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  • Projeto de Aprendizagem Profissional Inclusiva é apresentado pelo Senac-GO 

    09/03/2020

    O Senac Goiás apresentou, na Câmara Municipal de Cristalina, o trabalho realizado com a primeira turma do Projeto Piloto de Aprendizagem Profissional Inclusiva (API), uma parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério da Economia, que oportuniza a jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica acesso a trabalho decente e produtivo, por meio de um período de formação humana e socioemocional que antecede o sistema característico da aprendizagem profissional.

    Simbolicamente, o evento marcou a transição dos 20 jovens, com idade entre 15 e 21 anos, matriculados na Rede Municipal de Educação, para o ingresso no primeiro emprego, em mercado formal de trabalho. Nos últimos meses, o grupo de estudantes passou por um intenso processo de desenvolvimento, com aulas ministradas por instrutores do Senac-GO da unidade de Luziânia. A nova etapa de aprendizado dos jovens será efetuada dentro das empresas parceiras que os contrataram de forma pioneira, no âmbito do projeto lançado em dezembro de 2019.

    Aprovada em 2000, a Lei do Aprendiz determina que toda empresa de grande ou médio porte deve contratar um número de aprendizes equivalente a, no mínimo, 5% e, no máximo, 5% do seu quadro de funcionários cujas funções requeiram formação profissional.

    Para o diretor regional do Sesc e Senac Goiás, Leopoldo Veiga Jardim, o acesso à educação de qualidade é um dever da instituição com a sociedade goiana. “É somente com o ensino e a qualificação profissional que iremos mudar o rumo do nosso país. Os nossos jovens não são apenas o futuro, eles são também o nosso presente. Eles têm sede de mudança, mas para isso precisamos capacita-los”, destacou.

    Durante o evento, também foi apresentado o modelo de monitoramento e avaliação do projeto, com o objetivo de identificar práticas inteligentes e oportunidades de melhorias, visando à possibilidade de levar o projeto a outras localidades do Brasil.

    Sobre o projeto

    O Projeto Piloto API foi lançado em dezembro de 2019, também na Câmara Municipal de Cristalina (GO). A API é uma vertente da aprendizagem profissional que reconhece a necessidade de parcela da juventude brasileira de desenvolver competências de natureza emocional e mitigar desigualdades de natureza socioeducacional, estabelecendo como estratégia o aperfeiçoamento da matriz curricular com base na demanda das empresas.
     

  • CE vota projetos de ações inclusivas e datas especiais sobre saúde na terça-feira

    A Comissão de Educação (CE) do Senado Federal tem reunião marcada para terça-feira (10), às 11h. A pauta do colegiado tem foco em projetos de lei sobre ações inclusivas e datas especiais que destacam questões de saúde.

    Um desses projetos (PL 3.807/2019) garante a venda remota de ingressos para pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida — e também para seu acompanhante. A autora, senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), argumenta que o texto torna mais efetivo o direito de ingresso nos eventos culturais à pessoa com deficiência.

    O relator da matéria, senador Luiz do Carmo (MDB-GO), é favorável à sua aprovação. Segundo ele, não há dúvida de que “essa comodidade estimulará a aquisição de ingressos por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida para os eventos de natureza cultural e esportiva, tornando mais efetivo o direito à cultura e ao lazer que a Lei Brasileira de Inclusão procura assegurar”.

    O projeto tramita em caráter terminativo. Se for aprovado na CE e não houver recurso para votação no Plenário do Senado, seguirá direto para a análise da Câmara dos Deputados.

    Datas

    Também estão na pauta da comissão três projetos de lei que criam datas especiais, com o objetivo de provocar o debate e despertar mais consciência sobre questões relacionadas a condições de saúde. É o caso do PL 3.202/2017, projeto que institui a data de 24 de maio como o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esquizofrenia. De iniciativa do senador Flávio Arns (Rede-PR), a matéria conta com o apoio do relator, senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

