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  • Senado deve votar marco legal das startups

    O Senado deve votar o marco legal das startups e do empreendedorismo inovado. A matéria foi aprovada em dezembro pela Câmara dos Deputados. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 146/2019 apresenta medidas de estímulo à criação de startups e estabelece incentivos aos investimentos por meio do aprimoramento do ambiente de negócios no país. No Senado, a matéria será relatado pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ). 

    De acordo com a proposta, são enquadradas como startups as empresas, mesmo com apenas um sócio, e sociedades cooperativas que atuam na inovação aplicada a produtos, serviços ou modelos de negócios.

    O texto estabelece que startups devem ter receita bruta de até R$ 16 milhões no ano anterior e até dez anos de inscrição no CNPJ. Também é necessário declarar em seu ato constitutivo, o uso de modelos inovadores ou se enquadrarem no regime especial Inova Simples, previsto no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar 123/06). Porém, para entrar no Inova Simples, a empresa precisa estar enquadrada nos limites do estatuto, em que a receita bruta máxima é de R$ 4,8 milhões.  

    Investidores

    As startups poderão admitir aporte de capital por investidores que poderá resultar ou não em participação no capital social, a depender da modalidade de investimento escolhida pelas partes. A pessoa física ou jurídica somente será considerada quotista, acionista ou sócia da empresa após a conversão do instrumento do aporte em efetiva e formal participação societária.

    Além disso, os investidores não responderão qualquer dívida da startup, inclusive em recuperação judicial, exceto em casos de dolo, fraude ou simulação de investimento.

    Para o investidor pessoa física, o texto permite restituir os prejuízos acumulados na fase de investimento com o lucro da venda de ações obtidas posteriormente mediante o contrato de investimento. Assim, a tributação sobre o ganho de capital incidirá sobre o lucro líquido, e o investidor deverá perdoar a dívida da startup.

    Investidor-anjo

    O investidor-anjo não é considerado sócio nem tem qualquer direito à gerência ou voto na administração da empresa, não responde por qualquer obrigação da empresa e é remunerado por seus aportes. De acordo com regulamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) serão denominados “investidores-anjos”, pessoa física, pessoa jurídica ou fundos de investimento.

    O tempo para o retorno dos aportes passa de cinco para sete anos; e as partes poderão pactuar remuneração periódica ou a conversão do aporte em participação societária.

    O texto concede prioridade de análise para pedidos de patente ou de registro de marca perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), por meio do portal de simplificação de registro (Redesim).

    Recursos de fundo

    As empresas que possuem obrigações de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação ficam autorizadas a cumprir seus compromissos com aporte de recursos em startups por meio de fundos patrimoniais (Lei nº 13.800, de 2019) destinados à inovação. Os recursos podem ser com Fundos de Investimento em Participações (FIP) nas categorias capital semente; empresas emergentes e empresas com produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação.

    Entretanto, não se aplica aos percentuais mínimos legais ou contratuais estabelecidos para serem aportados em fundos públicos.

    As diretrizes serão definidas pela entidade setorial responsável por fiscalizar o uso dos recursos financeiros e o Poder Executivo federal regulamentará a forma de prestação desses fundos.   

    Incentivo fiscal

    Quando as empresas aplicarem o dinheiro nos fundos de investimento (FIP-Capital Semente), elas poderão descontar o valor da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Esse incentivo fiscal está previsto no Repes, um regime especial de tributação para a exportação de serviços de tecnologia da informação.

    Caberá ao gestor do fundo acompanhar, controlar e examinar a prestação de contas das startups beneficiadas com os recursos gerenciados pelo FIP. Se houver irregularidades, o gestor desse tipo de fundo é que ficará responsável por acertar as contas com o Fisco, pagando o que a empresa investidora deixou de recolher de tributos.

    Essa cobrança dos tributos por irregularidade de aplicação deverá ser proporcional ao investimento realizado na empresa envolvida no desvio de finalidade.

    Sandbox regulatório

    A proposta autoriza que os órgãos e as entidades da administração pública com competência de regulamentação setorial poderão, individualmente ou em colaboração, no âmbito de programas de ambiente regulatório experimental (sandbox regulatório), afastar a incidência de normas sob sua competência em relação à entidade regulada ou aos grupos de entidades reguladas.

