia pequenas e médias empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 300 milhões anuais.

    Já a MP 944/20 criou o Programa Emergencial de Suporte a Empregos e abre crédito de R$ 34 bilhões para que empresas e cooperativas paguem até dois meses de folha salarial com limite por empregado de R$ 2.090. A medida prevê que a União garanta 85% do empréstimo e os bancos interessados em participar do programa, 15%. Os empréstimos também serão operacionalizados pelo BNDES.
    De acordo com o presidente da Câmara, a MP 944 deve ser votada esta semana e a 975 na semana que vem. “Estamos correndo para dar crédito às pequenas e médias empresas”, disse.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Adiamento das eleições para 15 e 29 de novembro é aprovado no Senado

    O Plenário do Senado aprovou em votação remota o adiamento para os dias 15 e 29 de novembro, do primeiro e do segundo turnos, respectivamente, das eleições municipais deste ano, inicialmente previstas para outubro, em decorrência da pandemia de coronavírus.

    O texto aprovado nesta terça-feira (23) foi um substitutivo do senador Weverton (PDT-MA) à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2020. A matéria segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

    Com a previsão das eleições ainda para este ano, fica garantido o período dos atuais mandatos. A data da posse dos eleitos também permanece inalterada. Prefeito, vice-prefeito e vereadores têm mandato de quatro anos e tomam posse em 1º de janeiro.

    A proposta torna sem efeito — somente para as eleições municipais deste ano — o artigo 16 da Constituição, segundo o qual qualquer lei que alterar o processo eleitoral só se aplicará à eleição que ocorrer após um ano de sua vigência.

    O senador Weverton explicou que as eleições foram adiadas por 42 dias e com isso também os prazos do calendário eleitoral que estão por vencer:

    “Em se confirmando esse texto na Câmara dos Deputados e virando lei, nós vamos manter o mesmo calendário eleitoral previsto para as eleições de 4 de outubro. Ou seja, o período de rádio e TV é o mesmo, o período de internet é o mesmo, da convenção até o dia da eleição é o mesmo, nós fizemos apenas umas adaptações quanto ao calendário pós-eleição por conta do tempo. Mas todos têm de ficar bastante atentos porque não houve aumento de tempo de TV, todos os tempos são os destinados na legislação.”

    Convenções e campanhas

    As emissoras podem transmitir programas apresentados ou comentados por pré-candidatos até 11 de agosto. A partir desta data, esse tipo de transmissão fica proibido.

    A PEC define também o período entre 31 de agosto e 16 de setembro para a realização das convenções para escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações.

    Até 26 de setembro, partidos e coligações devem solicitar à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos.

    Após 26 de setembro, inicia-se a propaganda eleitoral, inclusive na internet. A Justiça Eleitoral convocará os partidos e a representação das emissoras de rádio e de televisão para elaborarem plano de mídia.

    Partidos políticos, coligações e candidatos devem, obrigatoriamente, divulgar o relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, os recursos em dinheiro e os estimáveis em dinheiro recebidos, bem como os gastos realizados em 27 de outubro.

    Vai até 15 de dezembro o prazo para o encaminhamento à Justiça Eleitoral do conjunto das prestações de contas de campanha dos candidatos e dos partidos políticos e comitês, relativos ao primeiro e, onde houver, ao segundo turno das eleições.

    A diplomação dos candidatos eleitos ocorrerá em todo o País até o dia 18 de dezembro.

    PEC

    Por acordo de líderes, os dois turnos da proposta de alteração do calendário eleitoral foram votados na mesma sessão. Na tramitação normal de uma PEC, o intervalo entre as votações é de, no mínimo, cinco dias. A matéria também passará por dois turnos na Câmara.

    O relatório do senador Weverton reuniu três propostas numa só: a PEC 18/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede/AP); a PEC 22/2020, de José Maranhão (MDB-PB); e a PEC 23/2020, da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES).

    O relator ressaltou que a necessidade de isolamento social imposta atualmente à sociedade brasileira pode comprometer a realização do pleito, especialmente com eventos como as convenções partidárias e a própria campanha eleitoral. Weverton enfatizou que essa convicção é compartilhada por autoridades da área sanitária e especialistas na área eleitoral ouvidos em sessão temática promovida pelo Senado na segunda-feira (22), com a presença de senadores e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    “Face a todo esse quadro, fica claro que se impõe, então, o adiamento, que permitirá que possamos realizar com segurança e normalidade as próximas eleições, sem que seja necessária alteração do mandato dos atuais prefeitos, vice-prefeitos e vereadores ou daqueles a serem eleitos em 2020”,  completou o relator.

