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  • Medida provisória adia pagamento de tributos do setor de telecomunicação

    A Medida Provisória 952/20 adia para agosto o prazo de recolhimento aos cofres públicos de três tributos devidos pelas operadoras de telecomunicação que venceram em 31 de março. A MP foi publicada nesta quarta-feira (15) em edição extra do Diário Oficial da União.

    Os tributos são: Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF), Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRB) e Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine Teles).

    O pagamento será efetuado, a critério do contribuinte, em parcela única, com vencimento em 31 de agosto, ou em até cinco parcelas mensais, com a primeira vencendo em 31 de agosto.

    As parcelas serão corrigidas apenas pela taxa Selic (juros oficiais do Brasil), sem incidência de multa ou juros adicionais.

    O adiamento do prazo de pagamento era uma reivindicação das empresas de telecomunicação, que alegavam dificuldade em honrar os compromissos em razão dos impactos econômicos da pandemia da Covid-19 sobre o setor.

    A Condecine é recolhida pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e financia filmes e documentários brasileiros.

    Já a TFF e a CFRB são recolhidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e usadas para custear, respectivamente, as atividades da própria Anatel e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que administra os canais de comunicação do governo, como a Agência Brasil e a TV Brasil. A TFF compõe o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).

    Tramitação
    A medida provisória seguirá o rito sumário de tramitação definido pelo Congresso Nacional em virtude da situação de calamidade pública.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Projeto regulamenta prescrição médica da cloroquina para tratar a covid-19

    O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) apresentou projeto de lei na última terça-feira (14) com o objetivo de regulamentar a prescrição do medicamento cloroquina no tratamento da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O PL 1.851/2020 aguarda designação de relator.

    A proposta autoriza a prescrição, por médicos, de medicamentos que contenham cloroquina ou hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19 enquanto durar o atual estado de emergência em saúde pública nacional declarado pelo Ministério da Saúde em 3 de fevereiro.

    De acordo com o projeto, a prescrição médica da cloroquina poderá ser feita para pacientes que testaram positivo para a covid-19 e para aqueles apenas com “diagnóstico clínico da doença, sem comprovação laboratorial”.

    O projeto determina também que o paciente (ou seu responsável) deverá ser esclarecido sobre o caráter experimental do tratamento e terá que permitir o uso do medicamento por meio de autorização formal.

    Na justificação da proposta, Petecão lembra que a covid-19 ainda não conta com tratamento específico e eficaz, embora cientistas de todo o mundo estejam pesquisando e testando alternativas.

    “Entre as várias drogas testadas pelos pesquisadores, mostraram-se promissoras no tratamento de pacientes hospitalizados a cloroquina e a hidroxicloroquina, que também podem ser preparados na forma de seus sais, éteres e ésteres. Experimentos in vitro, realizados por pesquisadores chineses, e outros, de médicos franceses, na cidade de Marselha, reportaram a eficácia desses dois princípios ativos, de maneira que passaram ser considerados no tratamento contra a covid-19 em vários países”, registra o senador. 

    Ele informa ainda que a cloroquina foi desenvolvida há mais de 50 anos para tratamento de outras doenças e que informações sobre contraindicações, toxicidade e reações adversas são conhecidas. Petecão reconhece que os efeitos da droga no tratamento da covid-19 ainda estão em estudo, porém registra que médicos brasileiros já relataram o uso eficaz contra a doença.

    “Com a presente proposta, que autoriza o uso dessas duas substâncias no tratamento da covid-19, pretendemos dar segurança jurídica aos médicos que venham a prescrevê-las. Isso porque, considerando a velocidade de propagação da pandemia, esperar todo o processo de validação terapêutica dessas drogas se mostra inviável. Além disso, queremos possibilitar que os pacientes tenham mais uma opção terapêutica contra a doença, de imediato”, afirma Petecão ao justificar o PL.

    Durante a sessão virtual do Senado de terça-feira, Petecão pediu apoio dos colegas à sua proposta.

    — O projeto trata da liberação de um medicamento que está sendo muito discutido hoje no nosso país. Uns a favor, outros contra, mas a verdade é que as pessoas que o têm usado [e dito que] tem ajudado, e ajudado muito (…). Seria a liberação — lógico, com a orientação médica — da cloroquina e da hidroxicloroquina. Quando a família autorizar o uso desse medicamento, o médico pode prescrevê-lo. Hoje a maioria dos médicos não o prescrevem, porque estão sendo feitos estudos nesse sentido — afirmou.