    O funcionamento do sandbox deverá estabelecer os critérios para a seleção ou qualificação da empresa, a duração e o alcance da suspensão da incidência das normas e as normas propriamente abrangidas.

    Licitação

    As licitações e os contratos têm como objetivo resolver as demandas públicas que exijam solução inovadora com emprego de tecnologia e promover a inovação no setor produtivo por meio do uso do poder de compra do Estado.

    A administração pública poderá contratar pessoas físicas ou jurídicas, isoladamente ou em consórcio, para o teste de soluções inovadoras por elas desenvolvidas ou a ser desenvolvidas, com ou sem risco tecnológico, por meio de licitação na modalidade especial regida por esta Lei Complementar.

    Opção de compra

    Uma das formas que os participantes da startup poderão usar é a chamada opção de compra de ações (stock options). Uma pessoa poderá trabalhar com um salário menor e receber um complemento do acertado em ações no futuro.

    Para fins de tributação pelo INSS (previdência) e pelo Fisco (imposto de renda), somente quando ocorrer realmente a conversão da compra é que o rendimento será considerado para o pagamento desses tributos como rendimento assalariado. Nesse momento é que ocorrerá a tributação (IR e INSS), que não incidirá sobre dividendos distribuídos pela valorização das ações.

    Segundo o marco legal das startups, essa regra de tributação valerá também para a opção de compra concedida por empresa domiciliada no Brasil ou no exterior a empregados e similares de outra empresa ligada a ela.

    Essa empresa contratante dos empregados que poderão exercer a opção de compra de ações poderá deduzir do lucro real o valor recebido pela opção no exercício em que ela ocorrer. Com a diminuição do lucro real, a tributação (IR e CSLL) é menor.

    Agência Senado

  • Intenção de consumo das famílias cresce pela quinta vez consecutiva

    A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cresceu pela quinta vez seguida em janeiro de 2021 (+0,7%) e subiu a 73,6 pontos. Contudo, mesmo com as recentes altas, o indicador registrou o pior desempenho para um mês de janeiro desde o início da série histórica, em 2010. Além disso, no comparativo anual, houve recuo de 24,2% – a décima retração consecutiva nesta base comparativa. A ICF está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril de 2015.

    Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a sequência de taxas mensais positivas do índice reforça a confiança dos brasileiros na recuperação econômica, sobretudo com a proximidade do início da vacinação contra o novo coronavírus no País. “É importante a validação e a agilização da compra e distribuição da vacina, ou das vacinas, para efetivar esse processo de retomada”, afirma Tadros, ressaltando que o Sistema Comércio segue à disposição para contribuir para o que for possível, inclusive com o apoio das unidades do Sesc na campanha de vacinação.

    Indicadores de emprego avançam

    Os indicadores relacionados ao momento atual alcançaram em janeiro os melhores níveis dos últimos meses. O item que mede a satisfação dos brasileiros com o emprego cresceu 0,2% e chegou a 88,9 pontos – o maior nível desde maio de 2020. O índice relacionado à renda, apesar da retração após o ajuste sazonal (-0,6%), aumentou sua pontuação, passando de 78,8 pontos para 79,5 pontos – patamar mais alto desde junho do ano passado.

    O subíndice que avalia a perspectiva profissional dos brasileiros também se destacou positivamente, impulsionado pelo aumento do indicador referente ao emprego atual. O item acumulou o sexto avanço consecutivo (+0,7%) e atingiu o maior patamar desde abril de 2020 (88,6 pontos). “A recuperação gradual da percepção do mercado de trabalho no curto prazo já se reflete positivamente, e de forma mais intensa, nas perspectivas para os próximos seis meses em relação ao futuro profissional”, destaca Catarina Carneiro da Silva, economista da CNC responsável pelo estudo. A perspectiva de consumo também cresceu (+0,2%). Foi a terceira alta seguida do item, que chegou a 67,9 pontos e subiu ao maior nível desde maio de 2020.

