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  • Economistas criticam PEC Emergencial e pedem investimento público livre do teto

    Em um cenário de incertezas no mercado diante da queda preços do petróleo e a epidemia do coronavírus, economistas defenderam nesta terça-feira (10) o investimento público para enfrentar a ameaça de recessão. Durante audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, eles apontaram que não é o momento de aprovação da PEC Emergencial (PEC 186/2019).

    A proposta permite medidas de corte de gastos, como a redução da carga horária e a consequente redução dos salários de servidores públicos. Na avaliação dos economistas ouvidos nesta terça, as medidas de austeridade fiscal e as reformas não resultaram em crescimento. Eles defenderam medidas anticíclicas como a retomada da capacidade de investimento do Estado para alavancar a economia, medida, segundo eles, prejudicada pela Teto de Gastos (Emenda Constitucional 95).

    Para o professor de economia da UnB José Luís Oreiro, é preciso reconhecer que o cenário mudou, o que evidencia a necessidade de acabar com o teto de gastos, que congelou os recursos do Orçamento da União para despesas básicas. Como alternativa, ele sugere ao menos retirar o investimento público desse limite. Segundo Oreiro, o governo sempre vende a “próxima reforma” como solução para acelerar o crescimento, mas colhe resultados medíocres.

    — Uma agenda de consolidação fiscal deve ser feita prioritariamente pelo lado da receita. Sem crescimento econômico, não há ajuste fiscal que pare em pé. Vamos para o quarto ano de crescimento medíocre, apesar de todas as reformas que têm sido feitas. Teto de gastos, reforma da Previdência, reforma trabalhista. Tudo tem fracassado. Nada tem acelerado o crescimento da economia e sempre a esperança é na próxima reforma. É uma agenda de reformas sem fim que não vai levar o país a lugar nenhum — avaliou.  

    Para o economista, a PEC vai representar, na prática, um resultado fiscal pequeno e pode impactar negativamente a prestação de serviços públicos essenciais à população.

    — O cenário mudou, não é hora da PEC Emergencial. A PEC vai aprofundar a recessão e vai gerar resultado fiscal muito pequeno. O que a PEC está propondo é a redução dos serviços públicos prestados à população. O servido público é o médico, é o professor, é o policial – criticou.   

    Para Manoel Pires, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, as regras fiscais precisam ser mais flexíveis, de forma a acomodar os diferentes ciclos econômicos, e abrir espaço para investimentos públicos.  

    — O que estamos discutindo é um ajuste fiscal que precisa ser feito da ordem de 1% do PIB ao longo de alguns anos. Faz sentido ter uma PEC de emergência fiscal em uma situação extrema que faz controle de salários? Faz. É nisso que a PEC tem que focar. Em paralelo a isso a gente tem que crescer. Não faz sentido achar que uma solução é congelar salário de servidor por seis anos. Não faz sentido congelar salário mínimo real por seis anos — argumentou.  

    Apesar de considerar positiva a existência de um mecanismo para situações de emergência, Manoel Pires também avalia que a atual redação da proposta não funcionaria nem mesmo durante o período mais grave da crise, entre 2014 e 2016. Segundo ele, a regra de ouro (situação em que governo não pode financiar despesas correntes com endividamento) não é o melhor parâmetro para acionar a situação de emergência. Ele sugere que sejam estudadas outras possíveis métricas para mensurar o desequilíbrio fiscal, como o deficit primário, e avalia como excessivamente prolongadas e pouco razoáveis medidas drásticas como deixar de contratar servidores ou cortar em 25% suas jornadas e seus salários.   

    — As regras fiscais que funcionam melhor não são as mais rígidas, são as regras mais flexíveis, capazes de acomodar os ciclos econômicos e  que abrem espaço para investimento públicos — propôs.

    Depois de ouvir as considerações dos convidados, o relator da PEC na CCJ, Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), admitiu que pode promover alterações no texto, mas defendeu as medidas de ajuste fiscal.  

    — Necessitamos de um regime de recuperação fiscal. Com desrespeito à métrica, Pires disse que não gosta da regra de ouro, prefere deficit primário, e eu estou de acordo. Depois tem sempre a questão o que fazer durante a emergência. Esse é o ponto maior — assinalou o senador.

    Oriovisto ressaltou que o fundamental é encontrar saídas para o desemprego e para a crise.   