    A orientação atual do Ministério da Saúde é de que a cloroquina e a hidroxicloroquina só devem ser usadas em pacientes com formas graves da covid-19. A pasta já começou a distribuir os medicamentos aos estados. O ministério afirma que ainda não há evidências científicas suficientes que comprovem a eficácia dessas drogas, mas diz que há estudos promissores que demonstram o benefício do uso em pacientes graves.

    O protocolo do Ministério da Saúde enviado aos estados prevê cinco dias de tratamento e apenas para pacientes hospitalizados. A cloroquina deve ser usada como tratamento complementar, junto com assistência ventilatória e medicações para os sintomas, como febre. Tanto a cloroquina e a hidroxicloroquina ainda não são indicadas para prevenir a doença nem tratar casos leves, adverte a pasta. O ministério pede, ainda, que esses medicamentos não sejam usados fora do ambiente hospitalar ou sem recomendação médica.

    Fonte: Agência Senado

  • Senadores veem esperança em remédio que reduz carga viral da covid-19

    Senadores se manifestaram favoravelmente aos testes com medicamento que reduz a carga viral da covid-19, medida que foi anunciada na quarta-feira (15) pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. Segundo ele, cientistas brasileiros vão iniciar testes clínicos com um remédio que apresentou 94% de eficácia em ensaios de laboratório.

    O senador Dário Berger (MDB-SC) classificou os testes como uma “uma dose de esperança para tempos tão difíceis”.

    — Vamos aguardar e torcer para que a eficácia dos testes em pacientes seja comprovada nas próximas semanas — disse ele no Twitter.

    O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) comemorou o anúncio do ministério, que considerou uma “notícia esperançosa”. Também os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR), Lasier Martins (Podemos-RS) e Izalci Lucas (PSDB-DF) comentaram o assunto por meio das redes sociais.

    — Os testes em laboratório já apresentaram uma eficácia de 94% na redução da carga viral em células infectadas com o vírus. O próximo passo é a testagem em pacientes. A notícia é animadora! — informou Izalci.

    Para a senadora Eliziane Gama (Cidadania–MA), se o remédio está sendo pesquisado sob padrões científicos altamente técnicos, as descobertas serão muito importantes para a sociedade e para a Ciência.

    — Se o Ministério de Ciência e Tecnologia está envolvendo diversos cientistas qualificados nessa pesquisa e fazendo um controle atento da pesquisa, ficamos muito satisfeitos e esperançosos. Pesquisar é o papel da Ciência. Estamos sempre a favor da Ciência e contra o charlatanismo, pois não há milagre para isso — enfatizou.

    Já o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que é médico, afirmou que, por enquanto, ainda é preciso cautela e a manutenção das medidas de redução de contato entre as pessoas.

    — Não podemos comemorar com tanto entusiasmo porque os testes foram feitos ‘in vitro’, ou seja, realizados em laboratório, e por isso, existe a possibilidade de ao ser usado em humanos haver interferências. É claro, que nos representa um alento, uma esperança, mas precisamos manter a cautela e continuarmos o isolamento social até haver uma solução definitiva.

    Testes

    Os testes serão feitos em 500 pacientes internados com covid-19, em sete hospitais do país: cinco no Rio de Janeiro, um em São Paulo e um em Brasília.

    O medicamento vai ser ministrado por cinco dias nos pacientes, seguidos de nove dias para observação. Serão incluídos no estudo pessoas que chegarem aos hospitais com pneumonia e sintomas de covid-19: febre, tosse seca e opacidade de vidro fosco, revelada em tomografia.

    O grupo de testagem será amplo, com qualquer pessoa maior de 18 anos, mas o fármaco não será ministrado a pacientes em estados muito graves. O paciente deverá assinar um termo de consentimento para participar do estudo, que consiste na administração aleatória do medicamento ou de placebo. A expectativa é que o estudo seja concluído em quatro semanas.

    O nome do medicamento, desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas (SP), só será divulgado após o fim do protocolo de pesquisa clínica, até que seja demonstrada a sua eficácia e segurança em pacientes.