    Momento para Duráveis volta a crescer

    Entre os itens que compõem as condições de consumo, o Momento para Duráveis foi o destaque. O item apresentou o maior crescimento mensal da pesquisa (+4,4%), voltou a crescer após duas retrações consecutivas e atingiu o melhor resultado desde maio último. O item, contudo, permanece como o de menor pontuação na ICF (46,6 pontos). O indicador Acesso ao Crédito teve o segundo aumento em sequência (+0,4%) e fechou o mês com 86,6 pontos – o maior resultado desde junho de 2020. O Nível de Consumo cresceu 1,3% – o quinto aumento consecutivo –, chegando à sua melhor pontuação desde maio do ano passado (56,9 pontos).

  • Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) – Janeiro de 2021

    A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) é um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo (atual e de curto prazo), nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro. Em outras palavras, é um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores, tornando-o uma ferramenta poderosa para o planejamento do comércio e de outras atividades produtivas.

  • Boletim Informativo Diário (BID) 005/2021

    DESTAQUES:

    Sancionada lei dispondo sobre as relações financeiras entre a União e o Banco Central do Brasil

    Divulgado o valor médio da renda mensal do total de benefícios pagos pelo INSS para o mês de abril de 2019

    Sancionada lei do Estado do Rio de Janeiro que modifica a norma dispondo sobre a proibição de cobrança por uso de banheiro instalado em shopping centers, centros comercias, galerias, supermercados e quaisquer outros estabelecimentos coletivos voltados para o comércio de modo geral

    DESTAQUES:
    •    Sancionada, com veto, lei que institui o Programa Casa Verde e Amarela, com a finalidade de promover o direito à moradia a famílias residentes em áreas urbanas e rurais.
    •    Benefícios pagos pelo INSS serão reajustados em 5,45%, a partir de 1º de janeiro de 2021.
    •    Arquivado o Pedido de Registro Sindical de interesse do Sindicato das Empresas Funerárias, Cemitérios e Crematórios de Goiânia/GO e Região Metropolitana.
    •    Deferido o registro de alteração estatutária do Sindicato do Comércio Atacadista de Drogas, Medicamentos, Produtos Farmacêuticos, Cosméticos, Perfumarias, Artigos de Higiene Pessoal, Artigos Ortopédicos, Produtos Químicos e Petroquímicos do Estado da Bahia.
    •    FENACON notifica as empresas representadas pelos Sindicatos Filiados para procederem até o dia 31 de janeiro de 2021, ao recolhimento da Contribuição Sindical patronal do exercício de 2021.
    •    Sancionada Lei do Estado do Rio de Janeiro que consolida o “CARNARIO – Carnaval fora de época” no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a ser comemorado anualmente, no mês de julho.
    •    Prefeitura do Rio de Janeiro estabelece que as Medidas de Proteção à Vida relativas à Covid-19, serão regulamentadas por resolução dos secretários municipais das pastas afetas.

  • CNC prevê queda de 8% nos serviços em 2020 e projeta volta do crescimento em 2021

    A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 7,6% para 8% a projeção de recuo no volume de receitas dos serviços em 2020, em função do ritmo lento de reação do setor. Confirmada a previsão, este será o pior resultado anual da série histórica da PMS, iniciada em 2012. A estimativa tem como base os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) de novembro, divulgada nesta quarta-feira (13/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante da expectativa de crescimento econômico este ano e de uma base comparativa, a CNC prevê que os serviços voltem a crescer em 2021 (+3,7%).

    “Apesar dos estímulos para a recuperação do nível de atividade econômica, os serviços ainda apresentam uma retomada distante dos níveis de outros setores, como comércio e indústria. Mas seguimos acreditando que este ano será melhor, sobretudo com o início da vacinação contra o novo coronavírus”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

    Segundo a PMS, o volume de receitas dos serviços cresceu 2,6%, em relação a outubro, já descontados os efeitos sazonais. Foi o sexto avanço consecutivo do setor, após acumular retração de quase 20% entre março e maio. Na comparação com novembro de 2019, houve variação negativa (-8,3%) pelo nono mês consecutivo.

