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  • Fecomércio-AL divulga relação das inscrições credenciadas para confecção de máscaras

    A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) divulgou, esta manhã (06/05), a relação das inscrições aprovadas no credenciamento de pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI) para a confecção de cerca de 4.500 máscaras de tecido.

    Realizado em parceria com o Sesc-AL e o Senac-AL, o projeto foi formulado para auxiliar na prevenção e no enfrentamento ao Covid-19 (coronavírus), bem com, tem cunho social, pois contribui para a geração de renda entre os credenciados.

    Conforme cronograma, a entrega dos kits (tecido e linha) acontecerá na próxima sexta-feira, dia 8/05, e os selecionados deverão entregar a produção no dia 13 de maio. O pagamento será feito 10 dias após a entrega e aprovação do lote.

    Confira a relação das inscrições que foram credenciadas no site da Federação.

     

  • Setor de eventos prioriza adaptação do negócio durante a crise

    Os impactos mais recentes da pandemia do novo coronavírus no setor de Turismo de Negócios e Eventos foram tema de um estudo divulgado pela Associação Brasileira de Empresas e Eventos (Abeoc) e pela União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), em parceria com o Sebrae. De acordo com a pesquisa, a pandemia impactou 98% das empresas do setor de eventos. A pesquisa foi feita com 2.702 profissionais do segmento, e cerca de 48% consideram a adequação do modelo de negócio da empresa durante este período como grande preocupação. 43% priorizam a retenção dos clientes atuais como grande preocupação, 40% com o corte de custos, 35% com o acesso ao crédito e 15% com a adequação da empresa às normas sanitárias estabelecidas pelo governo. Em relação às medidas de preparação para a retomada dos negócios, cerca de 30% das empresas estão aproveitando este momento para aprimorar a gestão. Outras ações citadas pelos entrevistados incluem o fortalecimento do relacionamento com o mercado (25%), o investimento na qualificação da equipe (17%), a adoção de novas tecnologias (15%) e de ações mais sustentáveis (12%). 

  • Coronavírus: governo do Ceará prorroga decreto de isolamento social

    06/06/2020

    O governador do Ceará, Camilo Santana, e o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, anunciaram a renovação do decreto estadual e novas regras do decreto municipal de isolamento social, por mais 15 dias, durante os quais apenas os serviços essenciais poderão funcionar.

    Para o consultor Jurídico da Fecomércio-CE, João Rafael Furtado, o Decreto Municipal nº 14.663/2020 e o Decreto Estadual nº 33.574/2020, apesar de não trazerem a palavra lockdown no seu texto, na prática, impõem regras de confinamento rígido para a população de Fortaleza.

    “Somente nas exceções contidas nos decretos e nas atividades consideradas essenciais que poderá haver a saída, a qual, ressalte-se, deverá ser comprovada por documento ou outros meios idôneos de prova”, afirma o consultor.

    Entre as novas medidas de prevenção, está o uso obrigatório de máscaras pela população ao sair de casa, a partir de hoje (6) em todo o Estado. Já as novas regras em Fortaleza passam a valer na próxima sexta-feira (8).

  • Banco de Alimentos do Mesa Brasil- PE ultrapassa 142 toneladas de doações

    Em uma semana, o Banco de Alimentos do Sesc-PE saltou de 93 para mais de 142 toneladas de doações arrecadas em suas centrais em Pernambuco-PE. Os itens recebidos já estão sendo preparados e separados com destino às famílias e instituições sociais cadastradas na rede do Mesa Brasil no estado.

    O isolamento social e a pandemia continuam, e a campanha precisa da sua ajuda para que a ação possa continuar.

    DOAÇÕES – Informações

    A população em geral e os empresários que quiseram participar da ação social podem depositar qualquer valor na conta corrente do Banco de Alimentos do Sesc. (clique para ter dados da conta corrente).

    Se preferirem fazer doações dos alimentos, podem agendar a entrega de cestas básicas e produtos, que serão coletados pelas equipes de uma das centrais do Banco de Alimentos no Recife, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde ou Petrolina. Pelo Whatsapp (81) 99166.2035) ou pela central fixa (81) 3216-1680.