    TSE

    Weverton ainda optou por autorizar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a promover os ajustes no cronograma eleitoral de acordo com a situação sanitária de cada município. A decisão se aplica, inclusive, ao estabelecimento de novas datas para o pleito, até o prazo limite de 27 de dezembro.

    Isso inclui também o atendimento às sugestões de alguns senadores, como a do voto facultativo aos eleitores com mais de 60 anos, considerados integrantes do grupo de risco da covid-19, e a de ampliação dos horários de votação com a fixação de locais específicos como forma de reduzir a aglomeração de pessoas.  

    Já quando se tratar de um estado, no caso de as condições sanitárias não permitirem a realização das eleições nas datas previstas, a definição de novo dia para o pleito caberá ao Congresso Nacional, por provocação do Tribunal Superior Eleitoral, instruída com manifestação da autoridade sanitária nacional e após parecer da Comissão Mista da covid-19.

    Nova data

    A definição da nova data não foi consenso da maioria. Alguns senadores entendem que não há necessidade de adiar as eleições por acreditarem em uma queda no números de casos de contaminados até outubro. Já outros, como Rogério Carvalho (PT-SE), Soraya Thronicke (PSL-MS) e Rose de Freitas, sugeriram que a votação seja adiada para dezembro.

    Ciro Nogueira (PP-PI), Alvaro Dias (Podemos-PR) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), entre outros, defenderam a suspensão das eleições deste ano e a prorrogação dos atuais mandatos para coincidência de pleitos em 2022.  

    “O adiamento apenas por 30 dias não vai resolver essa situação. A campanha já começou, nós vamos apenas estender o tempo dessa campanha. O melhor é não ter essa eleição porque vai prejudicar a população, nós vamos perder vidas nessa eleição. Eu defendo que nós adiemos para 2022, é o mais sensato, é o melhor”,  declarou Ciro Nogueira.

    Para o senador Randolfe Rodrigues, essa medida violaria uma cláusula pétrea e seria como “se aproveitar do vírus” para prorrogar mandatos.

    Em resposta, o relator ressaltou que a unificação das eleições é tema de reforma política e não está em discussão no momento.

    “Neste momento, a matéria é o adiamento das eleições, em torno do qual a República se reuniu. A minha tarefa foi definir uma regra para esse adiamento. Se amanhã, porventura, com todas as opções que foram dadas, não der certo, e se a República entender que prorroguemos os mandatos, isso tem que ser um grande acordo, com “a” maiúsculo e não com “c” de casuísmo”,  destacou o senador Weverton.

    Fonte: Agência Senado

  • CNC apoia seminário Transição da Escola para o Trabalho, que acontece nesta quinta-feira (25)

    24/06/2020
     
    As principais dificuldades na transição do jovem para o emprego e como a educação pode facilitar a inserção e a adequação desse jovem ao mercado de trabalho serão abordadas nesta quinta-feira (25), a partir das 10 horas, durante apresentação da pesquisa Transição da Escola para o Trabalho, realizada pela consultoria IDados, por meio de um webinar (seminário on-line em vídeo), com o apoio do Sistema CNC-Sesc-Senac e da Comissão de Educação da Câmara de Deputados. 

    Para discutir medidas eficazes para a preparação profissional dos jovens e sua transição da escola para o trabalho, o pesquisador Bruno Ottoni vai compartilhar os principais resultados do levantamento, seguido de um debate com especialistas do Sesc e do Senac sobre suas implicações na formação de jovens e no mercado de trabalho.

    A abertura será feita pelo presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, José Roberto Tadros; pelo presidente do IDados, Paulo Rocha e Oliveira; e pelo deputado federal Gastão Vieira (PROS-MA). A mediação será do repórter do jornal Valor Econômico, Hugo Passarelli.

    A participação é gratuita e deve ser realizada nesse link

    Confira a programação:

    Programação

     

  • Sistema Fecomércio Ceará lança programa para ajudar empresários na retomada dos negócios

    23/06/2020

    A pandemia causada pela covid-19 e o isolamento social imposto pelos Governos e orientado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxeram um novo panorama para a economia do País, com perspectiva de resultados negativos. Pensando nisso, o Sistema Fecomércio Ceará, através do Senac, a maior escola profissionalizante do Brasil, lançou o Programa Gestão da Retomada, para auxiliar gestores a se adequar rapidamente às mudanças e salvar seus negócios.