    Turismo

    Todos os grupos de atividade apresentaram crescimento em novembro. Os destaques foram os serviços prestados às famílias (+8,2%) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (+2,5%). O transporte aéreo também avançou (+6,8%), porém segue 38% abaixo do faturamento médio do primeiro bimestre de 2020 – antes da pandemia. “Estas defasagens do volume de receitas em relação ao início do ano passado reforçam a percepção de que o turismo é, de longe, o setor mais afetado pela queda do nível de atividade ao longo do surto de covid-19”, ressalta Fabio Bentes, economista da CNC. Mesmo tendo crescido pelo sexto mês consecutivo, as atividades do turismo ainda se encontram 30% abaixo do nível pré-pandemia. “A expectativa é que o setor não consiga recuperar as perdas antes do fim de 2022, devendo registrar queda de 36,8% em 2020”, completa o economista.

    A CNC calcula que, em 10 meses (de março a dezembro), o turismo brasileiro perdeu R$ 261,3 bilhões – o equivalente a mais de quatro meses de faturamento. Os dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, de março a novembro de 2020, 437,9 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor, o que representa uma queda de 12,5% na força de trabalho dessas atividades. “Atualmente, o turismo brasileiro opera com 42% da sua capacidade mensal de geração de receitas”, indica Bentes.

  • Sesc-DF inicia implantação de sinal de Wi-Fi gratuito nas unidades

    O Sesc-DF começou a implantar o serviço de Wi-Fi gratuito para ampliar a inclusão digital e gerar mais facilidades para os clientes Sesc. A primeira unidade que disponibilizou o sinal foi a do Gama, no dia 8 de janeiro. O acesso à internet se dará de forma gradativa em Ceilândia, Taguatinga Norte, EduSesc Taguatinga Norte, Setor Comercial Sul (Edifício Presidente Dutra), 504 Sul e Guará. 

    Nos eventos externos, a instituição ainda disponibilizará o sinal por meio das unidades móveis. A expectativa é que até fevereiro o serviço esteja funcionando em todas as unidades.

    Para o coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação do Sesc-DF, Américo Fernandes de Souza Filho, o Wi-Fi vai proporcionar comodidade e a possibilidade de promover as atividades da instituição. “A nossa preocupação é prover acesso à internet, com qualidade, confiabilidade e segurança aos frequentadores das unidades, servindo, ainda, como um ponto para divulgação das informações importantes para o Sesc e seus associados. Já definimos o cronograma, e em breve o serviço chegará em todas as unidades”, afirmou.

  • Sesc Ceará inicia 2021 com diversas atividades físicas para o público

    Desde o dia 11 de janeiro, o Sesc Ceará está de portas abertas para aqueles que desejam retomar suas atividades físicas ou para quem quer aproveitar o novo ano para apostar em novos hábitos de saúde. As unidades Fortaleza, Juazeiro do Norte, Crato, Iguatu e Sobral já estão com matrículas abertas para várias modalidades e atendendo a todas as normas inclusas nos decretos municipal e estadual, referente ao retorno das atividades. 

    Dentre as modalidades que o Sesc oferece ao público, destaque para musculação, natação, ginástica, aerobike, ioga, boxe, capoeira, hidroginástica, alongamento, basquete, voleibol e futsal, entre outras, que proporcionam aos participantes uma série de benefícios, como a melhora da aptidão física relacionada à saúde e o desempenho nas atividades cotidianas e esportivas. E é justamente por isso que o Sesc também realiza avaliação física especializada, composta por diferentes testes, que periodicamente deve ser efetuada para efeito de comparação entre as avaliações. Tudo isso com o objetivo de identificar a capacidade física, se as metas estão sendo alcançadas, se os treinos estão sendo eficazes e identificar as possíveis limitações. 

    Vale destacar que todos os clientes, assim como os colaboradores, têm a temperatura aferida no momento do ingresso às dependências das unidades. O Sesc também disponibiliza álcool gel 70% em todos os espaços físicos das atividades e conta também com demarcação dos espaços físicos, seguindo o espaçamento mínimo entre as pessoas de um raio de 2m², entre outras normas inclusas nos decretos de Plano de Retomada das Atividades.  

     

  • Campanha da Fecomércio-BA ressalta a importância da contribuição sindical

    A Fecomércio-BA criou uma campanha publicitária para reforçar a importância da contribuição sindical patronal. A publicidade, veiculada em meios digitais e rádio, busca informar o trabalho que a Federação e os sindicatos filiados desenvolvem em prol dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo e a consequente importância para dar continuação a essas atividades.