    Os doadores da semana foram Aca,  Adelson Carnes,  Ademilson Santos, Agroflor, Arte Pan, Assaí, Atacadão, Bauducco, Bonanza,  Cal, Cecora, Cestone Supermercado, Docile, Extra, Formaggio, Flomil,  Granja A. Costa, Granja Célia, Granja Ovos São José, Granja São Luiz,  Granja Souza, Império, Loja Gata Bolada, Mário Cesar Bezerra de Souza,  Martin Brower, MCCain, Mondelez, Nestlé, Novo Paladar Delicatessen, Padaria Mãe Rainha, Pães e doce Soledad,  Panificadora Rainha de Garanhuns,  Panificadora Santa Edivirges, Sandoval, Supermercado Serve Bem, Unicompras.

  • Câmara aprova ajuda de R$ 125 bilhões a estados e municípios durante a pandemia

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (5) o Projeto de Lei Complementar (PLP) 39/20, do Senado, que destina ajuda de R$ 125 bilhões para os estados, o Distrito Federal e os municípios em razão da pandemia de Covid-19. O texto substitui versão aprovada em abril pela Câmara (PLP 149/19) e retornará para análise dos senadores.

    O relator do PLP 39/20, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defenderam a aprovação do texto oriundo do Senado dada a urgência no repasse de recursos para auxiliar as ações contra a pandemia. Mas acabou frustrada essa tentativa de encaminhar rapidamente a ajuda aos entes federados para sanção presidencial.

    Os deputados aprovaram mudanças que ampliaram o rol de categorias que ficarão fora do congelamento de salários de servidores civis e militares previsto como contrapartida ao socorro financeiro. Com apoio do líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), foi suprimida ainda expressão que liberava reajustes apenas para profissionais “diretamente envolvidos” no combate à Covid-19, como os da saúde e da segurança pública.

    Segundo o Ministério da Saúde, já são 115 mil pessoas infectadas no País, que ainda não teria atingido o pico de casos da doença. As mortes chegam a quase 8 mil, além das 1,6 mil que estão sob investigação. Estudiosos já alertaram para o elevado risco de subnotificações.

    Rateio modificado

    Além da suspensão do pagamento de dívidas dos entes federados com a União e com a Previdência Social (valor estimado em R$ 65 bilhões), a proposta do Senado prevê o repasse de R$ 60 bilhões em quatro meses para amenizar os impactos da queda de arrecadação devido ao impacto na economia das medidas de isolamento social necessárias ao enfrentamento da doença.

    O valor do socorro proposto pelo Senado é fixo, ao passo que a versão da Câmara previa ajuda variável estimada inicialmente em R$ 80 bilhões em seis meses. O Senado criou regras diferenciadas para suspensão das dívidas dos entes federados com a União; o texto da Câmara continha dispositivos específicos no caso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Brasil.

    Os deputados aprovaram também destaque apresentado pela bancada do Novo que muda um dos critérios para a distribuição de parte dos R$ 10 bilhões em recursos da União que deverão ser destinados necessariamente para ações de combate à pandemia.

    Em vez de considerar a taxa de incidência de infectados conforme o número de habitantes, o trecho aprovado leva em conta o total de casos registrados em cada estado. Dessa forma, São Paulo e Rio de Janeiro deverão receber mais recursos do que o previsto pelos senadores. Eles haviam sugerido fórmula que acabava por beneficiar Amapá e Rondônia, entre outros.

    O relator, deputado Pedro Paulo, disse que o texto do Senado avançou ao estabelecer limite global para o auxílio da União e nas vedações para aumento de despesas nos entes federados, mas criticou os critérios de distribuição do dinheiro. Com base em estudo feito por consultores, o relator avaliou que havia muitas distorções em relação ao que fora previsto pela Câmara.

    Enquanto acontecia a sessão virtual na Câmara, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que as mudanças feitas pelos deputados não serão acatadas. “As alterações na Câmara representam a força das bancadas do Sul e do Sudeste, e nós aqui no Senado restabeleceremos o texto aprovado pela quase unanimidade dos senadores”, disse.

    Despesas congeladas

    Após acordo com a equipe econômica, o texto do Senado incluiu contrapartidas para o socorro financeiro aos entes federados. A principal delas proíbe a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios de concederem qualquer tipo de reajuste ou aumento nos salários até o final de 2021, assim como a realização de concursos e a criação de cargos.

    A ideia inicial do Senado excluía dessas regras especialmente os servidores civis e militares dos setores de saúde e segurança pública. Alterações aprovadas pelos deputados acrescentaram, entre outros, trabalhadores da educação, da assistência social e na limpeza pública; policiais legislativos; técnicos e peritos criminais; agentes socioeducativos; e fiscais agropecuários.