    Fonte: Agência Senado

  • Projetos suspendem feriados para permitir recuperação da economia pós-pandemia

    Projetos de lei em análise na Câmara dos Deputados suspendem ou tornam facultativos feriados para permitir a recuperação da economia brasileira, afetada pela quarentena de combate ao coronavírus.

    Um dos projetos, o PL 1427/20 suspende os feriados que caiam em dias úteis, com exceção dos da Independência (7 de setembro), do Natal (25 de dezembro) e do Ano Novo (1º de janeiro), por um período de 16 meses após o fim da calamidade pública decretada no Brasil em decorrência da pandemia de Covid-19. O autor da proposta é o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ).

    “A equipe econômica do governo federal projeta a contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020. E a recuperação será paulatina e longa. A suspensão dos feriados aqui prevista tem o objetivo de compensar o longo período de paralisação da economia em decorrência do isolamento social”, explica Otoni de Paula.

    Funcionamento obrigatório

    Na mesma linha, o PL 1464/20 obriga serviços públicos e privados, comércio, indústria e entidades de ensino a funcionar durante os feriados nacionais em 2020, a partir de maio. O texto é do deputado Filipe Barros (PSL-PR).

    Os feriados abrangidos pelo projeto são os de 1º de maio (Dia do Trabalho), 11 de Junho (Corpus Christi), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados) e 15 de novembro (Proclamação da República).

    Filipe Barros argumenta que o funcionamento de atividades econômicas nesses dias será um meio de minimizar os efeitos da pandemia na economia brasileira neste ano. “Além disso, é uma forma de empregados formais e informais ganharem renda adicional para compor as perdas”, defende.

    Feriados facultativos

    Já o PL 1414/20 torna facultativa a observância de feriados nacionais, estaduais e municipais, incluídos os religiosos, em caso de calamidade pública ou de situação de quarentena. O objetivo é permitir atividades nesses dias e uma possível retomada da economia.

    A proposta, do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), não especifica o período em que os feriados serão considerados facultativos, mas os vincula ao estado de calamidade pública.

    “Serão necessárias mudanças em todos os âmbitos, inclusive nos hábitos socioeconômicos e culturais da população. Propomos, portanto, a facultatividade dos feriados, como medida a ser adotada em busca da retomada do desenvolvimento econômico, da geração de empregos e renda e da produtividade nacional”, afirma.

    Fonte: Agência Câmara 

  • Sancionada lei que permite uso da telemedicina durante crise do coronavírus

    O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou, com vetos, a lei que estabelece a utilização da telemedicina durante a pandemia de coronavírus (Lei 13.989). A nova lei, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, permite o uso da tecnologia para realização de atendimento médico sem necessidade de proximidade física com o paciente.

    Relator no Senado do projeto que deu origem à lei (PL 696/2020), o senador Paulo Albuquerque (PSD-AP) avalia que a aprovação pode contribuir principalmente para os casos que exigem acompanhamento contínuo de médicos, por permitir a continuidade de tratamentos e evitar a ida do paciente a um pronto-socorro ou uma clínica onde haja risco de contaminação pelo novo coronavírus.

    “A telemedicina surge como uma estratégia viável, que pode ampliar o acesso e levar a atenção médica a pessoas e lugares carentes e distantes. Também pode oferecer maior acesso à educação e à pesquisa médica, em especial aos estudantes e aos médicos que se encontram em regiões geograficamente isoladas”, defendeu o senador em seu relatório.

    Regulamentação

    Bolsonaro vetou do texto original, de autoria da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), um dispositivo que previa a regulamentação da telemedicina pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), após o período de crise causado pelo coronavírus. O presidente alegou que as atividades médicas por vias remotas devem ser reguladas por lei após o fim da pandemia.

    O presidente vetou também a validação de receitas médicas apresentadas em suporte digital, desde que com assinatura eletrônica ou digitalizada do médico que prescreveu. Segundo Jair Bolsonaro, a medida “ofende o interesse público e gera risco sanitário à população”, podendo causar um “colapso no sistema de controle de venda de medicamento de opioides e outras drogas do gênero”.