    A contribuição sindical existe para ajudar a fortalecer a representação empresarial e, consequentemente, obter melhores condições para a categoria econômica do comércio, de bens, serviços e turismo.

    A Fecomércio-BA é a entidade que defende legalmente os interesses dos empresários do setor terciário junto ao poder público estadual. No ano de 2020, com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, a entidade realizou diversas ações em defesa dos empresários. Entre elas a atuação no Legislativo e no Executivo baianos para redução de tributos, garantia de acesso a crédito e ordenamento para abertura do comércio durante o período. Atualmente, são 35 sindicatos do setor filiados à Fecomércio-BA.

    Os sindicatos patronais atuam representando as empresas da categoria diante dos sindicatos laborais, especialmente nas negociações coletivas, por meio de convenções coletivas e dissídios, além de levantar temas importantes e auxiliar empresas da categoria em diversas frentes.

  • Sesc-AM realiza Festival de Calouros 2021

    A 41ª edição do Festival de Calouros do Sesc-AM está com inscrições abertas até o dia 31 de janeiro, os interessados em participar do concurso devem se inscrever por meio do link: https://bit.ly/39jtqmA. O material será avaliado pela comissão técnica do Sesc, que selecionará 30 candidatos.

    Diante da pandemia do novo coronavírus e por orientação dos órgãos de saúde pública, o Sesc-AM desde o ano passado tem adotado todas as medidas para diminuir a propagação da covid-19. Nesse sentido, o 41º Festival de Calouros Sesc será totalmente virtual e com votação aberta ao público.

    Os três candidatos mais pontuados no final do concurso receberão premiação conforme a colocação: 1o lugar: R$ 1.500; 2o lugar: R$ 1.200; 3o lugar: R$ 1.000. Além do cachê, o primeiro colocado também receberá convite para participar dos projetos de música do Sesc e eventos, com o intuito de fomentar a carreira do vencedor.

    Conforme o regulamento, podem participar do concurso comerciários, dependentes e usuários com idade a partir de 18 anos. Não é permitida a participação de cantores presentes nas três edições anteriores (2018, 2019 e 2020) que tenham obtido uma das três primeiras colocações, cantores profissionais (com trabalhos autorais gravados), bem como duplas, grupos e bandas, pois o concurso é individual.

    Gravação do vídeo

    O candidato deve gravar o vídeo cantando a música que pretende concorrer nas eliminatórias, nos formatos MP4 e AVI, com gravação realizada pelo celular, webcam ou câmeras fotográficas, com boa qualidade de som e vídeo. Os vídeos de celular deverão ser gravados na horizontal, com câmera traseira, fundo branco e, se possível, em ambiente claro e que não possua eco ou interferência de carros ou avião, para isso utilize os fones de ouvido. O uso de playbacks e instrumentos harmônicos é permitido.

    Festival

    O Festival de Calouros Sesc busca descobrir novos intérpretes do canto. O evento tem como proposta primordial dar oportunidade e visibilidade às pessoas que possuem talento para o canto e que estão no anonimato, promovendo oficinas e workshops que contribuam para a formação e oferecendo orientações para o caminho profissional desse novo artista. O concurso é realizado há 40 anos e tem em seu catálogo vários artistas de renome, como o saudoso Arlindo Júnior, falecido em 2019.

  • Senadores criticam Jair Bolsonaro por demissões na Ford e no Banco do Brasil

    O fechamento das três fábricas da Ford no Brasil mobilizou senadores nas redes sociais. A companhia norte-americana anunciou na segunda-feira (11) o encerramento das atividades em Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE). A medida pode provocar a demissão de 5 mil trabalhadores brasileiros.

    O senador Rogério Carvalho (PT-SE) atribuiu a decisão da Ford ao “fracasso” da política econômica do presidente Jair Bolsonaro. “Perder 5 mil empregos no Brasil e ver que a Ford anunciou um investimento de R$ 3 bilhões na Argentina é perceber que não dá mais para tolerar um fracassado na Presidência que não enxerga que precisamos de uma proposta econômica efetiva que garanta emprego e renda para o Brasil”, escreveu.