    A proibição de reajustes motivou diversas manifestações dos parlamentares, favoráveis e contrários à medida. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, criticou as mudanças, que, segundo ele, desidrataram as contrapartidas ao auxílio a estados e municípios. “Pelo jeito, não estávamos falando sério do congelamento [salarial]”, afirmou. “É um absurdo.”

    Conforme o PLP 39/20, ficará proibida ainda qualquer medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da variação da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Despesas de caráter continuado não poderão ser criadas, exceto se houver compensação permanente.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Proposta prevê incentivo fiscal para empresa que ajudar pesquisa sobre Covid-19

    O Projeto de Lei 2306/20 em análise na Câmara dos Deputados concede incentivo fiscal para as empresas que desenvolverem estudos e projetos sobre o novo coronavírus mediante parceria com universidades públicas, institutos federais de ensino superior e outras entidades de pesquisa que façam parte do Programa Universidade para Todos (ProUni).

    Esses projetos deverão ter como objetivo a produção de vacinas e remédios para o tratamento, inclusive psicológico, dos contaminados e seus familiares; de equipamentos de proteção individual para os profissionais da saúde e para a população; e de métodos e produtos para a desinfecção de ambientes.

    Além disso, poderão tratar dos impactos da crise na saúde psicológica da população; na sociabilidade e nas relações de solidariedade; na mobilidade urbana; na organização do trabalho; e na renda das famílias. Outros temas relacionados à Covid-19, ao combate à doença ou à mitigação dos efeitos econômicos e sociais também poderão ser estudados.

    Pelo texto em tramitação na Câmara dos Deputados, pessoas jurídicas que apuram Imposto de Renda com base no lucro real poderão deduzir, do montante devido em cada período, o valor equivalente à aplicação da alíquota, excluído o adicional, sobre a soma dos recursos destinados até 31 de dezembro de 2020 às entidades de pesquisa.

    “É fundamental convocar a inteligência brasileira, os pesquisadores e os cientistas, para que estejam à frente das iniciativas que vão fundamentar políticas públicas de combate à crise da Covid-19”, disseram as autoras da proposta, deputadas Luisa Canziani (PTB-PR) e Bruna Furlan (PSDB-SP). “Nesse sentido, a parceria com setor privado é indispensável.”

    Fonte: Agência Câmara

  • Prorrogação de prazo para entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados divide opiniões

    A medida provisória 959/20, que adiou, para 3 de maio do ano que vem, a entrada em vigor dos principais pontos da Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/18), não tem consenso na Câmara.

    O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que relatou a proposta que deu origem à lei, concorda com o adiamento da entrada em vigor apenas das sanções previstas para quem descumprir a legislação, e não de todos os seus princípios. Silva defende que os parlamentares rejeitem a parte da medida provisória que trata do tema, por ser, em sua avaliação, um “jabuti”, e diz que considera a MP “um absurdo”.

    “Eu defendo que nós adiemos as sanções, mas não a vigência dos princípios da lei, porque a lei toda valendo, exceto as sanções, poderia servir como inspiração para que entes públicos e privados passem a estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, afirma.

    A única parte da Lei Geral de Proteção de Dados que continua valendo é a que diz respeito à criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, órgão que vai fiscalizar o cumprimento da lei, que entrou em vigor em 2018.

    Favorável

    O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), que participou da comissão especial que analisou a legislação sobre proteção de dados, é a favor do adiamento.

    “É importante termos a posição do governo de compreender que vivemos um período extraordinário, por isso toda prorrogação é fundamental para que a gente consiga viabilizar todos os programas, todos os projetos, todas as leis. O cidadão está, nesse momento, buscando a própria sobrevivência. As empresas, da mesma forma e, por isso, a prorrogação, sem dúvida, é fundamental”, justifica.

    O adiamento da entrada em vigor da lei já vinha sendo discutido pelo Congresso desde que os efeitos da pandemia de coronavírus se agravaram. No início de abril, o Senado aprovou um projeto que adia a vigência para janeiro de 2021. O projeto (PL 1179/20) está em regime de urgência na Câmara.