    Outro projeto em pauta é o PLS 487/2017, que cria o Dia da Conscientização da Neuromielite Óptica, a ser celebrado no dia 27 de março. De acordo com o autor, senador Romário (Podemos-RJ), a neuromielite óptica é uma doença rara e grave conhecida há cerca de um século e meio, mas que apenas há pouco tempo começou a ser melhor entendida. A doença é caracterizada por uma inflamação que costuma ocasionar destruição de células e fibras nervosas no nervo óptico e na medula espinhal. O texto recebeu voto favorável de seu relator, senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

    PL 5.549/2019, por sua vez, cria o Dia Nacional da Síndrome de Tourette, a ser lembrado, anualmente, no dia 7 de junho. Flávio Arns, autor da proposta, explica que a síndrome de Tourette é um transtorno neuropsiquiátrico que começa a se manifestar, em regra, durante a infância ou adolescência, caracterizado por diversos tiques motores e vocais. O senador Eduardo Girão apresentou relatório favorável à matéria.

    Esses três projetos tramitam em caráter terminativo: se forem aprovados na comissão e não houver recurso para votação no Plenário do Senado, seguirão direto para a análise da Câmara dos Deputados.

    Outros

    Na mesma reunião, a CE ainda pode votar o PLC 31/2010, projeto de lei que regulamenta a atividade de psicopedagogia, e o PL 5.644/2019, que reconhece a competição Freio de Ouro como manifestação da cultura nacional — essa competição usa o cavalo crioulo e é realizada há 40 anos no Rio Grande do Sul.

    Fonte Agência Senado

  • CCJ inicia na terça-feira ciclo de debates sobre PEC Emergencial

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal dará início, nesta terça-feira (10), a partir das 9h30, ao ciclo de debates sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) 186/2019, também conhecida como PEC Emergencial. A proposta, que faz parte do Plano Mais Brasil, pacote de medidas fiscais do governo, será tema de três audiências públicas — a serem realizadas antes da leitura do relatório do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), previsto para o dia 18.

    O calendário dos debates foi anunciado pela presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS), após acordo com os demais senadores que integram o colegiado.

    Um dos autores do requerimento para a realização das audiências, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), argumentou que o “receituário da austeridade” no país já dura cinco anos, sem que tenha gerado efeito positivo para a atração de investimentos privados e sem alavancar a atividade econômica. Para ele, é preciso aprofundar a discussão sobre a PEC, já que a medida aprofunda a austeridade sobre as políticas sociais.

    “É preciso discutir o impacto das medidas de contenção das despesas obrigatórias sobre o serviço na ponta. Nos termos em que está redigida a PEC, deve haver impacto negativo sobre os serviços públicos de educação, saúde e segurança, sobretudo em razão da redução de até 25% da jornada dos servidores dessas áreas”, justificou.  

    Entre as ações que fazem parte da PEC está a contenção do crescimento das despesas obrigatórias para todos os níveis de governo, de forma a viabilizar o ajuste fiscal. Entre elas, estão a suspensão de progressão na carreira de servidores, a proibição de concursos, a vedação a pagamento de certas vantagens e a redução da jornada com redução de salário (em até 25%).

    Para o primeiro debate foram convidados:

    • Fernando Zasso Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde;
    • Getúlio Marques Ferreira, secretário de Educação do Estado do Rio Grande do Norte;
    • Guilherme Santos Mello, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
    • José Celso Pereira Cardoso Júnior, presidente da Associação Nacional dos Servidores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Afipea);
    • José Eduardo Fogolin Passos, presidente do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems-SP);
    • Kleber Cabral, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional);
    • Luciana Grando Bregolin Dytz, Presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (Anadef);
    • Luciana de Barros Jaccoud, doutora em sociologia;
    • Manoel Pires, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas;
    • Miguel Soldatelli Rossetto, ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social;
    • Pubens Bias Pinto, coordenador institucional da Associação Nacional da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais (Andeps).