    No Ceará, a economia pós-covid-19 deverá ter um impacto negativo, em um cenário provável, da ordem de R$ 7,5 bilhões, com queda de 2,1% no PIB. No quadro mais pessimista, essa retração poderá atingir 4,2%, com um impacto negativo de R$ 11,1 bilhões. Os números são do estudo “Impactos do Novo Coronavírus nas Economias Brasileira e Cearense”, do Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupe), do Curso de Ciências Econômicas da Unifor, publicado em abril.

    De acordo com um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 16 de junho, o comércio sofreu a segunda maior queda do País no mês de abril e o pior resultado desde o início da série histórica. O recuo foi de 37,2% no volume de vendas do mês, em comparação a igual período do ano passado.

    Retomada

    Desenvolvido pelo Senac Ceará, em parceria com a IXL Center, consultoria global de inovação de Cambridge, que no Nordeste é parceira da Trainer DG, o programa vai preparar gestores para a retomada das suas atividades, apoiando as decisões estratégicas.

    Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Maurício Filizola, além de reunir empresários de diversos segmentos para entender e trazer insights acerca dos cenários, o programa também dará acesso a uma plataforma web, que permitirá ao gestor visualizar seu negócio e, com ajuda dos mentores, traçar cenários para determinar o melhor caminho rumo à retomada dos negócios.

    “Os negócios foram atingidos em cheio pela crise gerada pelas medidas de contenção da covid-19. Agora, gestores precisam tomar medidas importantes para garantir a estabilização e planejar mudanças em suas empresas para retomada do crescimento. É neste ponto que a Fecomércio, por meio do know-how do Senac, entra”, esclarece o gerente de Negócios Estratégicos do Sesc-Senac no Cariri, Isaac Coimbra.

    O programa procura apresentar as mudanças organizacionais com leveza, flexibilidade e adaptabilidade, características presentes no cerne de qualquer mudança. Utilizando uma abordagem denominada “learn by doing” e através de insights de empresários, especialistas e consultores, apoiados por plataformas de comunicação, gestão do conhecimento e simulação, para auxiliar gestores de empresas a sair do ponto A ao B, de forma flexível, rápida e efetiva.

    Soluções

     Com foco na gestão, a primeira solução ajuda os participantes a organizar, identificar e controlar as ações necessárias para retomada. Conta com o apoio de uma plataforma on-line e interativa que permite fazer simulações conforme a dinâmica dos negócios, tendo sete ciclos: Estratégia, Mercado, Marketing e Vendas, Operação, Financeiro, Cenários e Avaliação.

    A segunda solução tem foco na transformação do negócio, permitindo que os empresários identifiquem a sua posição estratégica e definam os caminhos a seguir no Novo Normal. Utiliza ferramentas que identificam oportunidades no setor, gaps, finalizando com um road map para iniciar a transformação, através de três ciclos: Imergir para transformar, Fundamentos para mudança e Transformação em ação.

    Além das ferramentas on-line e mentorias, as soluções contam com uma série de webinars com convidados, empresários e gestores de sucesso, que vão compartilhar suas experiências. Entre eles, os empresários Severino Ramalho Neto, gestor dos Mercadinhos São Luís; Luís Cézar Gomes (Deda), Gestor do Moleskine Gastrobar; e Eduardo Freire, da Framework.

    Diferencial

    Com metodologia dinâmica, focada no negócio, o programa conta com a parceria do Centro de Inovação IXL Center (IXL), com sede em Cambridge, MA, que vai conectar a Fecomércio–CE aos parceiros estratégicos – GIM Institute e Boston Innovation Gateway.

    Os empresários que adquirirem o programa terão acesso à Biblioteca Digital do Senac de fácil navegação e acesso ilimitado que pode ser feito via dispositivo móvel ou computador. O programa é oferecido pelo Atendimento Corporativo, um canal de suporte do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac para organizações públicas e privadas, que atua com soluções customizadas com foco em resultado, por meio de alternativas estruturadas para as organizações alcançar o melhor desempenho.

    Isaac Coimbra destaca que todo o programa poderá ser implantado de 10 a 30 dias, dependendo do tamanho do negócio. Para saber mais e ter acesso ao programa, visite o endereço eletrônico www.ce.senac.br/gestaodaretomada.