    Fonte Agência Senado

  • Intenção de Consumo das Famílias sente efeitos do coronavírus e piora em abril

    17/04/2020

    Como previsto na última Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice da pesquisa caiu de 99,9 para 95,6 pontos em abril – o menor nível desde novembro de 2019. No mês passado, o último antes do início da crise provocada pelo coronavírus, o indicador chegou a estar apenas um décimo abaixo do nível de satisfação (acima de 100 pontos), em seu melhor resultado desde 2015. Após o ajuste sazonal, a série apresentou uma queda mensal de 2,5%, após dois meses consecutivos de alta. Em relação a abril de 2019, houve retração de 0,6%, a primeira redução nessa base comparativa desde fevereiro de 2017. Esta foi a primeira ICF realizada após o início da pandemia de covid-19 no Brasil. A coleta dos dados ocorreu entre 20 de março e 5 de abril.

    O presidente da CNC, José Roberto Tadros, destaca que a pesquisa deste mês identificou a preocupação dos brasileiros com os impactos “desta crise sem precedentes”. “As famílias começaram a se revelar mais alertas em relação ao consumo, em 2020. Essa insatisfação na expectativa de consumir em abril está ancorada na incerteza das consequências que a situação atual pode provocar nos indicadores econômicos deste ano. O aumento recente da taxa de desemprego no País é um exemplo”, afirmou Tadros, chamando a atenção para o indicador referente ao acesso ao crédito, único da pesquisa que apresentou variação mensal positiva (+0,7%), chegando a 97 pontos. “As taxas de juros baixas, conjuntamente com um nível inflacionário controlado, impactaram a percepção de maior facilidade de acesso ao crédito.” O item teve crescimento de 8,2% na comparação anual.

    Aquisição de bens duráveis: piora significativa 

    Em relação às Condições de Consumo, o indicador Momento para Duráveis se destacou negativamente, apresentando a maior queda mensal dentre os índices pesquisados (-5,9%), após aumento registrado em março. Na comparação anual, entretanto, houve incremento de 2%. O indicador atingiu 70,6 pontos. “Houve uma queda acentuada na percepção do momento de compra de duráveis, como eletrodomésticos, eletrônicos, carros e imóveis. Esta é a mais baixa pontuação de um subíndice em abril e o menor patamar deste item desde novembro de 2019”, ressalta a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva. A parcela de consumidores que acreditam ser um momento negativo para compras deste tipo de produto atingiu 60,7%, o maior percentual desde novembro de 2019 (61,3%).

    Segundo Catarina, “as perspectivas também começaram a registrar cautela”. O subíndice referente à Perspectiva de Consumo, por exemplo, registrou queda mensal de 5,5%, após dois aumentos seguidos, chegando a 94 pontos – o menor nível desde setembro de 2019 (93,4 pontos) – e retornando a um patamar de insatisfação, abaixo de 100 pontos. No comparativo anual, a queda foi de 4,9%. A maioria das famílias acredita que vão consumir menos nos próximos três meses (39,5%). Este percentual, o maior desde outubro de 2019 (39,6%), está acima dos 35% registrados em março e dos 35,7% observados em abril do ano passado.

  • Covid-19: Mesa Brasil Sesc recebe doações em dinheiro para atender entidades e famílias

    16/04/2020

    O Mesa Brasil Sesc segue com um intenso trabalho para chegar a milhares de famílias em situação de vulnerabilidade social. Para facilitar o apoio da população em geral durante este período de enfrentamento à pandemia de covid-19, o programa passou a receber doações de valores por meio de transferências ou depósitos bancários. É possível contribuir com qualquer quantia – uma doação de R$ 5, por exemplo, equivale a 1kg de alimento, que vai ajudar a complementar cerca de cinco refeições.

    Realizado pelo Sistema Fecomércio-RS no Rio Grande do Sul desde novembro de 2003, o Mesa Brasil é uma rede de solidariedade que conta com o apoio de empresas, entidades sociais e voluntários para evitar o desperdício de alimentos e diminuir as carências nutricionais da população. Apenas em 2019, o programa arrecadou mais de 1.400 toneladas de alimentos para 760 organizações da sociedade civil, complementando a refeição de mais de 100 mil pessoas. Outras informações podem ser obtidas no site www.sesc-rs.com.br/mesabrasil.

    Para continuar próximos das pessoas neste período de isolamento, foi disponibilizado o portal www.pertodevc.com.br, onde estão mais de 200 cursos e serviços gratuitos para que todos possam se manter em atividade, tanto as educativas quanto de saúde e bem-estar, sem sair de casa.

    Mais informações pelos canais de Fale Conosco dos nossos sites, redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn) e demais canais oficiais de comunicação. Acesse www.pertodevc.com.br.