    Na quinta-feira (12), a partir das 9h30, a comissão volta a se reunir para continuar o ciclo de debates sobre o tema. Atendendo aos requerimentos dos senadores Humberto Costa (PT-PE), Leila Barros (PSB-DF), Nelsinho Trad (PSD-MS), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Paulo Paim (PT-RS), foram convidados:

    • José Antonio Dias Toffoli; presidente do Supremo Tribunal Federal;
    • Ângelo Fabiano Farias Da Costa, Coordenador da Frente Associativa da Magistratura e Ministério Público (Frentas);
    • Felipe Santa Cruz, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);
    • Fernando Marcelo Mendes, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe);
    • Professor José Luís Oreiro, professor de economia da Universidade de Brasília (UnB);
    • Pedro Helena Pontual Machado, presidente da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp);
    • Renata Gil De Alcantara Videira, Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB);
    • Roberto Muniz Barretto De Carvalho, Presidente da Associação dos Servidores do CNPQ (Ascon);
    • Rodrigo Morais Lima Delgado, diretor administrativo da Associação Nacional da Carreira de Desenvolvimento de Políticas Sociais (Andeps);
    • Roseli Faria; presidente da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor);
    • Sérgio De Andrade Pinto, presidente da Associação dos Servidores do Ministério da Cultura (AsMinC);
    • Victor Hugo Palmeiro De Azevedo Neto, presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público.

    As duas audiências serão realizadas no anexo II do Senado Federal, na Ala Senador Alexandre Costa.  

    Acesse: http://bit.ly/audienciainterativa

    Fonte Agência Senado

  • Projeto cancela exclusão de governadores da composição do Conselho Nacional da Amazônia Legal

    O Projeto de Decreto Legislativo 48/20 em tramitação na Câmara dos Deputados anula artigo do Decreto 10.239/20 que trata da nova composição do Conselho Nacional da Amazônia Legal. Pelo artigo, os governadores dos estados da região da Amazônia Legal não mais participarão do conselho, que será formado apenas pelo vice-presidente da República – que o presidirá – e por ministros de Estado.

    Autor do projeto, o deputado Célio Studart (PV-CE) acredita que a medida tenha sido uma retaliação aos governadores da região, que anunciaram a sua disposição em negociar diretamente com doadores da Noruega e da Alemanha, após anúncio de que estes poderiam suspender a aplicação de recursos no Fundo Amazônia se não houvesse mudanças na política ambiental do governo.

    O parlamentar lembra que, pela Constituição, preservar as florestas, fauna e flora são competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. E destaca que a competência para a gestão das florestas foi deslocada também para os estados, pela Lei de Gestão de Florestas Públicas (11.284/06).

    Studart questiona, portanto, a exclusão dos governadores “de um conselho criado, justamente, para preservação, proteger e buscar o desenvolvimento sustentável da Amazônia”.

    “Como legitimar as ações de prevenção, fiscalização e repressão a ilícitos, hoje muitas vezes feitas de forma conjunta com os estados?”, pergunta.

    Tramitação
    A proposta será analisada pelas comissões de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia; do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em seguida, será votada pelo Plenário.

    Fonte Agência Câmara

  • Comissão mista pode votar parecer sobre MP do Contrato Verde e Amarelo

    A comissão mista que analisa a Medida Provisória 905/19, que prevê o Contrato Verde e Amarelo e outras mudanças na área trabalhista, se reúne na terça-feira (10), às 13 horas, para discutir e votar o relatório do deputado Christino Aureo (PP-RJ).

    Na última quarta-feira, a reunião do colegiado foi suspensa logo após a apresentação da complementação de voto pelo deputado Christino Aureo, com ajustes propostos após ouvir deputados e senadores.

    Uma das mudanças deixa claro que o desempregado deverá manifestar se deseja fazer a a contribuição previdenciária ao receber o seguro-desemprego. Caso opte pela contribuição, o segurado terá o tempo contado para fins de aposentadoria. O texto original da MP 905 previa que essa contribuição seria obrigatória a fim de custear o Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, modalidade criada para incentivar a contratação de jovens de 18 a 29 anos por até 24 meses, com salário limitado a 1,5 salário mínimo (R$ 1.567,50).

    A primeira versão do relatório já previa que essa modalidade de contratação valha também para pessoas com mais de 55 anos, desde que desempregadas a mais de 1 ano.

    Outro ponto destacado pelo relator recupera a redação original da medida provisória para impedir que o trabalhador já empregado seja dispensado e recontratado pelo mesmo empregador, na modalidade Verde e Amarelo, dentro de 180 dias.  “Essa trava é para que não haja qualquer tipo de esperteza [do empregador], com vistas a promover a substituição de mão de obra”, observou.