    As regras da medida provisória estão valendo, mas precisam ser confirmadas pelos plenários da Câmara e do Senado. A MP seguirá o rito sumário de tramitação das medidas provisórias definido pelo Congresso Nacional em virtude da situação de calamidade pública.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto retira startups da lista de atividades essenciais

    O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 176/20 susta parte do decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que incluiu as empresas de desenvolvimento de produtos e serviços, como as startups, entre as atividades essenciais durante a pandemia da Covid-19.

    A proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, é de autoria do deputado Carlos Veras (PT-PE).

    Atividades essenciais são aquelas que não podem ser alvo de limitações durante a pandemia. O Decreto 10.282/20 enumera 53 delas, como assistência à saúde, segurança pública e telecomunicações.

    Distanciamento social

    Para Veras, ao também considerar as atividades de desenvolvimento de produtos e serviços como essenciais, o governo abre brecha para que uma ampla gama de setores reivindique o retorno ao trabalho, colocando em risco as medidas de distanciamento social, fundamentais para conter a pandemia.

    “A redação dada permite que sejam realizadas quaisquer atividades, mesmo que não essenciais “ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade”, disse Veras.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto aumenta prazo para devolução de mercadoria durante pandemia

    O Projeto de Lei 2242/20 aumenta de sete para dez dias o prazo para que o consumidor desista de um contrato, a contar de sua assinatura ou do recebimento do produto ou serviço, nos casos em que a contratação ocorrer por telefone ou na residência do consumidor, por exemplo. A proposta altera o Código de Defesa do Consumidor e, caso vire lei, valerá apenas enquanto durar o estado de calamidade pública decorrente da pandemia de Covid-19.

    O texto tramita na Câmara dos Deputados e foi apresentado pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP). Ele justifica a extensão do prazo com as medidas de isolamento social recomendadas para conter o novo coronavírus. “A desistência deverá ocorrer em um prazo um pouco maior em virtude da dificuldade que enfrentarão os consumidores para a respectiva devolução do bem adquirido”, afirma.

    De acordo com a legislação vigente, se o consumidor se arrepender do contrato no prazo de reflexão, os valores eventualmente pagos serão devolvidos imediatamente e monetariamente atualizados.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Votação da PEC do “orçamento de guerra” fica para esta quarta-feira

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, marcou para esta quarta-feira (6), às 11h30, a votação do segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição 10/20, a chamada PEC do “orçamento de guerra”.

    A PEC 10/20 cria um regime extraordinário para facilitar os gastos públicos com ações de combate à pandemia de Covid-19 e para a mitigação dos impactos econômicos decorrentes das medidas de isolamento social. Os deputados aprovaram na segunda-feira (4), em primeiro turno, o texto que retornou à Câmara com alterações feitas pelo Senado.

    Imóveis da União

    O Plenário também vai analisar nesta terça-feira os destaques apresentados pelos partidos à Medida Provisória 915/19, que facilita a venda de imóveis da União ao mudar vários procedimentos sobre avaliação do preço mínimo e permitir desconto maior no caso de leilão fracassado. O texto-base do projeto de lei de conversão foi aprovado na quarta-feira (29).

    Segundo Maia, caso haja acordo, o Plenário pode ainda votar a Medida Provisória 909/19, que extingue a Reserva Monetária, fundo criado em 1966 com parcela da arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O fundo, que hoje não tem uma função específica, é administrado pelo Banco Central (BC) e encerrou o ano de 2018 com R$ 8,7 bilhões em ativos.

    Segundo a MP, os recursos do fundo serão transferidos para a Conta Única do Tesouro Nacional e destinados ao pagamento da dívida pública federal. O BC ficará responsável pela liquidação da reserva, cujo patrimônio está ligado, principalmente, a títulos

    Urgências

    Logo antes de encerrar a sessão, o Plenário aprovou a urgência de cinco projetos:

    . PL 1075/20, que estabelece ações emergenciais para o setor cultural durante o tempo de isolamento por causa do novo coronavírus;
    . PL 1194/20, que combate o desperdício de alimentos e prevê a doação de excedentes e refeições prontas para o consumo;
    . PL 1976/20, que autoriza as farmácias a realizarem testes rápidos para detecção de coronavírus;
    . PL 2294/20, que trata de normas técnicas para fabricação e comercialização de ventiladores pulmonares;
    . PL 2335/20, que torna obrigatório o uso de máscara em locais públicos.

    Fonte: Agência Câmara