    — Precisamos dar uma resposta aos anseios do governo brasileiro, aos anseios do povo brasileiro que precisa sair da situação em que se encontra. Nós não podemos ignorar os nossos 12 milhões de desempregados, não podemos ignorar uma crise monstruosa que se abate sobre o mundo motivada pelo coronavírus, motivada pela briga de preço de petróleo entre Rússia e Arábia Saudita e pela fuga de capital do Brasil, que é brutal — disse.

    O líder do PT, senador Rogério Carvalho (PT-SE), defendeu a mudança da agenda reformista por uma agenda anticíclica.

    — Não há como o Brasil sobreviver, superarmos uma crise econômica, sem investimento público e o governo insiste em retirar qualquer possibilidade de recurso público de circulação da economia. A ação das PECs do Plano Mais Brasil é de aniquilamento do Estado.  Estamos reféns de um grupo do mercado financeiro que conduz a essa paralisia econômica — criticou.

    A audiência desta terça-feira é a primeira de uma sequência de três previstas para discutir a proposta, a serem realizadas antes da leitura do relatório de Oriovisto, previsto para o dia 18. O cronograma prevê a votação para o próximo dia 25.

    Fonte Agência Senado

  • Comissão adia para esta quarta votação da MP do Contrato Verde e Amarelo

    A comissão mista que analisa a Medida Provisória 905/2019, que cria o Contrato Verde e Amarelo e faz outras mudanças na área trabalhista, adiou para quarta-feira (11), a partir das 10h, a discussão e a votação do relatório do deputado Christino Aureo (PP-RJ).

    Na semana passada, a reunião do colegiado foi suspensa logo após a apresentação da complementação de voto pelo relator, com ajustes propostos após ouvir deputados e senadores.

    Uma das mudanças deixa claro que o desempregado deverá manifestar se deseja fazer a a contribuição previdenciária ao receber o seguro-desemprego. Caso opte pela contribuição, o segurado terá o tempo contado para fins de aposentadoria.

    O texto original da MP 905 previa que essa contribuição seria obrigatória a fim de custear o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, modalidade que oferece incentivos tributários às empresas para incentivá-las a contratarem jovens de 18 a 29 anos por até 24 meses, com salário limitado a 1,5 salário mínimo (R$ 1.567,50).

    A primeira versão do relatório já previa que essa modalidade de contratação deve valer também para pessoas com mais de 55 anos, desde que desempregadas há mais de um ano.

    Outro ponto destacado pelo relator recupera a redação original da medida provisória para impedir que o trabalhador já empregado seja dispensado e recontratado pelo mesmo empregador, na modalidade Verde e Amarelo, dentro de 180 dias.

    — Essa trava é para que não haja qualquer tipo de esperteza [do empregador] com vistas a promover a substituição de mão de obra — observou.

    Para estimular as admissões, o Contrato Verde e Amarelo concede ao empregador diversos incentivos tributários para diminuir o custo de contratação: redução na alíquota de contribuição para o FGTS (de 8% para 2%); redução de 40% para 20% da multa em caso de demissão; isenção da contribuição previdenciária patronal e do salário-educação.

    O relator também destacou que o trabalhador acidentado durante o trajeto de casa para o trabalho será amparado pela Previdência Social, embora o acidente não deva mais ser considerado “acidente de trabalho”. Segundo ele, isso infla as estatísticas de maneira artificial. Só será considerado acidente de trabalho se o trabalhador estiver em um transporte fornecido pela empresa.

    A reunião ocorrerá no plenário 19 da ala Alexandre Costa, no Senado Federal.

    Fonte Agência Câmara

  • Cancelada votação do relatório sobre superendividamento do consumidor

    A Comissão Especial do Superendividamento do Consumidor na Câmara dos Deputados cancelou a reunião que faria hoje para discutir e votar o parecer do relator, deputado Franco Cartafina (PP-MG), ao PL 3515/15, que estabelece medidas para prevenir e solucionar o superendividamento dos consumidores.

    O relatório foi apresentado no último dia 26 e sua votação já foi adiada três vezes.

    Cartafina recomendou a aprovação do projeto do Senado e a rejeição de todas as outras propostas que tramitam apensadas. A intenção é evitar mudanças no texto, o que exigiria nova análise dos senadores.

    “Não queremos que esse texto volte ao Senado para demorar mais tempo”, explicou a presidente do colegiado, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO).

    Segundo Cartafina, o texto do Senado vai ajudar cerca de 30 milhões de brasileiros que não conseguem pagar o que devem sem comprometer a sobrevivência pessoal e familiar.