    Para incentivar as admissões, o Contrato Verde e Amarelo concede ao empregador diversos incentivos tributários, que reduzem o custo da contração – redução na alíquota de contribuição para o FGTS (de 8% para 2%), redução de 40% para 20% da multa em caso de demissão, isenção da contribuição previdenciária patronal e do salário-educação.

    O relator também detalhou que o trabalhador acidentado durante o trajeto de casa para o trabalho será amparado pela Previdência Social, embora o acidente não deva mais ser considerado “acidente de trabalho”. Segundo ele, isso infla as estatísticas de maneira artificial. Só será considerado acidente de trabalho se o trabalhador estiver em um transporte fornecido pela empresa.

    A reunião ocorrerá no plenário 3 da ala Alexandre Costa, no Senado Federal.

    Fonte Agência Câmara

  • Comissão da Reforma Tributária debate tema com pesquisadora de Oxford

    A Comissão Mista Temporária da Reforma Tributária fará sua primeira audiência nesta terça-feira (10), a partir das 14h30, recebendo a especialista em direito tributário portuguesa Rita de la Feria.

    Antes da audiência, a comissão deve votar o plano de trabalho do relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi apresentado na semana passada. Também estão na pauta nove requerimentos propondo a realização de mais audiências e outros dois solicitando informações ao Ministério da Economia.

    Rita de la Feria é professora-chefe da cadeira de direito tributário na Universidade de Leeds e pesquisadora associada à Universidade de Oxford, ambas na Inglaterra. Ela trabalhou como consultora para os governos de Portugal, Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, Turquia e Angola, e é especialista em imposto sobre valor agregado (IVA) — modalidade central na reforma tributária discutida pelo Congresso.

    Os pedidos de informação para o Ministério da Economia são do deputado Hugo Leal (PSD-RJ). Ele solicita dados de arrecadação tributária e sobre recursos mantidos no exterior por moradores do Brasil e também estimativas de impacto de cada uma das propostas de reforma tributária que a comissão avaliará (PEC 110/2019, do Senado, e PEC 45/2019, da Câmara).

    As audiências públicas propostas têm como convidados sugeridos diversos professores e pesquisadores acadêmicos, profissionais da economia e do direito, entidades de classe, organismos independentes e representantes de setores da saúde e da educação. Os requerimentos partem dos deputados Hugo Leal, Marcelo Freixo (Psol-RJ), Santini (PTB-RS) e Vitor Lippi (PSDB-SP).

    A Comissão da Reforma Tributária tem o objetivo de reunir as duas PECs existentes sobre o tema, além de um eventual projeto do Poder Executivo, em um texto único a ser votado pelo Congresso Nacional. Ambas as propostas já existentes preveem a extinção de uma série de tributos, consolidando-os em dois novos impostos: um sobre bens e serviços (IBS), nos moldes dos impostos sobre valor agregado cobrados na maioria dos países desenvolvidos; e um imposto seletivo, específico sobre alguns bens e serviços, assemelhado aos impostos especiais de consumo.

    O governo acena também com a criação de um novo imposto sobre movimentações financeiras, semelhante à antiga CPMF. Como ainda não é uma proposta oficial do Executivo, isso não foi formalizado. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já adiantou que a ideia não tem respaldo no Congresso.

    O relator Aguinaldo Ribeiro prevê a apresentação do texto final no dia 28 de abril e a sua votação até 5 de maio, o que daria ao colegiado pouco menos de dois meses de trabalho. A comissão tem como presidente o senador Roberto Rocha (PSDB-MA).

    Fonte Agência Senado

  • Comissão que analisa mudanças na Embratur ouve setores cultural, hoteleiro e de serviços

    A comissão mista que analisa a medida provisória (MP) 907/19, que transforma a Embratur na Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, promove audiência pública na terça-feira (10) para ouvir representantes de diversos setores da área cultural, de hotelaria e serviços.

    Pela MP, a nova Embratur tem personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e, como principal fonte de receitas, 15,75% do adicional incidente sobre as contribuições sociais pagas para o Sistema S. Esse adicional foi criado pela Lei 8.029/90 para beneficiar, principalmente, o Sebrae.