    Dados bancários para contribuir para o Mesa Brasil

    SESC – Sesc Mesa Brasil 2020

    Banco do Brasil

    Agência: 3418-5 

    Conta corrente: 6461-0

    Conta cadastrada no CNPJ: 03.575.238/0001-33

  • Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) – abril de 2020

    A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo (atual e de curto prazo), nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro. Em outras palavras, é um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores, tornando-o uma ferramenta poderosa para o planejamento do comércio e de outras atividades produtivas.

  • Boletim Informativo Diário (BID) 062/2020

    DESTAQUES:

    Sancionada lei dispondo sobre as relações financeiras entre a União e o Banco Central do Brasil

    Divulgado o valor médio da renda mensal do total de benefícios pagos pelo INSS para o mês de abril de 2019

    Sancionada lei do Estado do Rio de Janeiro que modifica a norma dispondo sobre a proibição de cobrança por uso de banheiro instalado em shopping centers, centros comercias, galerias, supermercados e quaisquer outros estabelecimentos coletivos voltados para o comércio de modo geral

    DESTAQUES:
    •    Alterada norma sobre o sobre o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), em decorrência da pandemia da doença pelo coronavírus.
    •    Fundo PIS-PASEP interrompe os pagamentos de cotas e rendimentos no Fundo  a partir de 01 de maio de 2020.
    •    Sancionada, com vetos, lei que dispõe sobre o uso da telemedicina durante a crise causada pelo coronavírus.
    •    Instituído Grupo de Trabalho para a Coordenação de Ações Estratégicas para Construção de Hospitais de Campanha Federais e Logística Internacional de Equipamentos Médicos e Insumos de Saúde, em resposta aos impactos relacionados ao coronavírus.

  • Fecomércio-MT elabora manual de orientação para o comércio durante período de pandemia

    16/04/2020

    Atenta às consequências que o novo coronavírus (Covid-19) tem causado à saúde da população em todo o mundo e às precauções necessárias para minimizar sua expansão, além da desorientação por parte da classe empresarial do comércio em relação às mudanças nas legislações trabalhistas, tributária estadual e federal e outros temas de interesse, a Fecomércio-MT elaborou o manual Medidas de Orientação ao Comércio.

    O material disponível reforça o posicionamento social da entidade contra a disseminação da doença e visa preservar principalmente a saúde de colaboradores e clientes em lojas de todo o Estado, visto que o comércio, considerado essencial em todos os seus segmentos, não pode fechar.

    Para o presidente da entidade, José Wenceslau de Souza Júnior, há tanto a preocupação com o faturamento das empresas, para que se consiga honrar os compromissos com fornecedores e colaboradores, quanto com o contágio da doença na população mato-grossense. “A nossa preocupação é quando passar essa primeira onda biológica, pois, em seguida, vem a financeiro, porque não existe empresa que sobreviva com quase 30 dias fechada e, portanto, sem fluxo de caixa”, afirmou.

    Para isso, a entidade de representatividade estadual do comércio e outras parceiras que lutam em prol dos setores produtivos já protocolaram, ainda no início da pandemia, ofícios com medidas para minimizar o impacto em todo o comércio, neste período de isolamento social, provocado pela pandemia do novo coronavírus.

    Entre as medidas, estão a prorrogação de pagamento de tributos ao Governo do Estado de Mato Grosso, Prefeitura de Cuiabá e instituições financeiras, além da suspensão temporária do pagamento de contas de energia e água (Energisa e Águas Cuiabá, respectivamente).

    O Manual de Orientação traz medidas trabalhistas, como as Medidas Provisórias nº 927/20 e nº 936/20, que flexibilizam questões trabalhistas e que poderão ser adotadas durante o estado de calamidade pública, como redução proporcional de jornada de trabalho e de salário, suspensão temporária do contrato de trabalho, contudo trazendo regras para esta possibilidade para grandes e médias empresas e também para pequenas e microempresas.

    O documento também mostra que o momento atual pode ser propício para a realização de reorganizações societárias, o “gatilho” de ativos fiscais diferidos, bem como a implementação de estruturas de planejamento sucessório e de gestão patrimonial que em outras circunstâncias ocasionariam elevado custo tributário. Também a possibilidade de inovar o negócio com aplicativos de vendas, por exemplo.