    O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou a atuação do ministro da Economia, Paulo Guedes. “As reformas trabalhista e da Previdência deram os resultados que tinham que dar: desemprego e aumento da desigualdade. Não melhorou nossa economia! Tudo isso aliado à política econômica irresponsável e à falta de credibilidade mundial de Guedes e Bolsonaro, são fatores determinantes para empresas como a Ford deixarem de atuar no país. Uma tragédia em larga escala!”, disse.

    Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o fechamento das fábricas é resultado de “um governo sem diálogo, sem perspectiva, uma desorganização total”. Para o senador Paulo Rocha (PT-PA), a demissão de trabalhadores da Ford é exemplo da “política de Paulo Guedes e Bolsonaro a todo vapor”.

    A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) disse que o fechamento das fábricas da Ford não pode ser encarado como uma “notícia normal”. “Em dezembro, foi a Mercedes. O mercado tem suas regras, mas certamente os fatos demonstram que faltam ao governo federal políticas industriais e de emprego competentes. Lamentável”, escreveu.

    Para o senador Fabiano Contarato (Rede-ES), a decisão da companhia norte-americana é “mais um ‘legado’ do governo Bolsonaro”. “O encerramento do parque industrial da Ford, após mais de um século de operação, ceifando 5 mil empregos diretos. O Brasil, sem liderança, afugenta investidores e entra na espiral de desemprego e desindustrialização”, afirmou.

    O senador Otto Alencar (PSD-BA) criticou a decisão da Ford. Ele lembrou que, para operar na Bahia, a empresa “teve doação de terreno, isenções fiscais federais e estaduais, equalização das taxas de juros e empréstimos de longo prazo”. “A Ford pratica capitalismo selvagem. Não merece respeito”, escreveu.

    O senador Jean Paul Prates (PT-RN) classificou a saída da Ford como “um retrocesso”. “Mais um recibo passado pelo desastroso governo Bolsonaro à economia e ao povo brasileiro!”, afirmou. Prates compartilhou em suas redes sociais uma publicação do governador da Bahia, Rui Costa (PT), que também criticou a política econômica do presidente Jair Bolsonaro. “O encerramento da Ford no Brasil é consequência falta de confiança em nosso país, fruto da inoperância e politicagem do governo federal. Seguimos perdendo negócios, pois não existe segurança institucional. Vamos trabalhar para atrair investidores e lutar por esses empregos”, afirmou Costa.

    Quem também lamentou a saída da companhia norte-americana foi o presidente Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. “O fechamento da Ford é uma demonstração da falta de credibilidade do governo brasileiro, de regras claras, de segurança jurídica e de um sistema tributário racional. O sistema que temos se tornou um manicômio nos últimos anos, que tem impacto direto na produtividade das empresas”, escreveu.

    Em resposta a Rodrigo Maia, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) compartilhou uma publicação do ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten. “A Ford mundial fechou fábricas no mundo porque vai focar sua produção em SUVs e picapes, mais rentáveis. Não tem nada a ver com a situação política, econômica e jurídica do Brasil. Quem falar o contrário mente e quer holofotes”, escreveu Wajngarten.

    Demissões no Banco do Brasil

    Outro tema que mobilizou os senadores nas redes sociais foi o plano de demissão voluntária anunciado na segunda-feira pelo Banco do Brasil. A instituição espera o desligamento de 5 mil funcionários e o fechamento de 361 unidades. “São 361 agências fechadas pelo Banco do Brasil. Muitas cidades do interior vivem de uma agência assim. É claramente o desmonte do banco para que seja vendido. Onde esse governo vai parar?”, questionou no senador Humberto Costa.

    O senador Jean Paulo Prates classificou a decisão do banco como “mais um desmonte de empresas estatais importantes para a economia do nosso Brasil”. “A contribuição do governo Bolsonaro para a crise é forçar ainda mais a redução e a venda das atividades da Petrobras, do Banco do Brasil, da Eletrobras, dos Correios entre outros grandes conglomerados autossuficientes e lucrativos, jogando ainda mais gente na rua”, criticou.

    Para o senador Paulo Rocha, é preciso “resistir à privatização”. “O Banco do Brasil é uma das empresas públicas mais lucrativas do país. Não vamos deixar este governo genocida privatizar um banco com 212 anos de contribuição para economia do povo brasileiro”, afirmou.

    Agência Senado