    Com a mudança, a Embratur deixa de ser dependente de recursos do Orçamento da União, sujeitos a contingenciamento.

    A medida provisória traz ainda dois pontos importantes. Primeiro, a nova Embratur poderá licenciar a “Marca Brasil”, desenvolvida neste ano para vender a imagem do turismo brasileiro no exterior. Os recursos obtidos com o licenciamento ficarão com a entidade.

    O segundo ponto é a possibilidade de assinatura de contratos de prestação de serviços com pessoas físicas ou empresas para atingir os objetivos previstos no contrato de gestão.

    Apelidada de “A Hora do Turismo”, a MP 907/19 inclui outras medidas, como: isenção da cobrança de direitos autorais para execução de músicas em hotéis e embarcações; aumento de maneira gradativa do Imposto de Renda sobre remessas ao exterior de até R$ 20 mil; e fim da isenção de IR nas operações de arrendamento (leasing) de aeronaves e motores de aeronaves de empresas internacionais — a partir do ano que vem.

    A medida provisória ainda transfere contratos da Embratur para o Ministério do Turismo, além de devolver bens móveis e imóveis ao patrimônio da União.

    Foram convidados para a audiência representantes dos seguintes órgãos e entidades:

    – Secretaria Especial de Cultura;

    – Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad);

    – Agência Nacional do Cinema (Ancine);

    – Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço Brasil);

    – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel);

    – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert);

    – Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape);

    – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih);

    – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (Abih-AL);

    – Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    Os internautas poderão participar enviando perguntas.

    A audiência ocorrerá às 14h30 no plenário 6 da ala Nilo Coelho, no Senado Federal.

    Fonte Agência Câmara

  • Informe Sindical 315

    Destaque da edição:

    As tabelas para cálculo da contribuição sindical vigentes a partir de 1º de janeiro de 2019

    TABELA I – Para os agentes do comércio ou trabalhadores autônomos não organizados em empresa (item II do art. 580 da CLT, alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982), considerando os centavos, na forma do Decreto-Lei nº 2.284/1986.

    Destaque da edição:

    Portaria Prorroga a Suspensão de Análise dos Processos Administrativos sobre Registro Sindical – A Portaria nº 3.203, de 05/02/2020, publicada no Diário Oficial da União de 06/02/2020, nº 26, Seção 1, página 59, alterou a Portaria nº 1.229, de 06/11/2019, prorrogando a suspensão das decisões em processos de requerimento de registro sindical até 07/04/2020. Confira a íntegra da Portaria no interior do Informe Sindical. 

    Empresas contratantes de Transporte de Valores Afastam Responsabilidade por Dívidas com Vigilante – A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho afastou a responsabilidade subsidiária da Spal Indústria Brasileira de Bebidas S.A., da Irmãos Boa Ltda. e do Grupo Fartura de Hortifrut S.A., de Campinas (SP), pelo pagamento de parcelas devidas a um vigilante de carro- -forte e coletor de malotes contratado pela RRJ Transporte de Valores e Segurança e Vigilância Ltda. Para a Turma, a relação das empresas com a RRJ envolvia contrato comercial, e não de terceirização.

    Jurisprudência:
    •    “Recurso de revista do autor – arquivamento da reclamação trabalhista – ausência injustificada do reclamante na audiência – pagamento de custas processuais como indicação para a propositura de nova demanda, ainda que beneficiário da justiça gratuita” 
    •    “Homologação de acordo extrajudicial. Atuação judicial. Circunscrita à legalidade. Autonomia da vontade das partes. Requisitos de legalidade mínimos. Previsão na CLT e Código Civil.”

  • Sumário Econômico – 1611

    Percentual de famílias com dívidas é menor em fevereiro, mas inadimplência aumenta – A inflação mais baixa é fruto dessas expectativas favoráveis conquistadas por ações que estão colocando o Brasil de volta aos trilhos. O percentual d e famílias com dívidas (cheque pré -datado, cartão de crédito, cheque especial , carnê de loja, empréstimo pessoal ,prestação de carro e seguro) diminuiu pela segunda vez em fevereiro de 2020, par a 65, 1%, ante 65, 3% em janeiro. Houve alta, porém, em relação a fevereiro do ano passado, quando o indicador alcançou 61 , 5% do total de famílias entrevistadas na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Já o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou em fevereiro na comparação com o mês imediatamente anterior, passando de 23, 8% para 24, 1% do total . Também aumentou o percentual de famílias inadimplentes em relação a fevereiro de 2019, que havia registrado 23, 1% do total . Já o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, e que, por tanto, permaneceriam inadimplentes, apresentou ligeira alta na comparação mensal , passando de 9,6% em janeiro de 2020 par a 9,7% do total em fevereiro. O indicador havia alcançado 9, 2% em fevereiro de 2019.