    A comissão ainda não marcou nova data para votar o parecer.

    Fonte Agência Câmara

  • Boletim Informativo Diário (BID) 038/2020

    DESTAQUES:

    Sancionada lei dispondo sobre as relações financeiras entre a União e o Banco Central do Brasil

    Divulgado o valor médio da renda mensal do total de benefícios pagos pelo INSS para o mês de abril de 2019

    Sancionada lei do Estado do Rio de Janeiro que modifica a norma dispondo sobre a proibição de cobrança por uso de banheiro instalado em shopping centers, centros comercias, galerias, supermercados e quaisquer outros estabelecimentos coletivos voltados para o comércio de modo geral

    DESTAQUES:
    •    Aprovada a proposta orçamentária anual de 2020 do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC.
    •    Publicada Instrução Normativa que dispõe sobre a política, os procedimentos e os controles a serem adotados no âmbito das Juntas Comerciais.
    •    Governo divulga  Portaria que  estabelece requisitos e procedimentos para o alfandegamento de locais e recintos.

  • Faculdade Senac-GO debate realidade feminina em roda de conversa

    10/03/2020

    Uma roda de conversa realizada na segunda-feira (9), na Faculdade Senac, em Goiânia, debateu o mercado de trabalho, a vida pública, preconceito, ações sociais e o empoderamento feminino. O evento “Pensando Mulher 2020 – O papel da mulher na sociedade moderna” ocorreu dentro da programação do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. 

    Foram convidadas para o encontro, além da presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Gracinha Caiado; a diretora-geral da OVG, Adryanna Caiado; a vereadora Priscila Tejota; a jornalista Juliana Pertille; a advogada Mônica Galvão; e a professora Mirian Sandra. 

    O evento foi aberto pelo presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcelo Baiocchi, que agradeceu a presença da primeira-dama e elogiou a preocupação da organização com a área social. “A OVG e todo o estafe das pastas sociais do Estado têm feito um belo trabalho, com o apoio de seu braço direito na OVG, Adryanna (Caiado).” Ele completou que o evento da noite foi feito para pensar a mulher. “Vocês são a peça fundamental na vida de qualquer homem”, afirmou.   

    O diretor regional do Sesc-Senac, Leopoldo Veiga Jardim, ressaltou a importância do evento e o impacto positivo que a instituição tem alcançado na área social em Goiás, tratando de perto de temas importantes para a sociedade. Veiga destacou ainda o trabalho da OVG e a atenção da entidade com as comunidades mais carentes do Estado. “Onde tiver a mão generosa do Estado e a gente puder estar junto, queremos estar. A determinação do presidente Marcelo Baiocchi é que a gente contribua para a transformação social no nosso estado”, frisou.

    Papel da mulher

    A diversificação do papel da mulher na sociedade foi um dos destaques da palestra de Gracinha Caiado. “Nós temos várias mulheres diferentes. E o que é bom ver nelas é exatamente essa diferença de aptidões e de vontades. Não precisam de um cardápio prefixado, elas sabem o que querem”, defendeu a primeira-dama. A vereadora Priscila Tejota, por sua vez, falou sobre cotas no sistema eleitoral. As demais participantes responderam a questões pertinentes a suas áreas de atuação, relatando trajetórias e desafios enfrentados para alcançar a atual posição.

    Acompanharam o bate-papo os secretários de Estado Wilder Morais (Indústria, Comércio e Serviços), Rodney Miranda (Segurança Pública), Marcos Silva (Comunicação); o presidente da Goiás Fomento, Rivael Aguiar; a diretora da Faculdade Senac, Lívia Andrade; a vice-diretora da Faculdade Senac, Sophia Rocha Lima, bem como professores, coordenadores e alunos da Faculdade Senac.

  • Pierre Lucena ministra aula magna sobre inovação na Faculdade Senac-PE

    10/03/2020

    Fruto da parceria entre a Faculdade Senac Pernambuco e o Porto Digital, um dos maiores parques tecnológicos do País, duas turmas do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas participaram, em 09/03, da aula magna de início da graduação, no Recife, com o presidente do Porto Digital, professor Pierre Lucena.

    Ao lado do presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac-PE, Bernardo Peixoto, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Aluísio Lessa; e o secretário estadual de Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, também participaram.

    A palestra de Pierre Lucena mostrou como é a estrutura do parque, as principais empresas, o cenário do mercado de TIC local e explicou como o projeto vai atender às necessidades de mão de obra. “Trabalhar em conjunto faz toda a diferença. Com essa parceria, vamos resolver os nossos problemas e contribuir para a inclusão social de 60 famílias”, avaliou Lucena.

    Bernardo Peixoto, destacou a importância da iniciativa para a transformação social e econômica dos jovens. “A gente fica muito feliz em poder contribuir para a formação profissional de vocês, porque o Brasil precisa de pessoas capacitadas para se desenvolver”, ressaltou.

    Para Aluísio Lessa, a área de Tecnologia da Comunicação e Informação (TIC) ainda é carente na formação de pessoas, um desafio não só estadual, mas nacional. “Esta turma está iniciando um caminho num momento de fragilidade econômica, e começar dentro de uma estrutura como a do Senac é um passo importante que o Governo de Pernambuco vem aqui para aplaudir. O Porto Digital tem mais de 320 empresas, com quase 3.500 vagas, e não tem gente preparada para assumir esses empregos. É um problema global, e vocês contam com a qualidade reconhecida que a Faculdade Senac tem”, afirmou Lessa. 

    Alberes Lopes, mencionou como o Senac é parceiro da pasta em diversos projetos e programas de qualificação: “Sou testemunha do bom trabalho que o Senac faz, através dos seus cursos, para muitas pessoas”.

    Oportunidades

    Sessenta jovens de baixa renda terão formação gratuita durante todo o curso superior e a garantia de empregabilidade nas empresas embarcadas no Porto Digital, caso atendam a alguns critérios como desempenho acadêmico, entre outros.

    Um deles será Kathlyn Letícia, de 17 anos. “Quero poder dar o melhor de mim, quero ser uma das mulheres nesse meio e que, através de mim, outras venham entrar nesse mercado e que mais pessoas queiram atuar”, disse.

    Victor Matheus, de 22 anos, vê a seleção para a graduação como oportunidade de mudança. “Foi um divisor de águas na minha vida, e vejo nessa parceria entre Senac e Porto digital uma nova expectativa, que só encheu meus olhos. Já fui aluno de curso técnico do Sistema S, então sei que é o melhor possível. O Senac é capaz de trazer o que eu quero para minha vida profissional”, relatou.

    O Porto Digital é um parque tecnológico localizado na cidade pernambucana do Recife com atuação nas áreas de tecnologia da informação e comunicação e economia criativa.

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  • Febrac completa 37 anos

    10/03/2020

    A Federação Nacional das Empresas Prestadoras de Serviços de Limpeza e Conservação (Febrac) completou, em 7 de março, 37 anos de fundação. Para o seu presidente, Renato Fortuna Campos, a luta pela sobrevivência do setor tornou-se alicerce e embrião da entidade.

    Lembrando fatos da história, afirmou que “os desafios que se sucediam uniram as forças de todos em prol de um só objetivo: construir um mercado de trabalho em que a ética e a qualidade dominassem um cenário até então pervertido pela falta de lisura de alguns a prejudicar os demais”.
    “A atividade de Asseio e Conservação conquistou a tão sonhada regulamentação e o respeito a que faz jus, conseguindo expurgar de seu meio significativa parcela dos que desonravam trajetórias embasadas no trabalho digno e eficiente.”

    Segundo ele, antes do nascimento da Febrac, o profissionalismo era um conceito difuso. O intercâmbio de experiências, inexistente. A capacitação dos trabalhadores, apenas um sonho. Hoje, enfatiza, essa realidade pertence definitivamente ao passado.

    Conquistas

    Todas estas vitórias, pontua Campos, são conquistas daqueles que acreditaram nos propósitos da Febrac e em sua busca pela excelência profissional do setor. “A Febrac foi uma construção conjunta. Foram vários os caminhos que nosso setor trilhou em busca da excelência na prestação de serviços e várias as lutas que empreendeu para se fazer devidamente reconhecido, com base em seu trabalho sério e responsável”, declarou.

    “Orgulhamo-nos na qualidade de atores e testemunhos das transformações que granjearam, para a Febrac, um papel pujante na representatividade sindical e na economia do País.” Ressaltou que a entidade só atingiu esse estágio graças ao apoio de diretores, sindicatos filiados e empresários do setor.

  • Personalidades prestam homenagem à Fecomércio-MT pelos 62 anos de fundação

    10/03/2020

    No mês em que se comemorou 62 anos de fundação, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) recebeu diversas homenagens de autoridades públicas, personalidades da comunicação mato-grossense e de representantes de entidades dos setores produtivos do estado e da Nação.