    Crescimento em 2020 terá crédito como protagonista – A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) par a est e ano está n a faixa de 2 , 2% a 2 ,6%, podendo chegar a 3%. Desde 1973, o Brasil sempre cresceu rápido por causa das expor tações , porém, desta vez , tem que ser vi a consumo interno. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens , Serviços e Turismo (CNC) sobre endividamento mostra que as pessoas contraem dívida com a expectativa de achar emprego no futuro, e a inadimplência praticamente não cresce, o que representa que a atividade econômica está melhorando via crédito.

    Indicador do turismo do IBGE fechou com alta em 2019 – Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o turismo brasileiro pôde recuperar-se ano passado. Ou melhor, vem se recuperando há dois anos na medida em que o volume das vendas reais dos setores ligados às atividades turísticas cresceu em 2019 em relação a 2018. A pesquisa do turismo é um subproduto da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Medido apenas em 12 unidades da federação pela Fundação IBGE, o Índice de Atividades Turísticas (Iatur) encerrou o exercício passado pela segunda vez consecutiva em alta, acumulando entre 2018 e 2019 aumento de 4,65%. Isso porque ano retrasado o indicador subiu 2,0%, e, em 2019, um pouco mais, 2,6%.

    Primeira reunião da Comissão de Apoio ao Processo Regulatório sob a Perspectiva do Consumidor da Aneel – Será realizada, no dia 4 de março, a primeira reunião da Comissão de Apoio ao Processo Regulatório sob a Perspectiva do Consumidor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na Superintendência de Mediação Administrativa, Ouvidoria Setorial e Participação Pública (SMA) da Aneel , em Brasília. O objetivo da reunião é discutir temas importantes para as próximas audiências públicas, como os subsídios cruzados na estrutura tarifária, eficiência energética, sustentabilidade desse modelo atual de estrutura tarifária e tarifas por qual idade, e obter subsídios para a melhor representação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em temas de interesse do comércio, serviços e turismo.

  • Sesc conquista certificado Great Place to Work

    06/03/2020

    O Departamento Nacional do Sesc – instituição que elabora, coordena e monitora os projetos que são desenvolvidos nas unidades regionais do Sesc -, acaba de receber certificação do GPTW Brasil (Great Place to Work) como um excelente lugar para se trabalhar. Essa distinção reconhece os pontos fortes da empresa e indica os fracos, para que melhorias possam ser aplicadas. Para conseguir o selo, é preciso participar de uma pesquisa feita diretamente com os funcionários e conseguir uma avaliação de, no mínimo, 70 pontos. Ou seja, em média, ao menos sete em cada dez entrevistados devem ter uma percepção positiva de seu ambiente de trabalho.

    “É essencial que tenhamos esse termômetro dos nossos funcionários para tomar decisões importantes e estratégicas. Não temos como medir o desempenho apenas por números, pensamos primeiro nas pessoas. E esse resultado reflete o nosso dia a dia, reforçando o orgulho de trabalhar aqui. Nosso desejo é que todos estejam satisfeitos, e o selo mostra que estamos no caminho certo”, explica a gerente de Recursos Humanos do Departamento Nacional do Sesc, Bárbara Carvalho.

    A inscrição e participação na pesquisa foram decisões naturais, uma vez que o Sesc tem em suas premissas a inclusão, o respeito à diversidade, o incentivo ao empoderamento e a preocupação em manter um ambiente saudável para funcionários e parceiros.

    Sobre o GPTW – O GPTW é uma autoridade global no mundo do trabalho e especialista em auxiliar organizações na jornada de ser um excelente lugar para todos trabalharem. O instituto está presente em mais de 60 países.