    O atual presidente da CNC, José Roberto Tadros, em vídeo publicado nas redes sociais da Fecomércio, também deixou sua homenagem à entidade. “São 62 anos de história construída com muito trabalho, com muito denodo, objetivando o engrandecimento do comércio e o desenvolvimento econômico de Mato Grosso”.

    O próprio presidente da Fecomércio em Mato Grosso, José Wenceslau de Souza Júnior, ao lembrar a data, disse que a atual gestão tem participado efetivamente dos assuntos do comércio e que, de fato, apoia a classe empresarial no Estado. “Para mim é uma honra muito grande de estar festejando esses 62 anos de entidade e que esses anos se multipliquem, dando sempre o apoio ao empresariado do Estado de Mato Grosso”, Disse Wenceslau.

    Contribuição para o desenvolvimento do Estado

    O reconhecimento pelo tempo de atuação da entidade também veio do senador da República Wellington Fagundes (PL), durante visita ao estado. “O atual presidente e toda sua diretoria tem feito um trabalho de soerguimento dessa entidade tão importante para Mato Grosso, principalmente na geração de emprego”, enalteceu Fagundes.

    Pela parte do governo estadual, o secretário de Desenvolvimento de Mato Grosso, Cesar Miranda, parabenizou a entidade pela atuação nesse tempo de existência. “Parabenizo essa federação que tanto já contribuiu para o Estado de Mato Grosso e para a própria classe, em especial, nessa atual gestão do meu amigo e presidente José Wenceslau”.

    Há 47 anos residindo no estado, o jornalista e formador de opinião Onofre Ribeiro também deixou sua homenagem à Fecomércio-MT. “Acompanho neste período a existência da Federação do Comércio aqui no estado e nesses últimos dois anos, a entidade tem estado numa posição mais política e à frente dos fatos. Esse modelo de articulação não deve se perder, pois o poder virá da sociedade e pelas suas representações”.

    O representante do setor da indústria no estado, Gustavo de Oliveira, da Fiemt, também parabenizou a entidade do comércio, a considerando irmã. “Juntos, a nossa atuação será cada vez mais relevante para promover o desenvolvimento econômico do nosso estado. A indústria conta com o comércio, portanto, a Fiemt conta com a Fecomércio para essa parceria de sucesso”.

  • Cancelado debate da Comissão Mista da Reforma Tributária

    A Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária cancelou a audiência que faria nesta tarde com a especialista em direito tributário portuguesa Rita de la Feria.

    O colegiado tem o objetivo de reunir as duas PECs existentes sobre o tema, além de um eventual projeto do Poder Executivo, em um texto único a ser votado pelo Congresso Nacional.

    As duas propostas já existentes preveem a extinção de uma série de tributos, consolidando-os em dois novos impostos: um sobre bens e serviços (IBS), nos moldes dos impostos sobre valor agregado cobrados na maioria dos países desenvolvidos; e um imposto seletivo, específico sobre alguns bens e serviços, assemelhado aos impostos especiais de consumo.

    O governo acena também com a criação de um novo imposto sobre movimentações financeiras, semelhante à antiga CPMF. Como ainda não é uma proposta oficial do Executivo, isso não foi formalizado.

    Fonte Agência Câmara

  • Proposta permite uso de saldo do FGTS como garantia de aluguel residencial

    O Projeto de Lei 277/20 permite que a conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja usada como garantia de aluguel residencial. A proposta, que altera a Lei do Inquilinato, tramita na Câmara dos Deputados.

    Para viabilizar a medida, o projeto também modifica a Lei do FGTS para incluir a garantia em contrato de aluguel entre as situações em que a conta vinculada pode ser movimentada pelo trabalhador.

    A proposta é de autoria do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE). A medida, segundo ele, vai beneficiar os trabalhadores que não conseguem fazer poupança suficiente para comprar a casa própria. “Nem sempre o funcionário tem condições de utilizar seus recursos para adquirir seu imóvel próprio, mas, sim, para a sua locação”, disse.

    Bismarck afirmou ainda que o uso do FGTS como garantia de locação incentivará o trabalhador a acumular saldos maiores para contratos de aluguel mais caros, “de modo a adquirir uma residência mais qualificada para ele e sua família.”

    Tramitação
    O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

    Fonte Agência Câmara